domingo, 15 de maio de 2011

Fundador da tropa que matou Osama é considerado uma lenda militar

Veja só que pais é este?
Se os nossos COMANF ( os comandos anfíbios dos fuzileiros) tivessem matado o Bin (no  Brasil é legal ser  intimo) sabe o que aconteceria?
1)    Seria aberta uma investigação na ABIN e uma CPI no congresso  para descobrir quem tinha há atirado no cara sem dar oportunidade dele se defender?
2)    O camarada CHAVES ficaria indignado que não tinha sido avisado
3)    O ITAMARATY e sua camarilha protestariam contra a investigação e quebra de soberania de pais amigo.
4)    O bolsa família iria amparar seus filhos e netos com uma baita pensão
5)    O Bin seria aposentado e recebia a bolsa guerrilha
6)    Tava até arriscado ele receber a ordem do cruzeiro do sul e ser nome de praça a rua em Porto Alegre
7)    E a o mais importante a comissão da verdade ( não sei que verdade é esta ) iniciaria as  buscar para resgatá-lo do fundo do mar e dar a ele um enterro decente com honras militares e desfile na esplanada dos Ministérios, sendo saudado pela nossa companheira presidenta.
Paulo Bastos, agora fiquemos com :


Richard Marcinko vive em uma floresta perto da capital americana. Saiba como é treinada a tropa de elite que matou Osama Bin Laden.
  




   
Na semana em que o terrorista mais procurado do mundo, Osama Bin Laden, foi morto pelos Estados Unidos, uma reportagem do Fantástico mostra como funciona a tropa de elite que praticou a ação: o Time Seis, Team Six dos Navy Seals, responsável pela ação que matou o maior terrorista de todos os tempos.

A tropa foi idealizada e fundada por Richard Marcinko, de 70 anos, que é considerado uma lenda militar americana. Na frente da propriedade onde Marcinko mora, na floresta perto da capital americana, há um aviso: invasores levam bala. Sobreviventes levam mais bala. Crianças compram bonecos dos seus tempos de ação. Sua autobiografia é um sucesso de vendas.

Veterano do Vietnã, Dick Marcinko foi criado dentro da Tropa Especial da Marinha, os Navy Seals, as iniciais em inglês para operações no mar, ar e terra. Comandos que recrutam os mais fortes, os mais inteligentes, os mais determinados e mesmo assim, perdem 80% de seus homens nos dois primeiros anos, simplesmente porque eles não suportam a pressão.

No final dos anos 1970, quando cidadãos americanos foram feitos reféns na própria embaixada em Teerã, no Irã, uma operação fracassada mostrou que nem os Seals estavam preparados o bastante.

 “Eu trabalhava no pentágono quando a missão no Irã falhou. Percebemos que precisávamos ter um time que combatesse exclusivamente o terrorismo. Fui nomeado o primeiro comandante”, contou Marcinko.

Marcinko teve carta branca para recrutar a força especial que responde não à Marinha, e sim diretamente ao presidente dos Estados Unidos. Mas buscou apenas entre os Seals, que na época tinha só duas equipes. Então, por que essa foi a equipe seis, o team six?

 “Em tempos de Guerra Fria, resolvi chamar de time seis para confundir os russos. Assim eles ficariam se perguntando: ‘Onde estão os times 3, 4 e 5?”, explicou o veterano.

Marcinko submeteu os já super bem treinados Seals ao inferno. Uma semana especialmente dura seleciona os candidatos. Os poucos que chegam lá formam um grupo unido, uma fraternidade impenetrável. “Somos uma família”, diz o fundador. “Uma espécie de máfia militar, que cuida dos seus e vinga os seus.

Treinamento físico, humilhações, privação de sono. E tem que ser capaz de ter uma pontaria infalível nas piores condições: depois de nadar contra a corrente, sair de submarinos, saltar de paraquedas”.

 “É como os disparos que atingiram os piratas da Somália há dois anos”, lembra Marcinko. “Mesmo com o navio em movimento, você precisa acertar, porque senão o refém é morto e a missão está perdida”.

Curso no Brasil
Os Navy Seals estiveram no Brasil em 2010 durante um mês no Batalhão Tonelero, dos Fuzileiros Navais, no Rio de Janeiro. Eles fizeram um treinamento conjunto com o grupo especial de retomada e resgate. São 48 homens muito bem treinados que formam a elite dos fuzileiros navais.

