domingo, 26 de dezembro de 2010

Governo lança CD-ROM com memória da resistência à ditadura militar

Agência Brasil
Oito mil escolas públicas de ensino médio de todo o país irão receber do governo federal um CD-ROM com a história de 394 mortos e desaparecidos durante a ditadura militar (1964-1985). O trabalho, feito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com apoio do Ministério da Educação (MEC) e sob a encomenda da Secretaria de Direitos Humanos (SDH) da Presidência da República, foi apresentado nesta sexta-feira (10) em Brasília.
O CD-ROM foi elaborado
a partir dos arquivos do projeto Direito à Memória e à Verdade da SDH e outros documentos. Além da biografia dos perseguidos políticos, o CD vai permitir aos professores e estudantes conhecer o contexto histórico e cultural do período com acesso à cerca de 4 mil fotografias e ilustrações, 300 vídeos e mais 300 canções que fizeram parte dos protestos e da resistência à ditadura.
“Essa juventude hoje não conhece os anos difíceis que o país passou”, disse o ministro da Educação, Fernando Haddad, no lançamento. Segundo ele, o CD-ROM “será festejado como um instrumento de transformação”. Para Haddad, há um efeito pedagógico e cívico na iniciativa. “Democracia se apropria com a cultura. Não é nata do ser humano”, disse ao enfatizar que os valores democráticos precisam ser ensinados.
O ministro Paulo Vannuchi enfatizou que o CD ROM é uma experiência “absolutamente pioneira” em projetos de memória. “Não lembro de ter ouvido falar em outro país”, disse. SDH e MEC também são parceiros na elaboração das diretrizes curriculares nacionais para direitos humanos.
O CD-ROM deverá virar um site a ser desenvolvido pela UFMG. O trabalho foi coordenado pela professora Heloisa Maria Murgel Starling do departamento de história da UFMG e contou com a participação de 15 estudantes de várias áreas, entre elas, história, direito e comunicação.
Para a professora,
o projeto é uma “batalha ganha” na recuperação da memória da época da ditadura. “Ao abordar a cultura, o CD-ROM traz uma dimensão de esperança e dimensão lúdica. O conhecimento da história se dá não apenas pela fase dura e dramática, mas também pela enorme criatividade que existia no período.”
Comentários de Carlos Mauricio- Recife - PE
COMENTO:  duvido que o tal projeto revele que os "mortos e desaparecidos" lutavam pela transformação do Brasil em uma imensa Cuba, com todos os atrativos que só o comunismo possui. E nem me venham contar que 'o muro de Berlim caiu há mais de 20 anos'.  Vão dizer isso para esses canalhas que ainda sonham implantar o 'centralismo democrático' onde puderem, e que - infelizmente - estão tendo sucesso como "nuncantesneçepaíz".  Certamente, o 'projeto' intensificará na memória de jovens e crianças a desavergonhada mentira de que aqueles "jovens românticos, gentis e sonhadores" nunca roubaram ninguém.  Assaltos e roubos a bancos e estabelecimentos comerciais  nunca existiram, só houve "justas expropriações para financiar a luta popular". Assassinatos também só ocorreram por parte das forças governamentais. Os revolucionários só justiçaram a tiros e bombas aqueles que não concordavam com eles e queriam impedir a libertação do país. A política teimosa e burra de "não querer mexer em feridas", levada a efeito por quem combateu e ganhou a luta pelas armas pela manutenção da democracia brasileira, terminou permitindo que esses patifes consolidassem na memória da população mais jovem as suas mentiras. Hoje, de nada adianta o esforço de alguns em querer mostrar a "verdade sufocada" pela enorme pressão midiática sobre os 'corações e mentes' da população. Há que se concordar com a professora mineira. Ganharam mais uma batalha contra os que só souberam manejar as armas mas foram incompetentes com a caneta!

Futura ministra usa verba irregular em hospedagem



LULA não registrou em cartório, mais uma "conquista" de seus dois mandatos! A esculhambação do conceito de moralidade no trato com recursos públicos! A imprensa divulga e os pilantras caras de pau declaram ter havido erro! É PRECISO CONTROLAR A IMPRENSA!


Futura ministra usa verba irregular em hospedagem. Mesmo com auxílio-moradia, Ideli Salvatti pede reembolso de hotel em Brasília.

Titular da Pesca a partir de janeiro, senadora do PT recebeu duas vezes para cobrir a mesma despesa, o que é ilegal.


MATHEUS LEITÃO
ANDREZA MATAIS
JOSÉ ERNESTO CREDENDIO

DE BRASÍLIA

A futura ministra da Pesca, senadora Ideli Salvatti (PT-SC), gastou mais de R$ 4.000 em verba indenizatória do Senado com pagamento de diárias de um hotel em Brasília enquanto recebia auxílio-moradia, o que é irregular.
O Senado informou que o uso da verba indenizatória para essa finalidade não é permitido, uma vez que os senadores já recebem um benefício para custear despesas com moradia em Brasília no valor de R$ 3.800 mensais. Ou seja, ela recebeu duas vezes pela mesma despesa.

Após ser procurada ontem, Ideli, há oito anos no Senado, disse por meio de nota ter havido um erro da sua assessoria e mandou devolver o dinheiro aos cofres públicos.

