Morte do capitão Chandler: Casa Branca espera perdão da Sra Rousseff
Do Observatório de Inteligência
Por Orion Alencastro
12 de outubro de 2011
O
empenho do governo tupiniquim pela criação da Comissão da Verdade abre
uma esperança para a Casa Branca e o Departamento de Estado receber a
visita da Sra. Rousseff com o pedido de desculpas ao presidente Barack
Obama pelo sequestro do embaixador americano Charles Albright e
assassinato do capitão Charles Chandler, em 12 de outubro de 1968. O seu
antecessor, Mr. Da Silva, com sua habitual "magnanimidade", pediu
desculpas aos africanos pelo escravagismo que os negros sofreram no
Brasil.
A
Comissão da Verdade terá como relator o "insuspeito" senador Aluisio
Nunes Ferreira Filho, veterano terrorista da Aliança de Libertação
Nacional que, também, se envolveu nas operações do sequestro do
embaixador e fuzilamento do capitão Chandler, entre outros crimes. Hoje,
desfrutando dos louros da anistia, com saudades das tardes em Paris.
Casa Branca com as portas abertas para receber o perdão ao governo dos EUA e à familia do capitão Chandler
A
ex-guerrilheira da Vanguarda Popular Revolucionária não se olvidaria do
bárbaro ato perpetrado pelo seu time de terroristas. Charles Rodney
Chandler, capitão herói da guerra no Vietnã, encontrava-se no Brasil
para um curso na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo.
Um "Tribunal Revolucionário", integrado por dirigentes da VPR, formado
por Onofre Pinto, João Carlos Kfouri Quartim de Morais e Ladislas
Dowbor, condenou o jovem oficial do exército dos Estados Unidos à morte,
simplesmente por considerá-lo um agente da CIA.
Dulce
de Souza Maia, conhecida pela alcunha de Judite, encarregou-se do
levantamento do cotidiano do jovem oficial da US Army. No dia 12 de
outubro de 1968, há exatos 43 anos, quando o capitão Chandler retirava
seu automóvel da garagem para ir ao curso de sociologia, na Rua General
Jardim, foi friamente assassinado com 14 tiros de metralhadora e vários
tiros de revólver, na frente da sua esposa Joan e seus 3 filhos.
O
grupo de execução era constituído pelos terroristas Pedro Lobo Oliveira
(Getúlio), Diógenes José de Carvalho Oliveira (Luis, Leonardo, Pedro) e
Marco Antônio Bráz de Carvalho (Marquito). Todos passam muito bem,
obrigado. Diógenes ingressou no PT do Rio Grande do Sul e foi presidente
do Clube de Seguros da Cidadania de Porto Alegre, entidade que se
encarregou de angariar fundos para o PT. Quartim de Morais consagrou-se
professor da UNICAMP e Ladislas na PUC de São Paulo, com as bençãos e
bolsas de indenização da anistia.
Um esperado gesto que dará dignidade às relações Brasil-EUA, agora com o perdão pelo frio assassinato do capitão Chandler
No
marco do Estado Democrático de Direito, a sra. Hillary Clinton nutre
esperanças de que o amigo brasileiro, ministro Antonio de Aguiar
Patriota, Chefe do Itamaraty ex-embaixador em Washington, a qualquer
tempo viabilize o encontro da Sra. Rousseff com o colega presidente
Barack Obama na Casa Branca para reparar o odiendo crime praticado pela
sua facção que traumatizou uma família, repercutiu contra a imagem e o
conceito da pacífica nação brasileira e chocou o presidente Lindon
Johnson.
Duvide-se
da concretização de tal possibilidade pelo fel que perdura nos corações
daqueles que mancharam suas consciências na mentira de combater uma
contra-revolução de defesa do povo democrático para impor com armas uma
ditadura comunista animada com o trampolim de Cuba e na órbita da falida
URSS.
Hoje,
todos desfrutam do endinheiramento e do conforto do capitalismo, muitos
aparelhando o Estado e uns tantos aplaudindo a futura "Comissão da
Inverdade" que não contará as manchas da história dos que tingiram suas
mãos com sangue de brasileiros pela insanidade ideológica a serviço do
Movimento Comunista Internacional. (OI/Brasil acima de tudo).
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