Onde os brasileiros treinam constantemente, os Seals construíram um cenário de combate a terrorismo urbano. Em imagens gravadas pela Marinha do Brasil, os Seals aparecem por vezes de camisas azuis, outras de bege. Foi uma troca de experiências importante para estes brasileiros, que nunca testaram suas habilidades em guerra.

 “Cada vez mais, quando executamos um exercício dessa natureza ou outro qualquer que possamos melhorar a nossa condição profissional, esse é o processo motivatório”, afirmou o comandante da Marinha Fernando José Afonso Sousa”.

Ação contra Osama
Construir cenários para treinamentos é padrão. Uma réplica da casa de Bin Laden foi erguida em Kabul, no Afeganistão. No local, o Team Six, formado por combatentes experientes, com pelo menos uma dezena de missões importantes, simulou todos os cenários possíveis. O criador do grupo explica que na missão para valer não há tempo para discutir “o que faremos agora?”. Eles já saem preparados para qualquer situação.

Pouco depois da meia-noite do dia 2 de maio, hora local, dois helicópteros partiram de uma base militar americana em Jalalabad, Afeganistão, rumo a Abbottabad, Paquistão. Seriam helicópteros Stealth, invisíveis aos radares.

Levavam 24 soldados e um cão farejador. Os helicópteros chegaram à casa de Bin Laden em menos de uma hora. Um morador ouviu o barulho e postou uma mensagem em uma rede social: “Helicóptero paira em Abbottabad a uma hora da manhã (é um evento raro)”.

Doze homens desceram de um dos helicópteros e escalaram o muro de quase seis metros. O cão desceu pendurado em um dos soldados. O segundo helicóptero caiu ou fez um pouso de emergência. Nenhum dos 12 seals se machucou. Pelo rádio, as equipes pediram reforço. Em pouco tempo, mais um helicóptero chegaria. O cachorro procurava por explosivos, mas ele também poderia dar o alerta se alguém estivesse escondido em algum quarto secreto.

Os seals precisaram abrir buracos em três ou quatro muros para chegar até a casa. Dentro dela, apenas um homem atirou neles: Abu Ahmed Al-Kuwaiti, o principal mensageiro de Bin Laden. Ele, outro homem e uma mulher foram mortos.

Os seals então subiram ao terceiro andar. Não está claro se foi no local que mataram um dos filhos de Bin Laden. Finalmente chegaram ao quarto onde estava o chefe da Al Qaeda, a mulher, a iemenita Amal Al Sadah, e a filha dele, de 12 anos. Todos estavam desarmados, mas perto de Bin Laden havia um fuzil AK-47.

A mulher tentou parar os soldados e levou um tiro na perna. E Bin Laden levou dois tiros: um no peito e outro na cabeça, acima do olho esquerdo. Nas roupas dele, estavam escondidos 500 euros e dois números de telefone.

 “Se Bin Laden tivesse se entregado, não teria sido morto. Aí, a única preocupação seria não ferir um refém”, explica Marcinko. “Em uma situação como essa, tudo o que se move é alvo. A ordem é atirar”. Os soldados então recolheram computadores e cinco celulares.

 “Neste momento, começa a segunda parte da missão, tão dura quanto a outra”, diz Marcinko. “Retirar o corpo de Bin Laden para comprovar que era mesmo ele. Uma missão mais fácil seria jogar uma bomba de mil quilos e explodir a casa. Mas aí, como provar que era Bin Laden?”

Antes de partir, os seals incendiaram o helicóptero danificado. O fundador do Team Six explica que isso é padrão operacional. O objetivo é não deixar para trás equipamentos eletrônicos e informações tecnológicas. O mesmo internauta que registrou a chegada dos helicópteros gravou imagens das chamas. Um terceiro helicóptero veio recolher o corpo de Bin Laden. O tempo da ação foi de 40 minutos.

Os americanos comemoraram o sucesso da operação, mas nunca vão saber a identidade dos homens que chamam de heróis. Até o agradecimento do presidente Obama foi a portas fechadas. “Matar Bin Laden é o sucesso de hoje”, avalia o veterano. “Mas em alguns meses, quando finalmente decifrarmos tudo o que foi recolhido na casa, que segundo a CIA era o centro de comando da Al Qaeda, veremos que o acesso a essas informações foi mais importante do que matar Bin Laden”.
  





