domingo, 7 de agosto de 2011

Diga não a divisão

DIVISÃO DO PARÁ
Recebi  via e-amil da minha amiga a professora Ana Cristina Pacha e posto para sua reflexão. O bserve eosargumentos abaixo e  DIGA NÃO PARA A DIVISÃO DO PARÁ.  

1 – QUEM PAGA A CONTA. Diversos estudos demonstram a inviabilidade da relação tributos/despesas destes novos estados, ou seja, os estados já  nasceriam falidos, e a União teria que complementar esta diferença, ou seja, todos os brasileiros iriam bancar esta despesa.

2 – ESTRUTURA: um novo estado demanda grandes investimentos em  estrutura governamental, então seriam criados um governo estadual, uma  assembléia legislativa, um TJE, um MPE, um TCE, um TCM, cargos  comissionados, etc. E o dinheiro para educação, saúde e segurança  pública para essas populações? Não iria sobrar!

3 – POPULAÇÃO X TERRITÓRIOS: Há um equívoco quando dizem que o estado  é muito grande por isso tem que dividir. Estes novos estados teriam  uma população muito rarefeita, sendo que os dois teriam uma população menor do que o município de Belém, excluindo região metropolitana (Ananindeua, Marituba e Benevides, santa Isabel e Santa Bárbara). será razoável um gasto tão grande para, em tese, beneficiar uma população bem pequena? Ressalte-se que criação de estados por si só, não gera  riqueza, apenas para alguns. Vejam a região Nordeste (MA, PI, CE, RN,  PB, PE, SE, AL,BA) é a região mais pobre do Brasil, enquanto que a região sul (RS, SC, PR) é a mais desenvolvida social e economicamente.

4 – FALÊNCIA DO ESTADO DO PARÁ. Mal ou bem o estado do Pará, possui uma estrutura governamental para atender todo o estado. Com a divisão  os servidores públicos estaduais teriam o direito de optar em ficar ou  voltar para o estado do Pará, além do pagamento dos servidores  aposentados e pensionistas. Como o Pará iria bancar estes servidores, se ocorrer diminuição de receita? Os investimentos que o governo do  Pará efetuou nestas regiões, Como o Pará iria quitar estes débitos? se estes estados nascem livres de dívidas! como o Pará se sustentará com diminuição de receita, mas a continuidade de maior parte das despesas,  já que ficará com a miaor parte da população?

5 – RIQUEZAS NATURAIS: Quando o capitão-mor FRANCISCO CALDEIRA DE CASTELO BRANCO no ano de 1616 fundou o povoado de Santa Maria de Belém do Grão-Pará, estas riquezas naturais (Serra dos Carajás), Rio Tocantins (Tucurui) Rio Xingu (Belo Monte), Rio Tapajós (Alter do Chão) entre outras já pertenciam a Provincia de Grão-Pará e Maranhão. Assim, não se sustenta o argumento daqueles que chegaram no Pará, durante a colonização da Amazônia, de que essas riquesas seriam suas e que Belém se apropria delas, sem dar retorno para essas regiões.

6 – AUSÊNCIA DE PARAENSES NO SUL DO PARÁ – Um dos argumentos dos  separatistas é de que na região de Carajás não teria paraenses. Esta  informação é equivocada. O último censo do IBGE listou a origem dos  habitantes do Sul do Pará. O maior contingente populacional são de nascidos no estado do Pará (40%), em 2º lugar, Maranhense (20%), 3º Tocantinenses, 4º goiano etc. A grande confusão dos separatistas é afirmar de que existem poucos paraenses no Sul, na verdade, existem  poucos belenenses nestes lugares, a maioria ocupantes de cargos  públicos. Em uma reunião na cidade de Redenção na época, quando eu respondia lá, foi levantada esta situação, de que existem poucos  paraenses no Sul do Pará. Tinha um mineiro, um paulista e um goiano e  eu questionei quais deles eram oriundos de suas capitais de seus respectivos estados. Nenhum!!!!!!!! Era de capital de estado, e sim do interior!!!!, apenas eu era oriundo de Belém.

7 – DIFERENÇA CULTURAL – UM dos argumentos é de que existem diferenças culturais entre o sul do Pará e o resto do Pará. Outra informação equivocada, somente de Xinguara pra baixo e pro lado direito com destino até Saõ Félix do Xingu, que a cultura é diferente, pois Marabá, Parauapebas, Tucurui a cultura paraense é dominante ou muito relevante, além do quê este fato por si só não justifica a criação de um estado.

