sábado, 25 de junho de 2011

A nova Chefe da Casa Civil - Competência é outra coisa

OLA SÓ A PEROLA QUE ACHAMOS NOS BLOG DA VIDA
 
 
http://livrepapo.blogspot.com/2011/06/sobre-nova-chefe-da-casa-civil.html
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Relato de jornalista amiga e de confiança que mora em Curitiba.
 
NÃO CAIA NESSA, AVISE TODOS QUE PUDER, É SÓ FACHADA!!!
 
Conheço a  Gleisi  há muitos e muitos anos. A mãe dela mora (e ela também morava) a 3 casas da casa da minha mãe, e a história dela é a seguinte:
Advogada formada por uma faculdade de quinta aqui no Paraná, rebelde e sempre metida nas questões sociais – não com o intuito de ajudar, e sim se sobressair pela polêmica e rebeldia, ser notada. Advogada de porta de cadeia (verdade), disposta a tudo para “vencer na vida”. Manja o estilo?
Bem, o tempo passou e a moça casou-se com um moço simples e de família, tipo CDF, concursado do Banco do Brasil. Por competência, o moço (e a moça) foi transferido para Brasília, onde o casal acabou indo morar temporariamente (de favor) no apartamento funcional do Sr. Paulo Bernardo.
Bem, adivinhe o que rapidamente aconteceu com o marido competente, gordinho, mas sem muita expectativa de um futuro meteórico? Um par de chifres.
Pobre Sr. Paulo Bernardo, andava tão solitário naquele enorme apartamento em Brasília...
Coincidentemente, após a união com esse senhor, a carreira política da moça deslanchou, apesar dos fatos completamente irrelevantes de falta de competências, experiências, formação acadêmica, etc., etc., que afinal só são exigidos mesmo dos reles mortais.

Mas, para quem tem padrinhos como os que ela tem todo o resto, inclusive ética, idoneidade, caráter, etc., também são totalmente dispensáveis...

Ela não foi prefeita de Londrina ou qualquer outra cidade. Lá ela ocupou um cargo de Secretária Municipal, de onde foi alçada a Diretora Executiva da Itaipu Binacional!!!

Lá pelo jeito, o requisito principal era a “discrição administrativa”, se é que você me entende... Na época, o presidente da empresa era o Samek, outro petistazinho arruaceiro que adorava causar tumultos aqui pelo Paraná...
Amiga, a Gleisi não passa de uma LARANJA do marido dela e da gangue do Lula, da Dilma, do Temer e de toda essa corja, que está enchendo os bolsos de dinheiro e lesando os cofres públicos bem diante de nossos olhos!

A estratégia dela sempre foi essa, a de parecer meiga, preocupada com as diferenças sociais  e ávida por ajudar a lutar pelos menos favorecidos...

Nas disputas políticas das quais ela participou aqui no Paraná o enfoque foi sempre esse: falar baixo, jamais realçar o fato de ser esposa do então ministro, apresentar-se como uma submissa servidora do presidente Lula – que por sua vez nunca falou muito nela. Tudo isso foi sempre muito bem blindado pelo PT.

O objetivo foi sempre tê-la como uma marionete, articulada pelo marido e outros manda-chuvas...
Se isso ainda for pouco para que você trace um perfil da moça, um conhecido nosso testemunhou a entrega de uma maleta com 1 milhão de dólares para ela... e não faz muito tempo...
Ela mora atualmente no prédio que fica exatamente nos fundos do meu escritório. Apesar de bem localizado os apartamentos são bem pequenos e acanhados para uma dupla tão dinâmica. Só fachada, mais uma vez...
Confira nos próximos meses a carreira desta personagem.

A Copa da Roubalheira

O artigo Festa Macabra, de Demétrio Magnoli e Adriano Lucchesi, implode a farsa montada em parceria por escroques encastelados na FIFA, supercartolas que saqueiam o País do Futebol desde o século passado, corruptos acampados em ministérios, vigaristas promovidos a chefes de governo e políticos de quinta, todos patrocinados por empreiteiros que só não vendem a mãe quando a mercadoria já morreu. Copa do Mundo é o nome oficial da coisa. Podem chamá-la de Copa da Roubalheira que ela atende.