A Folha apurou que a petista pediu ainda ao Senado que apague a informação sobre o gasto no site da Casa, onde ficam registradas todas as despesas dos senadores com a verba indenizatória, após o ressarcimento.
A verba, no valor de R$ 15 mil mensais, só pode ser usada para custear despesas com os escritórios dos senadores "exclusivamente no Estado do parlamentar" ou com o pagamento de aluguel de jatinho para uso dentro de seu Estado.

Conforme registro oficial, a senadora pediu e recebeu ressarcimento do Senado para pagar diárias no hotel San Marco em vários dias dos meses de janeiro, novembro e dezembro deste ano.

A Casa informou que só agora, depois de questionado pela reportagem, a petista percebeu ter havido "erro".

A Folha encontrou notas fiscais do hotel que somam R$ 4.606,68. O site do Senado só passou a dar transparência a esses gastos a partir de abril do ano passado.
No mês passado, Ideli apresentou cinco notas com valores variados: R$ 260,70, R$ 747,01, R$ 475,64, R$ 571,89 e 198,99. Elas somam R$ 2.254,23. Neste mês, apresentou três notas. Somadas, elas chegam a R$ 1.607,65. Em janeiro, foi apresentada uma nota de R$ 744,80.

Os senadores podem optar pelo apartamento funcional ou por usar o auxílio moradia para se hospedar em Brasília -neste caso, o auxílio é pago automaticamente mesmo que o congressista tenha casa própria na cidade.
Segundo a assessoria de Ideli, ela optou pelo hotel San Marco, um quatro estrelas em bairro nobre.

A petista liderou no segundo mandato de Lula a tropa de choque do governo no Senado. Ela defendeu colegas da base acusados de irregularidades, entre eles Renan Calheiros (PMDB-AL) e José Sarney (PMDB-AP).
Defendeu ainda a então ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), quando a hoje presidente eleita foi acusada de envolvimento na elaboração de um dossiê com gastos do governo tucano.

A fidelidade levou Ideli a ser convidada para o ministério da Pesca, após a derrota na eleição para o governo do Estado de Santa Catarina.

TJSP orienta sobre viagem de menores em

Extraído de: Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo  -  23 de Dezembro de 2010
Com a chegada das férias escolares e festas de final de ano, muitas pessoas se preparam para viajar. O início da temporada de cruzeiros marítimos pode trazer transtornos às crianças e adolescentes, caso empresas de navegação civil exijam autorização de um dos pais quando a criança ou adolescente estiver somente na companhia do outro.
A Lei n. 8069/90 Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), em seu art. 83, regulamenta que a viagem nacional não necessita qualquer autorização a adolescente (pessoa com doze anos completos e dezoito anos de idade incompletos - ECA, art. ). Dentro do território nacional, o adolescente pode viajar para qualquer lugar e por qualquer meio de transporte, independentemente de qualquer autorização.
A Corregedoria Geral da Justiça publicou no Diário Oficial, em 20 de dezembro, material que dispõe sobre viagem de menores em cruzeiros marítimos.
Também não precisam de autorização judicial para viajar dentro do território nacional os menores de 12 anos, desde que acompanhados de guardião, tutor ou parentes, como pai ou mãe, avós, bisavós, irmãos, tios ou sobrinhos maiores de 18 anos, portando documentação original com foto, para comprovar o parentesco. Se não houver parentesco entre o menor de 12 anos e o acompanhante, este deverá apresentar uma autorização escrita, assinada pelo pai ou pela mãe, pelo guardião ou tutor, com firma reconhecida por autenticidade ( Resolução CNJ 74/2009 ).
Somente em três casos os pais devem procurar uma Vara da Infância e da Juventude com a finalidade de obter autorização judicial para que seus filhos possam viajar:
1 Quando a criança, ou seja, menor de 12 anos, viajar para fora da comarca onde reside, desacompanhada dos pais, de guardião ou de tutor, de parente ou de pessoa autorizada (pelos pais, pelo guardião ou pelo tutor).
2 Quando um dos genitores está impossibilitado de dar a autorização, por razões como viagem, doença ou paradeiro ignorado, em caso de viagem ao exterior.
3 Quando a criança ou adolescente nascido em território nacional viajar para o exterior em companhia de estrangeiro residente ou domiciliado no exterior.
Quando os pais não estão de acordo sobre autorizar ou não a viagem, a autorização deve ser solicitada junto à Vara de Família e Sucessões. Neste caso, o juiz procura saber a razão de cada um deles, permitindo ou não a viagem.

Noticias jurídicas importantes de 24.12.2010



Presidente do STF nega liminar em habeas corpus
para prefeito de Macapá
Extraído de: Supremo Tribunal Federal  -  23 de Dezembro de 2010
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Cezar Peluso, negou liminar em Habeas Corpus (HC 106751) para o prefeito de Macapá (AP), Roberto Góes, preso preventivamente desde o último dia 18 por ordem do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O prefeito é investigado, juntamente com outras autoridades estaduais, em inquérito em curso no STJ que trata de suposto esquema de corrupção no Amapá.
De acordo com o ministro, a decisão do STJ aponta que os investigados estariam tentando impor obstáculos à investigação em curso. Ora, a demonstração concreta de risco à instrução criminal é causa legal de justificação da custódia antecipada, nos termos do artigo 312 do Código de Processo Penal, frisou o ministro em sua decisão.
O defensor argumentava que a prisão de seu cliente teria sido fundamentada apenas na capacidade em tese do administrador municipal de escolher bem seus subordinados e prevenir desvios, e que o decreto prisional não tem um só fundamento fático a sustentar a custódia preventiva". Assim, pediu a expedição de alvará de soltura em nome do prefeito.
Mas segundo o presidente do STF, o ministro relator do processo no STJ, depois de autorizar uma série de diligências, além da existência dos fatos investigados, convenceu-se de que os delitos continuavam sendo praticados, que existiam ações destinadas a eliminar provas dos crimes e que o prefeito, em conjunto com outro investigado, seria o coordenador de tais ações.
MB/EH