8 - INTERESSE PESSOAL X INTERESSE COLETIVO – um dos aspectos que se observa, é que algumas autoridades destas áreas efetua um raciocínio dentro de uma perspectiva individual (o que eu ganho com a separação?)  do que propriamente o interesse coletivo. Em uma audiência eleitoral na  comarca de Curionópolis, os advogados de Parauapebas e Marabá estavam comentando acerca da distribuição dos Cargos no futuro estado do Carajás. Lá foi dito que o atual prefeito de Parauapebas, Darci seria conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Governador seria Asdrúbal ou Giovani, sendo uma vaga de senador seria para um deles. O prefeito  de Curionópolis Chamonzinho seria dep. Federal. Em Marabá, alguns juízes estão eufóricos com a possibilidade de virem a ser desembargadores, inclusive uma já se intitula futura presidente do TJE/Carajás ou desembargadora. Alguns advogados já estão fazendo  campanha pela separação para entrarem pelo quinto constitucional como  desembargadores ou entrar como Juiz do TRE/Carajás. Questiono onde está o interesse público tão almejado?

9 – PLEBISCITO – A legislação é clara sobre quem seriam os eleitores do plebiscito. A população diretamente interessada (art. 18, §3º da
Constituição Federal) A legislação ordinária já regulamentou o tema.  Art. 7º da lei nº 9709/98. In verbis:
                            
                               “Art. 7o Nas consultas plebiscitárias previstas nos arts. 4o e 5o
                                entende-se por população diretamente interessada tanto a do território
                                que se pretende desmembrar, quanto a do que sofrerá desmembramento;
                                em caso de fusão ou anexação, tanto a população da área que se quer anexar
                                quanto a da que receberá o acréscimo; e a vontade popular se
                                aferirá pelo percentual que se manifestar em relação ao total da
                                população consultada."

Bom creio que não há dúvidas acerca do tema.  Após a publicação do decreto legislativo do plebiscito de Carajás, a  Assembléia Legislativa do Estado de Goiás, ajuizou ação perante o STF  requerendo liminarmente que apenas os moradores da região sul e sudeste do Pará a ser cindida (Carajás) seja ouvida no plebiscito,  excluindo o oeste do Pará, Região Metropolitana de Belém, região da Transamazônica, região Nordeste e ilha do Marajó. O Relator é o  Ministro Dias Tófoli, e o Estado do Pará, foi citado e já apresentou  Memoriais e argüindo a ilegitimidade ad causam, e no mérito, que todos  os paraense possam opinar.  Com que ética se espera destes cidadãos que estão a frente desses  movimentos separatistas? Que dizer então que como paraense nato, não  posso opinar sobre os rumos do meu estado?

10 – PLANEJAMENTO DO DESENVOLVIMENTO – Entendo a relevância deste debate, pois as mazelas que existem no interior do estado devem ser enfrentadas para se propiciar maior cidadania e dignidade a estas populações. A mera divisão territorial não é o remédio adequado para sanar subdesenvolvimento. O Jornal “FANTÁSTICO” apresentou matéria especial acerca do lugar mais violento do Brasil, com índices de taxas de homicídio superior a regiões que estão em guerra, perdendo apenas para Honduras. É a região do Entorno do DF (estado de Goiás) onde a pobreza é alarmante, os médicos pediram transferência ou exoneração,  postos de saúde fechados e a PM de Goiás tem medo de trabalhar lá. Fica apenas 40 quilômetros do Palácio do Planalto (Casa da Dilma),  distância equivalente entre Belém e Santa Isabel. E 60 quilômetros de  Goiânia, distância equivalente entre Belém e Castanhal.
Constatem que no centro político do Brasil existe esta região carente de políticas públicas, o que rechaça os argumentos dos separatistas,  de que a pobreza do interior do Pará seja decorrente da distância de capital Belém.  No meu entendimento, o que falta é melhorar a gestão da administração pública, devendo atuar com mais agilidade e competência, combater a  corrupção e os vícios dos serviços públicos, e aumentar os  investimentos na Educação, Saúde e Segurança Pública, com maior  capacitação dos profissionais da área e melhorias salariais e das condições de trabalho. Creio que atuando desta forma, existem chances concretas de resgate da dignidade dessa população do interior e de todo o Estado do Pará.

Gurupá, 11 de junho de 2011.