O ESTADO NAO PODE TUDO



Planalto impõe derrota a ruralistas na negociação do Código Florestal - 12/05/2011


 Mauro Zanatta e Caio Junqueira
O governo usou todo seu peso político para vencer ontem a longa disputa de bastidores na votação do Código Florestal. Sob ameaças de alterações no Senado e de veto da presidente Dilma Rousseff, o governo impôs à bancada ruralista uma derrota ao adequar dois pontos considerados fundamentais pelo lobby do campo. Na prática, o Palácio do Planalto atendeu à agricultura familiar, base do PT. Ao mesmo tempo, desagradou outros partidos aliados. Muitos deputados viram como favorecimento eleitoral.
No texto final, que ainda não tinha sido votado até as 22h20, os ruralistas ficaram sem a isenção da recomposição da reserva legal para propriedades acima de quatro módulos fiscais - que varia de 20 a 400 hectares, segundo o município. A regra valerá apenas para áreas de até quatro módulos e não excluirá esse limite da base de cálculo. O governo também convenceu os líderes de sua base parlamentar a aceitar, por decreto presidencial, a "consolidação" das áreas de proteção permanente (APPs) em beiras de rios (matas ciliares). Assim, o governo terá o poder de estabelecer os parâmetros para regularização de cada plantio. E fará isso seguindo critérios de interesse social, utilidade pública ou baixo impacto ambiental.
A bancada ruralista ainda tentou votar, com apoio da oposição ao governo, emendas para modificar o texto. Mas a base aliada relutava em contrariar o governo no plenário.
Nem mesmo a promessa do governo de editar um novo decreto para suspender as multas e punições aos produtores ajudou os ruralistas a engolir a derrota - a atual "moratória" acaba em 11 de junho. Diante disso, alguns minimizaram as perdas: "Foi uma derrota pontual. Ganhamos em vários outros temas", disse Moacir Micheletto (PMDB-PR).
De fato, o governo cedeu ao incluir a permissão para somar APPs na reserva legal, a recomposição de áreas fora do Estado do desmatamento original, o uso de topos de morros, várzeas e atividades em APPs, a averbação simplificada e o reflorestamento com espécies exóticas (e não apenas nativas).
O difícil acordo de ontem foi fechado em reunião de líderes após encontro do relator Aldo Rebelo (PCdoB-SP) com o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci. As negociações foram intensas. Todos os líderes governistas concordaram com as alterações.
As mudanças geraram um forte descontentamento no plenário. Ao longo de todo o dia, deputados se revezaram nos ataques e na defesa do relatório Aldo Rebelo. Depois da alteração, ruralistas passaram a reclamar dos líderes e a se queixar das dificuldades que teriam para explicar essas alterações aos seus eleitores. "Isso é um absurdo. Ficamos meses debatendo e o governo vem com um prato feito", disse Valdir Colatto (PMDB-SC), autor da primeira proposta de reforma do código. A Frente Ambientalista comemorou. "Acho que isso repõe algumas coisas em seu lugar. Mas ainda é preciso melhorar o texto no Senado", disse o líder do PV, Sarney Filho (MA).
Nos bastidores da Câmara, os deputados apontavam uma manobra do governo para beneficiar candidatos do PT nas eleições municipais. "Ele fica com o poder de vida ou morte. E pode ir lá oferecer a regularização caso por caso. Isso é cálculo político", disse um líder governista.
Parlamentares atribuíam o acordo do governo com os líderes à quitação dos "restos a pagar" (sobras de orçamentos anteriores). Isso teria "amansado" a base que, na semana passada, mandou um recado de insatisfação ao aprovar, por 399 votos contra 18, o regime de urgência para a tramitação da reforma do código.
Ontem, o governo publicou no "Diário Oficial da União" um novo cronograma dos restos a pagar para este ano, com os mesmos valores publicados no decreto do dia 1º de março, só que separando o que se refere ao PAC do restante. Assim, os parlamentares tomaram conhecimento de que dos R$ 67 bilhões que o Palácio pretende liberar até dezembro em restos a pagar não processados, R$ 28,8 bilhões são do PAC e R$ 38,8 bilhões do restante, aí incluídas a maior parte das emendas parlamentares a que a base e a oposição reivindicam pagamento.
Além disso, a Marcha dos Prefeitos, que trouxe a Brasília cerca de 2 mil chefes municipais, também aumentou a pressão sobre os parlamentares por um acordo no código

Erosão da Liberdade

Erosão da Liberdade

Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Maynard Marques de Santa Rosa

Os filósofos humanistas acreditavam que a razão humana é onipotente e ilimitada. Francis Bacon chegou a afirmar que: “a ciência e a lógica podem resolver todos os problemas e ilustrar a infinita perfectibilidade do homem”.