Tribunal Regional Eleitoral de Tocantins - 23 de Dezembro de 2010
Superior Eleitoral (TSE) vai adquirir 117.835 novas urnas eletrônicas para utilização nas Eleições Municipais de 2012. Elas são Modelo UE 2009, o mesmo das 194.665 urnas fabricadas para as Eleições Gerais de 2010. A compra antecipada possibilitará uma economia estimada em 30%, uma vez que aproveitará licitação pública realizada em 2009, que resultou na contratação da empresa Diebold para fornecimento pelo preço unitário de R$ 1.214,58.
As 117.835 novas urnas irão custar R$ 143 milhões. O Modelo UE 2009 já conta com leitor biométrico acoplado para a identificação do eleitor por meio das impressões digitais.
A aquisição dos novos equipamentos também busca acompanhar o crescimento vegetativo do eleitorado e renovar o parque de urnas eletrônicas da Justiça Eleitoral, substituindo os modelos ano 2000 que, até 2012, estarão obsoletos e sem condições de uso. Além de economia, a compra com antecedência facilitará a realização de testes para uso nas próximas eleições.
UE 2009
Nas Eleições 2010, mais de um milhão de eleitores de 60 municípios de 23 estados brasileiros registrou seus votos em urnas eletrônicas Modelo UE 2009, já com o leitor biométrico acoplado. No Tocantins foram utilizadas 2.424 urnas desse modelo e cerca de 2.500 modelo UE 2000. A previsão é de que para as Eleições 2012, todas as 5 mil urnas utilizadas nas Eleições tocantinenses tenham suporte técnico para a leitura biométrica na identificação do eleitor. (Com informações do TSE)

Desagravo da Professora ao Nelson Jobim

Meus amigos, sempre que nós, os militares da reserva, saímos em defesa das Forças Armadas Brasileira logo vem aquelas considerações de estamos sendo corporativista, defendendo o nosso “peixe”, ou que queremos ser melhores do que os civis. O que não é verdade. Respeitamos e muito a sociedade civil organizada, não só hoje mas desde o tempo do inesquecível Caxias, indiscutivelmente o maior soldado Latino-americano que não encontra paralelo  algum, sob qualquer ângulo que se lhe estude a vida com os festejados caudilhos San Matin ou Simon Bolivar pela esquerda, que eram na verdade mais políticos populista do que Chefe Militares, mas isto é assunto para outro artigo.

Quando vemos uma renomada acadêmica civil — Prof.ª Aileda de Mattos Oliveira —, vir a publico defender as suas forças Armadas, o seu Exército, acreditamos que o sonho de sermos uma grande nação ainda é possível. Imaginava que somente nos, os militares, ainda acreditássemos nisto. O Exército Brasileiro nascido nos combates contra o invasor estrangeiro, nos idos de 1640, nos Montes Guararapes, mantém a sua vocação de serviço ao seu povo, pois deles é constituído. Seus generais, oficiais e praças são provenientes de todas as camadas sociais— filhos de industriais, intelectuais, fazendeiros, operários—, descendentes de escravos, de índios e de imigrantes de todos os quadrantes do globo. Somos o povo em arma na sua mais alta concepção.

Cara professora Aileda de Mattos Oliveira, como Oficial Superior do Exercito brasileiro na reserva renumerada, da turma de infantaria formada em 1981 na gloriosa Academia Militar da Agulhas Negras, me solidarizo com a senhora na defesa de nosso exército (meu, seu e de todos os brasileiros patriotas que não pegaram em armas para destruir a nossa nação e nosso modo de vida democrático, construída com suor, sangue e ferro por nossos bravos antepassados).

A professora Aileda, que usa da inteligência, do conhecimento de nossos passado histórico e glorioso, e da caneta como arma de defesa das instituições nacionais contra este estado de coisa que ai está, é uma verdadeira guerreira e com certeza estaria mais qualificada para vestir o nosso “rajado (camuflado de selva)” do que a maioria destes politicozinhos que nos foram imposto graças a balburdia que se instalou neste pais pós 1988 com a assunção da petralhada.

Não espere reconhecimento nem medalhas deste governo que ai vem. Prepare-se para o chumbo grosso que por certo sofrerá, pois esta é a política de governo: perseguir os que discordam ou não acreditam na propaganda populista deste e do governo que virá, usam a patrulha ideológica para desacreditam os que verdadeiramente se preocupam com os destinos deste pais.