LUIZ GUSTAVO DA LUZ QUADROS
PROMOTOR DE JUSTIÇA TITULAR DE GURUPÁ

ANTONIO ERNANDES MARQUES DA COSTA
Coordenador da ONG/GRUPAJUS
Coord. Adjunto do Comite Metropolitano de Combate a TB/PA - FUNDO GLOBAL
Representante Norte na CNAIDS - MS/DEPARTAMENTO -DST/AIDS/HEPATITES VIRAIS
Representate Norte no MCP - Mecanismo de Coordenação de País
 
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SUA OPINÃO É IMPORTANTE!!!!

EXÉRCITO BRASILEIROTrincheira a ser neutralizada.

por Carlos Alberto Pinto Silva, sexta, 5 de agosto de 2011 às 15:44
Nosso maior ativo, é a nossa marca: “Exército Brasileiro”.
Nós somos o “EB” – Essa é nossa marca, nossa imagem. Todos nós soldados somos responsáveis por fazer tudo acontecer. Quem fala com a sociedade e com o Exército é a “Nossa Imagem”.
Todos nós soldados “Somos Partes Disto”.

Temos vivenciado o desencadeamento de forte ofensiva contra o Exército Brasileiro, seja  pela exploração sensacionalista de fatos ocorridos que repercutiram, e ainda repercutem, de maneira contrária aos interesses da Força, seja pela  divulgação periódica e repetitiva de notícias requentadas.
As Forças Armadas, não deve ser esquecido, constituem uma importante “trincheira” da democracia a ser neutralizada e as “ideias-força” e os “temas explorados” para atingi-las, apoiados nas indicações de Gramsci (Enfraquecimento, esvaziamento, isolamento da sociedade, comprometimento ético, constrangimento e etc.) têm presença constante nos meios de comunicação de massa.
“Os órgãos da mídia ‘orgânica’, aqueles que operam pela causa, conforme aborda o Gen Avellar Coutinho, no livro “A Revolução Gramicista  no Ocidente,   mantêm uma pauta permanente abrangendo os temas a serem explorados. Quando os acontecimentos não trazem por si só os escândalos, a corrupção, as denúncias e os fatos e acidentes propícios à utilização, os assuntos são trazidos a público periodicamente por meio de artifícios jornalísticos, mantendo a ‘orquestração`. Não raro, estes artifícios se valem da meia-verdade, da verdade manipulada, da ´armação`, quando não da inverdade.”
Como dissemos, o Exército vem sendo alvo de sistemáticos ataques. Para o bem da Nação, a Instituição tem que demonstrar uma posição forte. Vale destacar, para que não paire qualquer dúvida, que aqui nos referimos à necessária firmeza institucional plenamente inserida nos limites constitucionais.
Preservar a imagem do Exército, portanto, é fundamental, posto que ela possui valor estratégico imbatível, para tanto, cada um de seus integrantes deve ter conduta moral irrepreensível e qualquer desvio deve ser, nos rigores do arcabouço jurídico militar e da lei civil, prontamente enquadrado e receber a repulsa de toda a classe. Soldados constituem-se a reserva ética do país, não podendo, por conseguinte, ter sua reputação vilipendiada. Como derradeiro recurso do Estado não podem, de forma alguma, deixar de dispor da confiança irrestrita da sociedade.
Um Exército que se identifica com a população, que participa desde tempos imemoriais da vida nacional e que se dedica diuturnamente à defesa da Pátria precisa e deve manter uma postura de protagonista na vida nacional, obviamente respeitando os preceitos constitucionais que definem a sua destinação. Nossa Instituição goza de elevado prestígio no seio da sociedade brasileira, mas precisa incutir na mente do nosso povo que não é somente importante, mas verdadeiramente essencial para a sobrevivência da Nação.
O ambiente ativo no Exército Brasileiro será incrementado na justa medida do espírito de ação, de impulsão, de seus integrantes. Não estou falando de atributos e sim de atitude! Para um exército imbuído desse espírito não existem obstáculos intransponíveis, na paz ou na guerra, mas desafios a serem superados, com entusiasmo e desprendimento.
Somente continuando a manter a postura firme que o tem caracterizado ao longo de sua história, que se confunde com a história da própria Nação a que serve, o Exército estará reforçando essa importante “trincheira” contra estratégias que visam ao seu enfraquecimento como instituição permanente e essencial à sobrevivência da Pátria.
Um Exército para preservar sua imagem precisa de ação, de atitude e isso depende de seus integrantes.

General de Exército na reserva - CARLOS ALBERTO PINTO SILVA - ex-comandante de Operações Terrestres (COTer), do Comando Militar do Sul, e do Comando Militar do Oeste.