Sob a idolatria da razão, o iluminismo relativizou os alicerces culturais da nossa civilização, privando-a dos referenciais de comportamento que regiam a própria sobrevivência social.

Posteriormente, a insatisfação popular dos novos tempos abrigou-se nas ideologias fratricidas, fazendo grassar a instabilidade. E a religião foi sendo relegada, como “o ópio do povo”.

Parece surpreendente, mas a transformação acelerada dos costumes sociais, que se observa no mundo moderno, não resulta de um processo espontâneo.

Embora admitindo-se que a concentração urbana e a educação do povo favorecem a conscientização, é inegável que a luta pelo poder domina a motivação da maior parte dos fenômenos midiáticos de massificação.

Atualmente, a dialética de formação da opinião pública virou campo de batalha revolucionário. Antes, a força das armas era o último recurso para submeter resistências a interesses vitais. Hoje, é o apelo à propaganda e à mobilização.

A ideologia gramscista intenta subjugar a sociedade, forçando a sua transformação cultural. Para isso, substituiu a luta de classes da doutrina de Marx pela decantada “luta por hegemonia”.

A luta pela hegemonia consiste na defesa de uma idéia minoritária contra o senso-comum tradicional, a fim de levar a maioria das pessoas a aceitá-la como politicamente correta, mudando o seu modo de pensar.

O problema é que não se sabe quem define o politicamente correto; e se a idéia inoculada é válida, justa ou conveniente.

O livre-arbítrio permite, por exemplo, que as pessoas homo afetivas vivam como quiserem, cabendo-lhes o respeito alheio às opções de sua preferência. Contudo, impor o seu ponto de vista ao conjunto da sociedade é um contra-senso ao aforismo aristotélico de que “o todo deve, necessariamente, ter precedência sobre as partes”.

A agenda de luta por hegemonia é permanente e prolífica de temas com potencial de conflito, como: racismo, “bullying”, violência doméstica, machismo, homossexualismo, fumo e muitos outros.

As técnicas mais sutis e criativas de publicidade abusam do sofisma, para convencer uma maioria descuidada. Uma análise superficial do cotidiano permite identificar a engenhosidade dessas campanhas, como podemos observar nos casos abaixo.

“A responsabilidade pelo comportamento violento das pessoas cabe às armas de fogo”. Portanto, devem ser proibidas.

“O que impede as pessoas de cor de ingressarem na universidade é o racismo do povo”. Portanto, deve ser corrigido pela imposição de um sistema de cotas raciais.

“Os pais abusam naturalmente de seus filhos”. Logo, cabe ao Estado dotar os conselhos tutelares de uma atribuição policial.

“O castigo é abominável, por deformar a personalidade da criança”. Assim, deve ser criminalizado.

Aprendemos da sabedoria popular que “a ociosidade é a mãe de todos os vícios”. No entanto, hoje, “o trabalho infantil é exploração”. Logo, se uma mãe atribui à criança uma tarefa doméstica, arrisca-se a perder o pátrio poder.

Reprimido artificialmente um costume natural, resta em seu lugar um vácuo de padrão, passível de ser preenchido pela sugestão do comportamento projetado, o “politicamente correto”.

Após assimilado pelo povo, o novo padrão é imediatamente transformado em legislação. Dessa forma, o direito avança agressivamente sobre o campo da moral, produzindo uma sociedade “controlada”. A cada avanço, a liberdade individual fica diminuída.

A sociedade, perplexa e desprotegida, assiste à progressão dos disparates. Um bandido que arrasta e dilacera o filho para roubar o carro da mãe é resguardado por lei, simplesmente, por ser menor de dezoito anos, ignorando-se o direito da coletividade à legítima defesa.