A tropa com certeza guardará seu nome com carinho. O seu Exército sempre será o braço forte e a mão amiga (Morro do Alemão que o diga). Não servimos a governos, servimos a nação e ao povo brasileiro.
Muito obrigado.
A tropa morre, mas não se rende.
SELVA!
Paulo Bastos  TC R1 Inf 81


Abaixo  transcrevemos o texto da Prof.ª Aileda de Mattos Oliveira que é Membro da Academia Brasileira de Defesa

A comparação que se faz entre as pessoas públicas não se restringe ao campo da competência e da ação, estende-se ao do comportamento e ao da ética profissional. Levando-se em conta tais parâmetros comparativos, sequer se pode pôr na mesma linha avaliativa um presidente do Governo Militar e os de outros governos que o sucederam, principalmente este disrítmico e inconseqüente Lula.
Não se poderia esperar que um rústico na presidência tivesse a visão de incorporar ao seu bando (porque ‘equipe’ não é condizente com o seu perfil) pessoas de gabaritada competência e de esmerada educação. Não são os estudos acadêmicos que transformam um ignorante em sábio. Não é o conhecimento das leis que faz de um jurista um justo. Daí, estarmos a exigir comedimento e respeito às normas hierárquicas, que regem um povo, até mesmo medianamente civilizado, a destemperados espécimes, inflados da vaidade que lhe concede o poder. A fatuidade desses membros das altas esferas governamentais tenta encobrir a incompetência gerencial que é comum num conjunto de eleitos a cargos públicos, de acordo com o maior ou menor grau de sabujice, em detrimento da capacidade administrativa.

Daí, surge a inveja aos militares. Foi justamente o Presidente Médici, um presidente militar de ontem que deixou a marca do desenvolvimento sobre o qual sapateia como dono do terreno o incompetente presidente de hoje. Por esta razão, o cabeça-chave do MD, não conseguindo entender esta, para ele estranha, fidelidade da Força Terrestre aos ideais de Caxias, autopromoveu-se a general, quem sabe, para entendê-la melhor. Esqueceu-se de que não é a farda e a patente que faz o militar, mas a sua relação de anos de estudo da História do Pais, das realizações de seus antepassados e da análise de seus feitos, da consolidação de objetivos em prol do bem maior que é a Nação, com a qual se identifica e se liga por um elo de efetivo e afetivo comprometimento com a sua soberania. Tudo isso ignora o petulante ministro. Por esta razão, nas efemérides tão caras aos militares, penetra na cena como histrião a fim de empanar o brilho das solenidades, cuja disciplina e ritual custa-lhe aceitar.
Ao clamar, na AMAN, aos Aspirantes-a-Oficial, que o “Exército deve esquecer o passado”, por terem elegido o Presidente Emílio Garrastazu Médici a patrono da Turma, tinha por objetivo inundar o ambiente com a sua irascível e desajustada atitude e, principalmente, levar ao esquecimento de que ele, ministro, fraudou a Constituição numa outra fase de sua não tão límpida trajetória política.

Para deixar mais atordoado o ministro, que nada entende das lides da caserna, mesmo enfurnado num uniforme camuflado quatro estrelas, é bom que saiba que o Pres. Médici foi homenageado três vezes neste ano de 2010, justamente por servir ao Brasil, desenvolvendo-o em todas as áreas da vida pública, e pasme, senhor ministro, sem corrupção.

Isso é incompreensível a um membro do governo mais corrupto, e aqui sem alusão, da história deste país





segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

A história de dois homens de valor

É madrugada no Rio Solimões. A escuridão e o silêncio são rompidos só pelo barulho de dois barcos com policiais federais que cortam as águas do rio na busca por traficantes de cocaína.  Os barcos usados pelos policiais não são apropriados para o enfrentamento. Um é uma lancha apreendida com traficantes; outro é uma lancha da própria PF que, como tantas, é um arremedo de embarcação. Mas não importa, na cabeça daqueles policiais só há um pensamento: interceptar os traficantes e evitar que a cocaína chegue ao seu destino final.
 O desfecho está próximo.
 Mas antes do final é preciso falar sobre dois guerreiros que estão embarcados e atentos aos movimentos no Rio.  Os agentes federais Leonardo Matzunaga Yamaguti e Mauro Lobo são de gerações diferentes. O primeiro na PF há 4 meses está realizando o sonho de se transformar em policial federal. O outro, na PF há mais de uma década, é exemplo e uma referência para todos que o conhecem. Em comum entre esses dois homens a vocação para estar na primeira linha, longe dos gabinetes cheios de papéis inúteis.