PAULO BASTOS COMENTA
Muito interessante os comentários do General Pinto Silva, que reproduzem com exatidão o pensamento da Força Terrestre, tanto na ativa quanto na reserva.
Lembro que o então Ten. Cel. Pinto Silva foi Comandante do 2º. BIS ( Belém-Pa) nos idos de 1988, com quem tive a honra e o privilegio de ser seu comandado como Comandante da 3 Cia de Selva, por breve tempo, porém já naquela época podia-se ver as suas qualidades de chefe militar e antever seu sucesso como futuro  general de nosso exercito.

O Megalonanico na Defesa: militares reagem entre o escárnio e o desconsolo. A escolha é de Lula PDF Imprimir E-mail
05 de agosto de 2011

Qual será a política de Defesa do homem que alinhou o Brasil com Hugo Chávez, Daniel Ortega, Manuel Zelaya, os irmãos Castro, Rafael Correa, Evo Morales e, de um modo um tanto oblíquo, com as Farc? Amorim foi um dos protagonistas do esforço para condenar a Colômbia na OEA quando o país destruiu um acampamento do terrorista Raúl Reys no Equador. Quando armas venezuelanas foram encontradas com os narcoterroristas colombianos — o que o próprio Chávez admitiu — , o nosso então chanceler teve o topete de pôr a informação em dúvida. Também submeteu o Brasil a um vexame planetário como arquiteto do tal “acordo” com o Irã.
Por Reinaldo Azevedo (*)