Existem exemplos de que a História se repete, por falta de atenção. Duas gerações após o trauma da Revolução Francesa, Alexis de Tocqueville escreveu que o delírio dos franceses por reformas toldou-lhes a visão dos fatos, levando-os a abstraírem os valores que haviam inspirado a própria revolução. “A primeira vítima, tombada na guilhotina, foi a fraternidade. A igualdade ficou postergada para o futuro, nas trincheiras dos novos proprietários rurais. E a liberdade dissipou-se, progressivamente, no sorvedouro da massificação e da centralização administrativa”.

Se o bom-senso natural for absorvido pelo turbilhão do senso comum artificial, em pouco tempo, teremos uma população de neuróticos e psicopatas. O caráter brasileiro terá perdido a irreverência espontânea e a alegria. E um povo triste é uma sociedade infeliz.

Tudo isso, porém, carrega uma intenção oculta, um fim político desconhecido.

A quem tem “olhos de ver” e “ouvidos de ouvir”, despertar é preciso!

Maynard Marques de Santa Rosa é General de Exército da Reserva.

SOMOS UM PAÍS DE TOLOS.

 
VEJAM O E-MAIL QUE RECEBI, POR SER INTERESSANTE E DEMOSNTRAR BEM O ESTADO DESTE Pais de Tramoia que vivemos hoje resolvi abrir para voces.
 Brasil um pais de loucos:
- Um motorista do Senado ganha mais pra dirigir um automóvel do que um oficial da Marinha pra pilotar uma fragata !

- Um ascensorista da Câmara Federal ganha mais pra servir os elevadores da casa do que um oficial da Força Aérea que pilota um Mirage.

- Um diretor que é responsável pela garagem do Senado ganha mais que um oficial-general do Exército que comanda uma Região Militar ou uma grande fração do Exército.

- Um diretor sem diretoria do Senado, cujo título é só pra justificar o salário, ganha o dobro do que ganha um professor universitário federal concursado, com mestrado/doutorado/prestígio internacional.

- Um assessor de 3º nível dum deputado, que também tem esse título pra justificar seus ganhos, mas que não passa dum "aspone" ou um mero estafeta de correspondências, ganha mais que um
cientista-pesquisador da Fundação Instituto Oswaldo Cruz, com muitos anos de formado, que dedica o seu tempo buscando curas/vacinas pra salvar vidas.

- O
SUS  paga a um médico, por uma cirurgia cardíaca com abertura de peito, a importância de R$ 70,00, equivalente ao que uma diarista cobra pra fazer a faxina num apartamento 2 quartos.
- PRECISAMOS URGENTEMENTE DUM CHOQUE DE MORALIDADE NOS  3 PODERES DA UNIÃO/ESTADOS/MUNICÍPIOS, ACABANDO COM OS OPORTUNISMOS-CABIDES DE EMPREGO.

- OS RESULTADOS NÃO JUSTIFICAM O ATUAL  nº  
SENADORES/DEPUTADOS FEDERAIS-ESTADUAIS/VEREADORES.

-
TEMOS  QUE  DAR  FIM A ESSES "CURRAIS"   ELEITORAIS, QUE TRANSFORMARAM O Brasil   NUMA   OLIGARQUIA SEM ESCRÚPULOS, ONDE OS NEGÓCIOS PÚBLICOS SÃO GERIDOS PELA "BRASILIENSE   COSA NOSTRA"


- JÁ PERDEMOS A CAPACIDADE DE INDIGNAR-NOS.
PORÉM,   O PIOR É ACEITARMOS ESSAS COISAS,     COMO SE TIVESSE QUE SER ASSIM MESMO,     OU QUE NADA TEM MAIS JEITO.

-
VALE A PENA TENTAR.

-
PARTICIPE DESTE ATO DE REPULSA.

-
REPASSE!