Mas a história segue e esses dois homens em breve se tornarão vítimas da Polícia que tanto se orgulham de levar no peito.
 O barulho do motor de um barco se aproxima rapidamente fazendo com os policiais redobrem a atenção. Podem ser os traficantes. A informação é que este possa ser um grande carregamento de cocaína e ele não pode seguir.
 Os policiais visualizam o barco que desce o Rio carregado. Há homens dentro, mas é noite. E noite no Amazonas é escura. O barco suspeito vai ser abordado, mas antes disso um barulho no motor é o sinal que os suspeitos estão mudando o curso para fugir. Rapidamente a lancha ruma para a margem para escapar dos homens de preto.
 Os federais não desistem. Rumam na direção dos suspeitos em seus barcos improvisados. Sim, são os traficantes. Um grupo de criminosos ganha a margem e avança rumo a um barranco. Os policiais miram a luz de um holofote, também improvisado para os criminosos. A abordagem está próxima do fim.
 Os bandidos que chegaram às margens estão com fuzis e guiados pelos holofotes do barco dos policiais atiram sem pena. A adrenalina no barco é intensa. Os federais respondem aos disparos. Os colegas da outra lancha também, mas os traficantes estão em vantagem. Com armas mais potentes que a dos federais, atiram de cima do barranco para baixo. O guerreiro Matzunaga é atingido e cai dentro do barco. Lobo vê o colega e continua a atirar contra os bandidos. Numa fração de segundo um tiro atinge seu peito e ele cai sangrando. O agente Charles Nascimento, que também está no barco, sente um impacto na cabeça. É um tiro que pegou de raspão. Outro disparo do fuzil dos traficantes atinge sua perna e ele cai ao lado dos irmãos que já estão mortos no barco.
 Os federais continuam atirando e os traficantes covardes fogem.
 Amanhece e a informação sobre a morte dos policiais começa a chegar às delegacias e Superintendências. Em Manaus os policiais, ainda chocados, começam a montar a logística para o transporte dos corpos e do colega ferido e também se organizar para sair na busca dos criminosos.
 Aos poucos um misto de tristeza e revolta alcança os policiais. O risco é inerente à atividade policial, mas na Amazônia e em outros estados do Brasil esse risco é potencializado por uma polícia de faz de conta,  incapaz de oferecer às mínimas condições de trabalho para os federais.
 São lanchas inapropriadas para o combate, armamento insuficiente, falta de gasolina para embarcações, coletes vencidos e figuras,  cujo único trabalho é fazer inquéritos,  querendo comandar ações operacionais.
 Prova disso é a declaração do Superintendente Regional do Amazonas, delegado Sérgio Fontes,  que chegou às  lágrimas falando dos colegas mortos Ele não explicou porque os policiais não têm o equipamento adequado para enfrentar o crime. Só para constar:  O delegado tem  um dos maiores índices de rejeição no plebiscito feito pela Fenapef.
 Em Brasília não foi diferente na página do DPF nenhuma nota falando do assassinato dos colegas. Da boca do DG nenhum palavra que indicasse que haverá mudanças na forma como a PF vem conduzindo sua gestão,  priorizando a burocracia do IPL e deixando os policiais de verdade a mercê de sua sorte. O DG tem mais de 80% de rejeição na categoria.
 A Fenapef denunciou, os sindicatos avisaram, os policiais também, mas o diretor-geral e seu fiel escudeiro no Amazonas nada fizeram. Agora duas famílias choram seus mortos e a sociedade tem menos dois policiais para combater o crime.
 A Fenapef e aos policiais cabe não deixar ninguém esquecer o que aconteceu na madrugada do rio Solimões com dois homens de valor. Vamos ao MPF, à OAB, ao Parlamento e aonde for necessário para buscar providências e estaremos aqui, como sempre estivemos,  lutando para que tenhamos uma Polícia Federal que não atente contra seus próprios policiais.
Fonte: Agência Fenapef   (http://www.fenapef.org.br/fenapef/noticia/index/30881)

domingo, 28 de novembro de 2010

GUERRA NO RIO DE JANEIRO?

Gostaria de esclarecer sobre a interrogação no titulo deste pequeno comentário. Não é um erro de português. Melhor que o fosse.
 No Rio não se vive um estado de guerra como a mídia repete toda hora. Vive-se uma guerrilha. Guerra pressupõe um exército de cada lado, bem identificados e fardados. Uma declaração de beligerância. Não há duvidas de quem seja o inimigo.
Na guerrilha não. É um exercito de um lado e o inimigo oculto, disfarçado, infiltrado do outro. Aproveitando-se da cobertura dada pela população.
Quais são os exércitos em lide no Rio? A polícia pode ser um e o outro exercito onde está?. Quem é o inimigo? Quem é cidadão e quem é bandido na favela do alemão?
Os traficante se utilizam com louvor das técnicas de guerrilhas há muitos anos, que aprenderam quando dividiam os cárceres com os subversivos e guerrilheiros de 68, os mesmos que lutavam pela implantação da ditadura do proletariado no Brasil e hoje ocupam ou vão ocupar a partir de janeiro de 2011 o poder em Brasília. Os mesmos que treinam os bandidos do MST para invadir e depredar propriedades privadas por este Brasil afora.
Por isto ressalta-se de importância a utilização da Inteligência( informações táticas e operacionais) para se combater o crime organizado e o Comando Vermelho,no Rio, e o PCC em são Paulo.
O inimigo no Rio é covarde, traiçoeiro, sem escrúpulo, e se utiliza da população como massa de manobra, utilizando-se da lição de Mao Tze Tungs “o guerrilheiro é o peixe e a população é o mar, se o mar for hostil o peixe morre, se o mar for abundante o peixe cresce, come os outros peixes e se reproduz”.
Precisamos cortar a alimentação do peixe (do traficante): isolá-lo da população para que ele não possa amedrontá-la, destruir suas vias de suprimento de drogas e armas, bloquear suas contas bancarias e monitoriar suas comunicações.
Isto é obvio porem o mais importante é conquistarmos o coração da população e fazê-la ver que o crime não compensa, e quem delinqüir será preso e julgado.
Na Guerra tem generais e soldados, pessoas do bem, em lados opostos.
No tráfico tem chefões e coitados. Por enquanto alguns chefes estão caindo. E, os chefões onde estão?
E a mídia que sempre está contra a policia? vai continuar facilitando a vida da bandidagem? E os direitos humanos que ainda não apareceram para defender a população.  Já ouço eles falarem no possível excesso das forças de segurança. E os criminosos que há anos aterrorizam os cidadãos, não só  no complexo do alemão mais em todo o Rio de Janeiro.
Nota zero para os ativistas dos “direitos humanos dos bandidos” Bandido não é humano.
Nota Dez para as forças de segurança.
O RIO DE JANEIRO VAI CONTINUAR LINDO!
PAULO BASTOS

“LEMBRAI - VOS DE 35!”