Conversei ontem à noite com um general do Exército, cujo nome não declinarei por motivos óbvios, sobre a indicação de Celso Amorim para o Ministério da Defesa. Suas palavras são uma boa síntese de como os militares receberam a decisão: “Só não vou dizer que se trata de uma provocação, de uma escolha maliciosa, porque pode ser algo ainda pior do que isso: tenho para mim que a presidente Dilma Rousseff não tem noção do que está fazendo nessa área”. Lancei uma pequena provocação: “Chegou-se a falar no deputado Aldo Rebelo, que é do PC do B, o partido que fez a guerrilha do Araguaia. Seria preferível a Amorim?” O general não hesitou: “Seria! Parece-me que o deputado Aldo tem tido um comportamento muito correto na Câmara e tem se tornado notável por defender os interesses nacionais contra certo globalismo que não dá a mínima para o país porque obedece a comandos que não têm pátria”.
A sensação geral é esta: “Dilma exagerou na dose”. Nelson Jobim gozava da confiança dos militares, que viam nele um ministro realmente empenhado na capacitação e na profissionalização das Forças Armadas. Mais: avaliavam que ele se movia com certa independência em relação ao jogo político-partidário mais raso, preservando a área militar de politizações inoportunas. Dada a trajetória de Amorim no Ministério das Relações Exteriores, temem a ideologização dos temas ligados à Defesa. Entre os militares, o novo ministro é visto como um esquerdista arrogante, incompetente e meio doidivanas.
O meu interlocutor não perdoa: “Enquanto se travava por aqui uma batalha insana para rever a Lei da Anistia, estimulada por ministros, o Itamaraty se perfilava com ditadores e protoditadores da América Latina, da África e do Oriente Médio, o que manchou a reputação do Brasil. E o pior é que fez tudo isso para supostamente pôr o nosso país num patamar superior na ordem mundial. Foi um fiasco. Colhemos o resultado contrário. Passaram a nos ver como um povo que faz pouco caso dos direitos humanos.” O general não tem dúvida de que a escolha não é de Dilma, mas de Lula, e lembra: “O curioso é que ele está impondo a ela um nome que ele próprio não indicaria; não para a Defesa ao menos”.
Os militares emitirão algum sinal de protesto? Não! Profissionais, fiéis à hierarquia, vão se subordinar ao chefe, mas certos de que a escolha tem um potencial desastroso.
AcinteQual será a política de Defesa do homem que alinhou o Brasil com Hugo Chávez, Daniel Ortega, Manuel Zelaya, os irmãos Castro, Rafael Correa, Evo Morales e, de um modo um tanto oblíquo, com as Farc? Amorim foi um dos protagonistas do esforço para condenar a Colômbia na OEA quando o país destruiu um acampamento do terrorista Raúl Reys no Equador. Quando armas venezuelanas foram encontradas com os narcoterroristas colombianos — o que o próprio Chávez admitiu — , o nosso então chanceler teve o topete de pôr a informação em dúvida. Também submeteu o Brasil a um vexame planetário como arquiteto do tal “acordo” com o Irã.
À frente do Itamaraty (republico a informação no post abaixo), Amorim perdeu rigorosamente todas as batalhas em que se meteu. O Brasil é hoje visto, internacionalmente, como um país que dá de ombros para os direitos humanos. No auge da indigência intelectual e política, este senhor redigiu, em julho de 2010, uma carta, entregue aos países-membros da ONU, defendendo que o organismo evitasse condenar os países por violação dos direitos humanos. Segundo este gigante da diplomacia, a condenação é contraproducente. Deve-se buscar sempre o diálogo. No documento, sustenta o Itamaraty:
“Hoje, o Conselho de Direitos Humanos da ONU vai diretamente para um contencioso (…). Elas [as condenações] servem aos interesses daqueles que estão fechados ao diálogo, já que lhes dá uma espécie de argumento de que há seletividade e politização”.
Essa é a razão por que o país se alinhou com aqueles que defendem uma reação branda aos assassinatos promovidos na Síria por Bashar Al Assad. Mas Amorim tem suas preferências. Se jamais censurou ditaduras facinorosas, não perdeu uma chance de condenar a democracia israelense. Como não tem senso de proporção nem de ridículo, levou o Brasil a defender a inclusão dos terroristas do Hamas numa negociação de paz, mas jamais abriu diálogo com a oposição democrática iraniana, por exemplo. O Brasil nunca disse uma vírgula sobre a cooperação militar da Venezuela com a Rússia e com o Irã, mas tentou impedir a ampliação da presença de americanos em bases na Colômbia para combater o narcotráfico porque julgava uma interferência indevida dos EUA na América do Sul.
Não sei não…Como vai se comportar, à frente da Defesa, um petista que exercita uma retórica a um só tempo provinciana e megalômana — vale dizer: megalonanica —, que vislumbra um Brasil potência, pronto a arrostar com os gigantes, mas endossa as expressões políticas mais primitivas e antidemocráticas do mundo, muito especialmente as da América Latina, ancorado num antiamericanismo bocó?
Quando alguém é indicado para o ministério, cumpre anaisar a sua obra. Abaixo, segue uma síntese dos serviços prestados por Celso Amorim no Itamaraty. Vocês conhecem a lista, mas preciso, uma vez mais, colar a obra ao homem.NOME PARA A OMCAmorim tentou emplacar Luís Felipe de Seixas Corrêa na Organização Mundial do Comércio em 2005. Perdeu. Sabem qual foi o único país latino-americano que votou no Brasil? O Panamá!!! Culpa do Itamaraty, não de Seixas Corrêa.
OMC DE NOVOO Brasil indicou Ellen Gracie em 2009. Perdeu de novo. Culpa do Itamaraty, não de Gracie.
NOME PARA O BIDTambém em 2005, o Brasil tentou João Sayad na presidência do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Deu errado outra vez. Dos nove membros, só quatro votaram no Brasil - do Mercosul, apenas um: a Argentina. Culpa do Itamaraty, não de Sayad.
ONUO Brasil tenta, como obsessão, a ampliação (e uma vaga permanente) do Conselho de Segurança da ONU. Quem não quer? Parte da resistência ativa à pretensão está justamente no continente: México, Argentina e, por motivos óbvios e justificados, a Colômbia.
CHINAO Brasil concedeu à China o status de “economia de mercado”, o que é uma piada, em troca de um possível apoio daquele país à ampliação do número de vagas permanentes no Conselho de Segurança da ONU. A China topou, levou o que queria e passou a lutar… contra a ampliação do conselho. Chineses fazem negócos há uns cinco mil anos, os petistas, há apenas 30…
DITADURAS ÁRABESSob o reinado dos trapalhões do Itamaraty, Lula fez um périplo pelas ditaduras árabes do Oriente Médio.
CÚPULA DE ANÕESEm maio de 2005, no extremo da ridicularia, o Brasil realizou a cúpula América do Sul-Países Árabes. Era Lula estreando como rival de George W. Bush, se é que vocês me entendem. Falando a um bando de ditadores, alguns deles financiadores do terrorismo, o Apedeuta celebrou o exercício de democracia e de tolerância… No Irã, agora, ele tentou ser rival de Barack Obama…
ISRAEL E SUDÃOA política externa brasileira tem sido de um ridículo sem fim. Em 2006, o país votou contra Israel no Conselho de Direitos Humanos da ONU, mas, no ano anterior, negara-se a condenar o governo do Sudão por proteger uma milícia genocida, que praticou os massacres de Darfur - mais de 300 mil mortos! Por que o Brasil quer tanto uma vaga no Conselho de Segurança da ONU? Que senso tão atilado de justiça exibe para fazer tal pleito?
FARCO Brasil, na prática, declara a sua neutralidade na luta entre o governo constitucional da Colômbia e os terroristas da Farc. Já escrevi muito a respeito.
RODADA DOHAO Itamaraty fez o Brasil apostar tudo na Rodada Doha, que foi para o vinagre. Quando viu tudo desmoronar, Amorim não teve dúvida: atacou os Estados Unidos.
UNESCOAmorim apoiou para o comando da Unesco o egípcio anti-semita e potencial queimador de livros Farouk Hosni. Ganhou a búlgara Irina Bukova. Para endossar o nome de Hosni, Amorim desprezou o brasileiro Márcio Barbosa, que contaria com o apoio tranqüilo dos Estados unidos e dos países europeus. Chutou um brasileiro, apoiou um egípcio, e venceu uma búlgara.
HONDURASO Brasil apoiou o golpista Manuel Zelaya e incentivou, na prática, uma tentativa de guerra civil no país. Perdeu! Honduras realizou eleições limpas e democráticas. Lula não reconhece o governo.
AMÉRICA DO SULPaíses sul-americanos pintam e bordam com o Brasil. Evo Morales, o índio de araque, nos tomou a Petrobras, incentivado por Hugo Chávez, que o Brasil trata como uma democrata irretocável. Como paga, promove a entrada do Beiçola de Caracas no Mercosul. A Argentina impõe barreiras comerciais à vontade. E o Brasil compreende. O Paraguai decidiu rasgar o contrato de Itaipu. E o Equador já chegou a seqüestrar brasileiros. Mas somos muito compreensivos. Atitudes hostis, na América Latina, até agora, só com a democracia colombiana. Chamam a isso “pragmatismo”.
CUBA, PRESOS E BANDIDOSLula visitou Cuba, de novo, no meio da crise provocada pela morte do dissidente Orlando Zapata. Comparou os presos políticos que fazem greve de fome a bandidos comuns do Brasil. Era a política externa de Amorim em ação.
IRÃ, PROTESTOS E FUTEBOLAntes do apoio explícito ao programa nuclear e do vexame com o tal “acordo”, Lula já havia demonstrado suas simpatias por Ahmadinjead e comparado os protestos das oposições contra as fraudes eleitorais à reclamação de uma torcida cujo time perde um jogo. Amorim foi o homem a promover essa parceria…