-
NÃO SEJA OMISSO

A DITADURA COR-DE-ROSA

Artigo publicado em O GLOBO 14 de maio de 2011
 
A DITADURA COR-DE-ROSA
 
GUILHERME FIUZA
 
O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), uma espécie de gorila assumido, foi ao Senado protestar contra uma cartilha de prevenção à homofobia que o governo pretende distribuir. Acabou agredido pela senadora Marinor Brito (PSOL-PA), defensora dos homossexuais. Esses gorilas não sabem com quem estão se metendo. A tal cartilha, que está sendo preparada pelo MEC, será distribuída em escolas públicas, no ensino fundamental. A ideia é ensinar à criançada que namorar pessoas do mesmo sexo é saudável, ou seja, que ser gay é normal. Nada como um governo progressista, disposto a formar a cidadania sexual de seu povo. Pelos cálculos do MEC, uma criança de sete anos de idade que chegar à escola e receber em mãos uma historinha de amor homossexual terá menor probabilidade de chamar o coleguinha de bicha, ou a coleguinha de sapatão. É difícil imaginar o que se passará na cabeça de cada uma dessas crianças diante do kit de orgulho gay do governo. Mas não é tão difícil imaginar o que se passa na cabeça do MEC, ou melhor, do ministro da Educação. Assim como a quase totalidade da administração petista, o ministro da Educação, Fernando Haddad, só pensa naquilo — fazer política. Em 2010, no bicampeonato do vexame do Enem, ele estava trabalhando duro na campanha eleitoral de Dilma Rousseff. Sem tempo, portanto, para detalhes secundários, como a impressão trocada de gabaritos, que corrompeu a prova e infernizou a vida de mais de três milhões de estudantes. No ano anterior o Enem tinha naufragado após o vazamento da prova, e no ano seguinte Haddad foi premiado com a permanência no cargo pelo novo governo. Honra ao mérito. Nesse meio tempo, o país caiu 20 posições no Índice de Desenvolvimento Humano da ONU para educação (ficando em 93º, atrás de Botswana). Mas o ministro tem sempre uma “pesquisa interna” para oferecer aos jornalistas — dos quais nunca se descuida —, mostrando ótimas avaliações do ensino público. No governo da “presidenta”, que vive dessa mitologia do oprimido, a cartilha sexual do companheiro Haddad é mais um afago no mercado político GLS. Um mercado que não para de crescer. Ao lado do avanço nos direitos dos gays, legítimo e importante, a indústria do politicamente correto vai criando um monstro. Foi esse monstro que distribuiu tapas na turma do deputado Bolsonaro. É o monstro que transforma uma boa causa em revanche, histeria e intolerância. Que quer ensinar orgulho gay em escola primária. É a estupidez travestida de virtude. O barraco entre o gorila e a serpente aconteceu na Comissão de Direitos Humanos do Senado. Ali se discutia o projeto que transforma homofobia em crime. É um pacote de regras restritivas, como a que proíbe um pregador evangélico, por exemplo, de criticar o homossexualismo fora dos limites de sua igreja. Os generais de 64 (heróis de Bolsonaro) não fariam melhor. O totalitarismo, quem diria, também está saindo do armário. A relatora do projeto é a senadora Marta Suplicy (PT-SP), que se retirou da sessão quando a confusão estourou. Ela teve sorte. Não de se livrar dos tapas, mas de escapar da sua própria lei. Menos de três anos atrás, ela fez insinuações de homossexualismo contra o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, seu adversário eleitoral na época. Talvez seja o caso de incluir uma ressalva no projeto, anistiando os companheiros progressistas que ferirem o orgulho gay por relevante conveniência política. Mais do que nunca, a propaganda é a alma do negócio. Depois que Dilma Rousseff virou símbolo meteórico de afirmação feminina, ninguém mais segura os gigolôs da ideologia. Basta um slogan na cabeça e uma caneta na mão, e tem-se uma revolução de butique. Está prestes a ser aprovada a lei que obriga a fabricação de calcinhas e cuecas com etiquetas de advertência contra o câncer de próstata e de colo do útero, além de sutiãs com propaganda de mamografia. É incrível que ainda continuem vendendo chocolate sem uma tarja de advertência contra a gordura e as espinhas. É preciso ensinar a sociedade a ser saudável. O Estado politicamente correto sabe o que é bom para você. Em nome da modernização dos costumes, assiste-se a uma escalada medieval de proibição da propaganda de produtos que fazem mal, e de obrigatoriedade de mensagens que fazem bem. Até a obra de Monteiro Lobato quase entrou na dança: ia ser crivada de notas explicativas a cada aparição de Tia Nastácia, em defesa da honra dos afrodescendentes. Os justiceiros do Conselho Nacional de Educação ainda não desistiram de corrigir o escritor. É interessante ter um ex-BBB no Congresso defendendo os direitos dos homossexuais. Mas é estranho ter no reacionário Jair Bolsonaro a voz solitária contra os excessos da patrulha GLS. Talvez a consciência brasileira mereça, de fato, ser governada pelas cartilhas demagógicas do MEC.


GUILHERME FIUZA é jornalista