Hoje recebi um e-mail de meu amigo e companheiro de turma da AMAN, Coronel de Infantaria MAURICIO lá do Recife, infante de boa cepa, e este o texto me lembrou que antigamente, digo antes da Constituição de 88, era comum se ler a frase “LEMBRAI - VOS DE 35!” em todo quartel do Exército deste lindo Brasil. Hoje acho que só alguns quartéis conservam o  velhos dístico. Velho na idade mas tão atual nos momentos que vivemos agora.
Todos os dias 27 de Novembro fazia-se uma formatura para lembrar a nefasta covardia que a turma vermelha tinha querido impingir ao Brasil. Era realizada a chamada nominal dos mortos covardemente assassinados dormindo e/ou tombaram defendendo o Brasil do comunismo de Moscou.
Depois, paulatinamente esta cerimônia foi se esvaziando, pois alguns chefes militares querendo agradar o detentor do poder no Planalto, oriundo destas camarilhas ou conivente  com elas, não achava “legal”(bacana como se dizia na época) se comemorar a derrota das hostes de onde tinha  vindo o Grande líder.
Houve alguma comemoração neste dia 27 de novembro de 2010? Haverá em 2011? Nossa “grande camarada Comandante-em- chefe será convidada a relembra que seus camaradas assassinaram os nossos companheiros dormindo em 1935?
Fica um momento de reflexão.
Agora mesmo que estamos assistindo a retomada do complexo do Alemão, lanço a seguinte pergunta: quem ensinou a bandidagem do rio de janeiro a organização e as técnicas militares que empregam? Quem tem mais de 40 anos sabe de cor a resposta:foram os presos políticos quando estavam recolhidos aos presídios que se aliaram aos criminosos comuns e os ensinaram a seqüestrar, assaltar banco,realizando justiçamentos, com organização e logística que tinha aprendido em Cuba, Albânia e outros covis.
Não vejo nenhum “especialista” da mídia televisiva abordar este assunto.
Eu sempre fui contra o emprego da tropa federal no Rio de janeiro para combater a criminalidade. Continuo sendo. Porém, entendo que enquanto a Brigada Pára-quedista não entrou em cena a bandidagem não estava nem ai para as “forças de segurança“ do Rio de janeiro. Foi só os Pqdts aparecerem à bandidagem, antes valente e fanfarrona, viu que chapa ia esquentar e começaram a fugir ou se entregar pois sabiam que quando a Infantaria Paraquedista (25, 26 e 27 BIPqdt)subisse o morro não teria arrego.
Brasil acima de tudo
SELVA!!
SEGUE ABAIXO O E-AMIL RECEBIDO DO Cel Mauricio
Desconheço o autor, mas sabe-se que esquecer também é trair...
**************************************************************
*********************************************************************************************************
“LEMBRAI - VOS DE 35!”
O contundente, incisivo e conciso “slogan”, uma estaca gravada no coração dos comunistas, aos poucos perde, num país sem memória, o seu principal ensinamento - a cautela, a atenção, a prevenção.
À época, considerado um país semicolonialista, seu contexto era fértil, assim julgavam, para a execução dos mesmos métodos aplicados, exitosamente, no golpe bolchevista de 17 de novembro de 1917.
 A tentativa, desencadeada em solo pátrio contava com o aval, planejamento, apoio e monitoramento da Internacional Comunista (Moscou), que iludida com as informações de Luís Carlos Prestes, o Cavaleiro da Esperança (russa?), de que as frentes populares estavam aos seus serviços e submissas aos seus desígnios, e que o Brasil cairia de maduro aos pés de suas propaladas “colunas de guerrilheiros”.
Pretendiam transpor para o Brasil, o modelo de revolução delineado por Moscou e, assim, as mesmas idéias - força e os mesmos temas foram explorados à exaustão, cópias fiéis daquela ação revolucionária que contavam como favas contadas, crentes na passividade do povo e na inépcia das Forças Armadas.
 O relativo sucesso na área militar, assim entendido o esforço de infiltração e de recrutamento de adeptos nas Forças Armadas, viria a ser importante fator para o desencadeamento da primeira tentativa de tomada do poder pelos comunistas por meio da luta armada.
A republiqueta sul - americana estava pronta para cair.
E a tentativa teve lugar, na noite de 23 de novembro em Natal, na manhã de 24 em Recife, e na madrugada de 27 no Rio de Janeiro. Em cada, um retumbante fracasso.
Tolhida no Rio de Janeiro, seu principal foco, soçobrou nos demais estados. Inerme, sem os sucessos iniciais esperados, sucumbiu no seu nascedouro, graças ao sacrifício de um punhado de heróis.
Felizmente, apesar das vítimas imoladas no altar da insânia, da covardia e da insensatez, o 27 de novembro de 1935, que cobriu de luto a memória nacional, também foi uma data fatídica, infausta para os inimigos da democracia, que pelas armas, traiçoeiramente, vitimaram inocentes, ao sacudir uma nação pacífica e ordeira com um macabro golpe de força.
Sim, lembrar o quê? Como fracassou a PRIMEIRA TENTATIVA DE TOMADA DO PODER?
Sim, para os subversivos não é bom recordar uma vergonhosa e insana intentona; portanto, apaguem da memória, dos registros, dos arquivos, para que os incultos cidadãos esqueçam as lições da história, e como os tolos, recaiam nos mesmos erros, cometam os mesmos enganos e entronizem falsas ideologias e solertes embusteiros. 
É brasileiros, a DEMOCRACIA é por demais importante e frágil para ser descurada, e ficar à mercê de golpistas e interessados em substituí - la por práticas, sabidamente tiranizadoras.
Patriotas, diante da nebulosa sombra que paira novamente sobre esta terra, ameaça crescente advinda da aplicação das teorias de Gramsci, e outros ideólogos comunistas, alertamos que no dia de ontem, na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na Faculdade de Educação, teve início, e prosseguirá nesta data, O Ciclo de Conferências Socialismo e Educação.
No Ato De Abertura, às 0830 horas de 22 de novembro, foi executada a “Internacional”.   
Portanto, todo o cuidado é pouco. E, por mais que eles deplorem,
LEMBRAI - VOS DE 35”, ou melhor, “DE 27 DE NOVEMBRO DE 1935”.
ESQUECER TAMBÉM É TRAIR
Brasília, DF, 23 de novembro de 2010