(*) Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/o-megalonanico-na-defesa-militares-reagem-entre-o-escarnio-e-o-desconsolo-a-escolha-e-de-lula/
quarta-feira, 20 de abril de 2011 | 12:05

Nióbio, o metal que só o Brasil fornece ao mundo. Uma riqueza que o povo brasileiro desconhece, e tudo fazem para que isso continue assim.

Recebemos  do comentarista Mário Assis Causanilhas este artigo sobre o nióbio, sem a menção do órgão de comunicação, site ou blog de onde foi extraído. Por sua importância, decidimos postá-lo aqui na Tribuna da Imprensa, para conhecimento de nossos comentaristas e leitores. (Carlos Newton, editor do blog)
Júlio Ferreira
A cada vez mais no dia-a-dia, o tema é abordado em reportagens nas mídias escrita e televisiva, chegando a já ser alarmante. Como é possível que metade da produção brasileira de nióbio seja subfaturada “oficialmente” e enviada ao exterior, configurando assim o crime de descaminho, com todas as investigações apontando de longa data, para o gabinete presidencial?
Como é possível o fato do Brasil ser o único fornecedor mundial de nióbio (98% das jazidas desse metal estão aqui), sem o qual não se fabricam turbinas, naves espaciais, aviões, mísseis, centrais elétricas e super aços; e seu preço para a venda, além de muito baixo, seja fixado pela Inglaterra, que não tem nióbio algum?
EUA, Europa e Japão são 100% dependentes do nióbio brasileiro. Como é possível em não havendo outro fornecedor, que nos sejam atribuídos apenas 55% dessa produção, e os 45% restantes saíndo extra-oficialmente, não sendo assim computados.
Estamos perdendo cerca de14 bilhões de dólares anuais, e vendendo o nosso nióbio na mesma proporção como se a Opep vendesse a 1 dólar o barril de petróleo. Mas petróleo existe em outras fontes, e o nióbio só no Brasil; podendo ser uma outra moeda nossa. Não é uma descalabro alarmante?
O publicitário Marcos Valério, na CPI dos Correios, revelou na TV para todo o Brasil, dizendo: “O dinheiro do mensalão não é nada, o grosso do dinheiro vem do contrabando do nióbio”. E ainda: “O ministro José Dirceu estava negociando com bancos, uma mina de nióbio na Amazônia”.
Ninguém teve coragem de investigar… Ou estarão todos ganhando com isso? Soma-se a esse fato o que foi publicado na Folha de S. Paulo em 2002: “Lula ficou hospedado na casa do dono da CMN (produtora de nióbio) em Araxá-MG, cuja ONG financiou o programa Fome Zero”.
As maiores jazidas mundiais de nióbio estão em Roraima e Amazonas (São Gabriel da Cachoeira e Raposa – Serra do Sol), sendo esse o real motivo da demarcação contínua da reserva, sem a presença do povo brasileiro não-índio para a total liberdade das ONGs internacionais e mineradoras estrangeiras.
Há fortes indícios que a própria Funai esteja envolvida no contrabando do nióbio, usando índios para envio do minério à Guiana Inglesa, e dali aos EUA e Europa. A maior reserva de nióbio do mundo, a do Morro dos Seis Lagos, em São Gabriel da Cachoeira (AM), é conhecida desde os anos 80, mas o governo federal nunca a explorou oficialmente, deixando assim o contrabando fluir livremente, num acordo entre a presidência da República e os países consumidores, oficializando assim o roubo de divisas do Brasil.
Todos viram recentemente Lula em foto oficial, assentado em destaque, ao lado da rainha da Inglaterra. Nação que é a mais beneficiada com a demarcação em Roraima, e a maior intermediária na venda do nióbio brasileiro ao mundo todo. Pelo visto, sua alteza real Elizabeth II demonstra total gratidão para com nossos “traíras” a serviço da Coroa Britânica. Mas, no andar dessa carruagem, esse escândalo está por pouco para estourar, afinal, o segredo sobre o nióbio como moeda de troca, não está resistindo às pressões da mídia esclarecida e patriótica.