Festa macabra

ARTIGO PUBLICADO NO ESTADÃO DESTA QUINTA-FEIRA

Demétrio Magnoli e Adriano Lucchesi
“Há uma percepção crescente de que a aritmética da Copa do Mundo é um tanto instável”, escreveu o Times de Johannesburgo um mês depois do triunfo da Espanha nos campos sul-africanos. “Temos estádios em excesso para nosso próprio uso. Talvez devêssemos exportar estádios para o Brasil, que fará sua Copa do Mundo?”. A constatação estava certa; a sugestão, errada. O Brasil, país do futebol, terá o mesmo problema que a África do Sul, país do rúgbi. Aqui, como lá, a festa macabra da Fifa é um sorvedouro implacável de recursos públicos.
Mafiosos usam a linguagem da máfia. Confrontado com evidências de corrupção na organização que dirige, Sepp Blatter avisou que tais “dificuldades” seriam solucionadas “dentro de nossa família”. As rendas de radiodifusão e marketing da Fifa ultrapassaram os US$ 4 bilhões no ciclo quadrienal encerrado com a Copa da África do Sul. O navio pirata já se moveu para o Brasil, onde a Fifa articula com seus sócios a rapina seguinte.
O brasileiro João Havelange planejou a globalização do futebol, expandindo a Copa para 24 seleções, em 1982, e 32, em 1998. Blatter concluiu a transformação, rompendo a regra de rodízio de sedes entre Europa e América. Como constatou a Sports Industry Magazine, sob um processo milionário de licitação do direito de hospedagem, as ofertas nacionais assumiram “a forma de promessas de mais e mais pródigos novos estádios para os jogos e novos hotéis luxuosos para uso dos dirigentes da Fifa e de fãs endinheirados”. A Copa é um roubo: as despesas são pagas com dinheiro público, de modo que a licitação “constitui, de fato, um esquema de extração de renda concebido para separar os contribuintes de seus tributos”.
O saque decorre da conivência de governos em busca de prestígio e de negociantes em busca de oportunidades. Na Europa a rapinagem é circunscrita por uma cultura política menos permeável à corrupção e pela existência prévia de modernas infraestruturas hoteleiras, esportivas e de transportes. Por isso a Fifa seleciona seus próximos alvos segundo critérios oportunistas de vulnerabilidade. Encaixam-se no perfil África do Sul e Brasil, países emergentes que ambicionam desfilar no círculo central do mundo, assim como a semiautoritária Rússia, sede de 2018, e a monarquia absoluta do Qatar, que bateu a Grã-Bretanha na disputa por 2022.
Antes das Copas, consultores associados às redes mafiosas produzem radiosas profecias sobre os efeitos econômicos do evento. Depois, quando emergem os resultados efetivos, eles já estão entregues à fabricação de ilusões no porto seguinte. A África do Sul gastou US$ 4,9 bilhões em estádios e infraestruturas, que gerariam rendas imediatas de US$ 930 milhões derivadas do afluxo de 450 mil turistas, mas só arrecadou US$ 527 milhões dos 309 mil turistas que de fato entraram no país.
O verdadeiro legado positivo da Copa de 2010 foi a mudança de paradigma no sistema de transporte público urbano, pela introdução de ônibus, em corredores dedicados, e do Gautrain, trem rápido de conexão com o aeroporto de Johannesburgo. Os ônibus enfrentavam selvagem resistência dos sindicatos de operadores de peruas, superada pelo imperativo urgente do evento esportivo. O Gautrain serve exclusivamente à classe média, com meios para adquirir bilhetes cujos preços excluem a população pobre. Mas o argumento de que sem uma Copa, não se realizariam obras necessárias de mobilidade urbana equivale a uma confissão de incompetência da elite dirigente.
Eventos esportivos globais tendem a gerar ruínas urbanas, mesmo em países mais inclinados a zelar pelo interesse público. Japoneses e sul-coreanos ainda subsidiam a manutenção das arenas da Copa de 2002. As dívidas contraídas para as obras da Olimpíada de Atenas e da Eurocopa de 2004 aceleraram a marcha rumo à falência da Grécia e de Portugal. A África do Sul incinerou US$ 2 bilhões na construção e reforma das dez arenas da Copa. Todas, com exceção do Soccer City, de Johannesburgo, usado para jogos de rúgbi e shows, figuram hoje como monumentos inúteis, conservados pela injeção de dinheiro público. A Cidade do Cabo paga US$ 4,5 milhões ao ano pela manutenção da arena de Green Point, erguida ao custo fabuloso de US$ 650 milhões e usada apenas 12 vezes depois da Copa. Lá se desenrola um melancólico debate sobre a alternativa de demolição do icônico estádio, emoldurado pela magnífica Table Mountain.
O Brasil decidiu ultrapassar a África do Sul. Aqui, serão 12 arenas, a um custo convenientemente incerto, mas bastante superior aos dispêndios sul-africanos. As futuras ruínas já drenam vultosos recursos públicos, mal escondidos sob as rubricas de empréstimos do BNDES e subsídios estaduais e municipais. O governo paulista prometeu não queimar o dinheiro do povo na festa macabra da Fifa, mas o alcaide Gilberto Kassab assinou um cheque público de US$ 265 milhões destinado ao estádio do Corinthians. São 16 centros educacionais, para 80 mil estudantes, sacrificados por antecipação no altar de oferendas às máfias da Copa. O gesto de desprezo pelas necessidades verdadeiras dos contribuintes reproduz iniciativas semelhantes adotadas, Brasil afora, por governos estaduais e municipais.
Segundo a lógica perversa do neopatriotismo, a Copa é um artigo de valor só mensurável sob o prisma da restauração do “orgulho nacional”. De fato, porém, a condição prévia para a Copa é a cessão temporária da soberania nacional à Fifa, que assume funções de governo interventor por meio do seu Comitê Local. O poder substituto, nomeado por Blatter, já obteve o compromisso federal de virtual abolição da Lei de Licitações e pressiona as autoridades locais pela revisão das regras de concorrência pública. Malemolentes, ao som dos acordes de um verde-amarelismo reminiscente da ditadura militar, cedemos os bens comuns à avidez dos piratas