sexta-feira, 26 de novembro de 2010

A ESCALADA DA VIOLÊNCIA NO BRASIL


Caros amigos olhem só o e-mail que recebi circulando na rede de computadores.
Agora todos querem as Forças armadas no combate ao crime organizado. Não sabem que as nossa forças armadas estão sucateadas, vivendo na penúria e família militar abandonada nestes anos que a PeTralha tem dominado a nação.
Paulo Bastos
 Segue o e-mail, LEIAM e REFLITAM
TEXTO RECEBIDO:
"Na minha opinião, deve pedir auxilio ao exército. Eles possuem batalhões, pelotão de Guerra na Selva, fora o pelotão em Manaus das Forças Especiais, os gestores devem sair do salto alto e pedir auxílio as Forças Armadas, ALÉM DE SEREM RESPONSABILIZADO PELA TRAGÉDIA."
Para reflexão:
Sabe quanto ganha $$$$ um delegado, um perito criminal, um agente da PF? Remuneração justa, justíssima! Condizente com as funções que exercem.
Agora só falta o governador do Rio pedir ajuda às forças armadas para combater o crime organizado.
Conclusão:
QUANDO A COISA TÁ FICANDO "FEIA", SEM CONTROLE, PEDEM SOCORRO  ÀS FFAA.
________________________________

LOBO e MATZUNAGA - NARRATIVA DOS FATOS !
 Esclarecimento dos Fatos:
Na sexta feira a noite dia 12.11, toda a galera da DRE estava reunida em fazendo um churrasco na ANSEF AM. No churrasco, os colegas  já estava falando dos meios que não existia para cumprir a missão que  estava na iminência de acontecer. O APF Lobo disse que tinha que  conseguir dinheiro para o rancho, além do cozinheiro, fora as  embarcações que estavam em péssimas condições. O APF Leonardo tinha  acabado de chegar de Tabatinga/AM para ficar em missão em Manaus/AM,  devido a DRE ter uma defasagem muito grande de policiais. O NO/DRE  conta somente com 06 policiais e sempre estamos abarrotados de  serviço, e principalmente, sem condições de trabalho.
Cabe ressaltar, que o APF Lobo foi retirado da DRE pelo atual  delegado, por colocar tudo no papel, principalmente das péssimas  condições que a delegacia se encontra, falta de efetivo, materiais,  viaturas, e principalmente, pelo chefe da DRE nao querer nada com o serviço. Conseqüentemente, colocaram o Lobo no corredor, depois para arrumar a sala de armamento, e ele disse: a administração local não  sabe o que está fazendo, porque toda irregularidade vou colocar no  papel. Depois disso, mandaram ele em Tabatinga, quando retornou dia  07.11 foi lotado no DEPOM - que na verdade na maior bacia hidrográfica  do mundo nao existe base do DEPOM, a base do DEPOM está inativa,  somente é utilizado a base do CIAPA para guardar as lanchas que estão  quebradas, somente 2 funcionando - depois do ocorrido uma.  Todavia, existe uma sala com um internet banda larga, ar condicionado para o chefe do DEPOM, que nem é piloto de embarcações e não tem 1,5  ano de polícia.
 No sábado dia 13.11, de manhã cedo o agente mais antigo da DRE, que  chamamos informalmente como chefe do NO/DRE, porque não existe  atualmente no organograma do DPF - chefe do NO/DRE, chegou para  auxiliar os colegas, eles iriam subir o rio Solimões para pegar o  carregamento de droga que estava descendo. O chefe do NO/DRE ligou  para o delegado da DRE que nem atendeu o telefone, melhor estava desligado, ressaltando que leva a VTR para casa, para conseguir  dinheiro para comprar o rancho do pessoal, ressaltando, dentro do rio Solimões não existe restaurante ou algo semelhante, então o chefe doNO/DRE ligou para os colegas que estão com suprimento de fundos, logo um agente lotado em outra delegacia conseguiu a verba para o rancho. O agente chefe do NO/DRE, ligou para o DREX para conseguir a lancha, foi utilizado uma lancha que foi apreendida semana passada por traficantes, como nao temos lancha em condições o DREX autorizou sair com a lancha que nem foi autorizada pela justiça - vide as condições que estava tudo sendo emendado. ( sem lancha, sem dinheiro, sem rancho, sem comunicação com a SR que seria o ideal ter o global star)