postado no site ;
http://www.tribunadaimprensa.com.br/?p=17578

Militares veem em Amorim a ''pior'' opção

Para generais, decepção só é comparável à escolha de Viegas no início do governo Lula

05 de agosto de 2011 | 0h 00


Tânia Monteiro / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo

A escolha do ex-chanceler Celso Amorim para substituir Nelson Jobim no Ministério da Defesa desagradou a almirantes, generais e brigadeiros e foi considerada "a pior surpresa" dos últimos tempos pelos militares, só comparável à escolha de José Viegas Filho, também diplomata, no início do governo Luiz Inácio Lula da Silva, para o mesmo cargo.
No caso de Celso Amorim, de acordo com oficiais-generais da ativa ouvidos pelo Estado - e que não podem se identificar para não quebrar o regulamento disciplinar - a situação é ainda mais delicada. Todos eles conhecem as posições assumidas pelo ex-chanceler em sua passagem pelo Itamaraty, quando, segundo avaliam, ele "contrariou princípios e valores" dos militares.
Apesar de toda contrariedade, os militares, disciplinados, não pensam em tomar qualquer atitude contra o novo ministro da Defesa. Não há o que fazer, além de bater continência para o sucessor de Nelson Jobim. Para os militares, a escolha de Amorim tem "o dedo de Lula", dizem.
Dilma Rousseff é a presidente da República e cabe a ela escolher o novo ministro da Defesa e, aos militares, acatar a decisão. "É quase como nomear o flamenguista Márcio Braga para o cargo de presidente do Fluminense ou do Vasco, ou vascaíno Roberto Dinamite como presidente do Flamengo", comentou um militar, recorrendo a uma imagem futebolística e resumindo o sentimento de "desgosto" da categoria. "O governo está apostando na crise", observou outro oficial-general, explicando que Jobim conquistou autoridade mas ninguém sabe como será a reação da tropa caso haja algum problema que obrigue Amorim a fazer valer sua autoridade.
O maior desafio para os militares é que, durante todo o governo Lula, Celso Amorim usou a ideologia para tomar decisões e conduzir a política externa brasileira. Além disso, Amorim priorizou a relação com Fidel Castro, de Cuba, e Hugo Chávez, da Venezuela, além de Mahmmoud Ahmadinejad, do Irã. "Ele colocou o MRE a serviço do partido", salientou outro militar, acrescentando que temem, por exemplo, a forma de condução do programa nuclear brasileiro. Isso porque Amorim sempre defendem , segundo esses oficiais, posições "perigosas" no que se refere aos programas de pesquisa que constam nos planos das Forças Armadas.
Outro oficial salientou ainda que, em vários episódios, Jobim, saiu em defesa dos militares, inclusive contra a posição de Amorim. "E agora, quem nos defenderá?", observou ele, acrescentando que temem até o risco de uma certa politização do processo de promoção dos militares.
Depois de reconhecer que os militares estão subordinados ao poder civil, um oficial-general questionou por que colocá-los abaixo de outra categoria.
Outro militar fez questão de lembrar que, durante os anos em que foi ministro das Relações Exteriores, Amorim nunca contrariou ninguém durante sua gestão e quando sua posição foi colocada em xeque, mudou de opinião. Isso, na área militar é muito ruim.

Continuando, na sequência temos :

Diplomacia ideológica marcou gestão sob Lula

05 de agosto de 2011
João Domingos / BRASÍLIA e Denise Chrispim Marin - O Estado de S.Paulo
CORRESPONDENTE / WASHINGTON
PERFIL
Celso Amorim, novo ministro da Defesa
Patrocinador de uma política externa ideológica com foco em países periféricos e filiado ao PT por inspiração do ex-presidente Lula, Celso Amorim colecionou polêmicas à frente das Relações Exteriores. Já na sua posse, nomeou o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, ideólogo favorável ao viés antiamearicano na política exterior brasileira, como secretário-geral das Relações Exteriores, o segundo cargo da Casa.
No caso mais notório de sua gestão, meteu-se na questão nuclear do Irã, atraindo a censura dos países mais ricos. A insistência dele na negociação do Tratado de Teerã, em 2010, pelo qual o Irã se comprometeria com o Brasil e a Turquia a trocar urânio enriquecido por combustível nuclear, é considerada o maior equívoco de sua gestão no meio diplomático.
O acordo e a forma como deu-se publicidade ao texto arruinaram as relações com os EUA até março passado, quando o presidente americano, Barack Obama, visitou Dilma Rousseff em Brasília.
Ministro dos governos Itamar Franco (1992-94) e Lula (2003-10), o chanceler foi responsável pelo direcionamento da política externa brasileira ao Oriente Médio, à América do Sul, à África e a demais nações emergentes. Alinhavou a cooperação sistemática do Brasil com a África do Sul e a Índia (Ibas) e foi astuto para trabalhar a criação do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China), a partir de um acrônimo do Goldman Sachs para se referir aos emergentes. Também estreitou laços diplomáticos com Cuba, Síria, Líbia e Irã.
Amorim liderou o boicote dos países da Organização dos Estados Americanos (OEA) ao governo de Roberto Michelletti, que assumiu a presidência de Honduras em 2009, depois de um golpe militar que derrubou o presidente eleito Manuel Zelaya. Como resultado das negociações de Amorim, a OEA excluiu Honduras do grupo de países americanos.
Ele foi também importante articulador na formulação de grupos como o G-20, na frente multilateral contra o protecionismo comercial dos EUA e da Europa e na tentativa de reformular a Organização das Nações Unidas. Durante sua gestão, o Brasil enfrentou algumas crises com seus vizinhos, como a Bolívia e o Equador. Em 2006, o presidente boliviano, Evo Morales, anunciou a nacionalização do gás e do petróleo. O exército do vizinho ocupou as empresas estrangeiras, entre elas a Petrobrás, que explorava os dois principais campos de gás. Amorim disse que a nacionalização já era esperada, o que foi criticado no Brasil.
Ao fim do governo Lula, Amorim, nos bastidores, admitia o desejo de continuar ministro no governo Dilma.

PAULO BASTOS COMENTA
A mídia começou a publicar algum que me incomoda muito, é esta história de que “os militares estão com medo de que o Amorim.....  Nós não estamos com medo de nada, estamos sim estarrecidos como os critério que se usam neste pais e nestes últimos 3 governos em particular para se indicar alguém a cargo publico. Alias não há critérios, não se considera o interesse público para o provimento. Parece que tudo é feito a galega....
Aos militares pouco importa se o Ministro da Defesa é civil ou militar, desejamos que seja probo, honesto, voltado para os interesses maiores do Brasil,  capacitado, que conheça o nosso ‘métier’, tenha vivência de nossas particularidades e da caserna.
O cara que tá saindo não era lá estas coisas não: vaidoso, um verdadeiro pavão que gostava de se fantasiar de milico. Este outro que chega dispensa comentários. Nunca dantes as relações internacionais do Brasil estiveram tão na contra mão da história, nunca dantes se viu tantos erros primários na condução da nossa política externa (Batisti que o diga).
O que nos preocupa é a falta de consideração, o desconhecimento, o ressentimento que este governo demonstra para com os militares. A indicação deste cidadão é prova latente de que vem ferro por ai e só esperar e ve............