O agente chefe do NO/DRE conseguiu reunir 07 policiais para a missão e  duas lanchas. sendo 03 do NO\DRE, 01 em missão ( Leonardo) e 03 do DEPOM. Quando fomos levar o pessoal no flutuante, o APF Lobo levou muita munição de 5,56, pois ja sabiam que poderiam ter um confronto, foi levado também o Sofie.
 A Abordagem:
Na madrugada do dia 17.11, os policiais fazendo fiscalização róximo ao município de Anamã, em uma madrugada bem escura, com duas lanchas. Uma lancha estavam os APF´s Charles, Décio, Leonardo e Lobo e outra com os APF´s Roberval, Andrade e Ivon. Em certo momento, o APF Charlesobservou duas lanchas descendo o Rio, logo a equipe se dividiu.Conversando com o APF Charles, ele disse que nao conseguiu ver os peruanos na embarcação pelo Sofie, porque estavam deitado, conseguiu ver o piloto e a droga embaixo de um toldo. Quando estavam chegando para a abordagem os APF Charles e Leonardo disseram Polícia Federal, os vagabundos focaram com a luz da embarcação e já começaram mandar tiros - Fuzis 5.56, munição perfurante. O Décio disse que foi muito tiro, muito mesmo, só escutava o barulho da embarcação sendo furada pelos tiros e os vagabundos estavam em um canoão de madeira, sendo muito mais fácil o abrigo..
O APF Leonardo foi o primeiro a cair, com um tiro na cabeça. O APF Lobo que estava pilotando a embarcação diante do fato começou a atirar com sua pistola, sabendo que Lobo é campeão de tiro prático no Amazonas, sua pistola parou aberta, então pegou o fuzil do Leonardo que já estava morto, no momento que ele pegou o fuzil do Leonardo já trocou o carregador e continuou atirando. O APF Charles já tinha sido atingido e foi para a polpa da embarcação. O APF Décio estava com o XM15 em um dado momento o XM15 parou de funcionar e ele pegou a pistola e continuou atirando - o XM15 salvou a vida do APF Décio pois um dos projéteis dos traficantes acertou o fuzil e ele parou de funcionar, ele percebeu isso quando somente quando chegou a Manaus/AM. Em um dado momento o APF Décio percebeu que estava atirando sozinho, logo parou de atirar e observou os colegas mortos e o APF Charles ferido.
Os outros integrantes que estavam abordando uma outra embarcação no rio a noite, voltaram para auxiliar o pessoal mas o confronto já tinha terminado, os APFs ainda atiraram para saturar toda área e a embarcação, mas os vagabundos tinham pulado da embarcação. Os colegas da outra embarcação encostaram e rapidamente colocou os colegas mortos para serem levados ao município de Codajás, do local do confronto até Codajás são aproximadamente 2 horas, e foi uma dificuldade para os colegas porque o APF Charles estava ferido, dizendo palavras para serem passadas a família, pensando que ele iria falecer também. Os colegas passaram uma situação de terror.

 Fatos a posteriori:
Vários colegas foram para o local, nao existe um plano de gerenciamento de crise - esta tudo no "BARATA VOA", mas até o momento  o SR não chamou auxilio ao exercito, em Manaus tem o CENTRO DE INSTRUÇÃO DE GUERRA NA SELVA - CIGS, então os militares conhecem muito bem a SELVA. Na embarcação dos traficantes tinham 04 peruanos das  FARCs e dois brasileiros, os peruanos estavam fortemente armados. Na missão, não existia nem dinheiro para o rancho, depois da merda, foi  conseguido dinheiro pelo DG para tudo, foi repassado nas comunidades locais recompensas para os posssiveis assassinos, então através de informantes conseguiu achar o brasileiro piloto da canoa, que estava na mata próximo a uma comunidade, ele nao sabe onde esta o irmão dele que é brasileiro e nem os peruanos, mas ele informou que eles estão ainda armados. Uma família que alojou os traficantes, próximo ao local do confronto também foi presa.
Observando o problema atual, o SR esta pedindo ajuda para policiais de Brasília, COT, etc., pelo conhecimento de todos, sabemos que se jogar policiais que não são da região, vai acontecer um outro desastre. Além de que, muitos policiais novos da ultima não tem curso de fuzil, pois foi retirado da grade horária da ANP.
Em minha opinião, deve pedir auxilio ao exercito, eles possuem batalhões, pelotão de Guerra na Selva, fora o pelotão em Manaus das Forças Especiais, os gestores devem sair do salto alto e pedir auxílio às Forças Armadas, ALÉM DE SEREM  RESPONSABILIZADAS PELA TRAGÉDIA.
REDWOLF.
Postagem do REDWOLF