segunda-feira, 18 de junho de 2012

Vergonha Professor!


Vergonha Professor!

Nossos amigos do “emdireitabrasil  a voz sensata da direita em contraposição a insanidade da esquerda brasileira— participa do esforço nacional de levar esclarecimento a população brasileira que é enganada pela pequena porem influente mídia esquerdista deste pais. Senão vejamos:
(Paulo Bastos)

Nas próximas eleições escolha candidatos que dão importância à educação. O Brasil não pode continuar subdesenvolvido porque o governo não acha tão relevante o assunto. Jovens não chegam à universidade por falta de educação de base. Operários são menos preparados pelo mesmo motivo. Priorize esse assunto e melhore o Brasil. Colabore repassando esta mensagem.


Vergonha de professor
Nós, professores da rede Pública de Ensino do Estado da Bahia, estamos em greve há quarenta e seis dias. O que queremos: que o Exmo. Sr. Governador cumpra um acordo de reajuste nos nossos salários, assumido com a categoria, no fim do ano de 2011. O percentual requerido é o mesmo que a Exma. Sra. “Presidenta” da República apresentou à Nação (e que lhe valeu significativos pontos na pesquisa de aprovação do seu governo), para reajuste do Piso Nacional do salário dos professores, demonstrando o quanto a política do seu governo “valoriza a educação”.
Nosso Governador, incansável defensor da política de valorização dos professores em épocas próximas passadas, e correligionário da “Presidenta”, juntamente com outros “colegas e partidários”, não concorda com o percentual decretado, apesar de receber da União os recursos necessários para que tal percentual seja pago (se não recebe tem que dizer que a nossa “Presidenta” mente). Resultado: GREVE NA REDE PÚBLICA ESTADUAL DE ENSINO.
Ao longo desse período observamos:
1. Pouca importância por parte dos Gestores da educação do nosso Estado e do nosso Exmo. Sr, Governador para o fato de cerca de 1.500.000 estudantes estarem sem aula.
2. Omissão dos “incansáveis defensores da Bahia”, Senadores Lídice da Mata, Walter Pinheiro – há, tem também o Sr. João Durval –, os deputados Federais Alice Portugal, Pelegrino, Rui Costa, Zézeu, e estaduais Álvaro Gomes, Zé Neto, Luiza Maia e outros.
3. Omissão dos representantes de nossa cultura e “grandes representantes artísticos” da Bahia, os cantores de Axé, do “Pagode Baiano”, a exemplo da Sra. Daniela Mercury que defendeu com tanta ênfase a política de valorização dos funcionários públicos do Exmo. Sr. Wagner, manifestando-se contrária a greve da Polícia Militar – em plena avenida, durante o carnaval.
4. Omissão dos pseudo-apresentadores de TV e pseudo-radialistas que outrora sempre empunharam a bandeira da educação, e que hoje se intitulam representantes do povo, levando para nossas casas, nos “horários nobres” a pornografia, sangue, “deseducação” sexo explicito, falta de ética, amoralidade, desrespeito, cinismo.
5. Omissão do Poder Eclesiástico.
6. Omissão do Poder Legislativo.
7. Omissão do Ministério Público.
8. Omissão da Sociedade, principalmente dos pais e alunos.
Saliente-se o tempo de greve de algumas categorias – dentre os diversos movimentos grevistas existentes no Brasil -, para discussão dos acordos e finalização do movimento:
Metroviários e Ferroviários em São Paulo: 1 dia
Rodoviários na Bahia: 3 dias.
Percebe-se, claramente, que educação e professores em nosso País e em especial no Estado da Bahia são desnecessários. Afinal, qual é verdadeiramente a formação do nosso Governador?
Que tipo de formação acadêmica qualifica um cidadão ao exercício da Presidência da República, de Governador, de Prefeito?
Qual deve ser a formação escolar mínima necessária para que um cidadão no Brasil possa se eleger representante do povo nos poderes Executivo e Legislativo?
Se “Tiririca” pode legislar no Brasil, principalmente na área educacional, qual a função do Professor na nossa Sociedade?
Para que frequentar a escola?
Se tivermos respostas para estas perguntas por certo entenderemos a razão pela qual nosso Governador não consegue “enxergar nem entender” a diferença entre graduação, especialização, mestrado e doutorado.
De quem é a culpa pela degradação ética e moral do Brasil? Escândalos políticos envolvendo membros de todos os poderes constituídos, índices de criminalidade e homicídios que superam os verificados nos países em guerra. Saúde pública que humilha, deprime e mata brasileiros em todo território nacional.
Sistema judiciário que envergonha os cidadãos honrados; que ao julgar as manifestações dos “excluídos” (“excluídos” que decidem quem serão os dirigentes do país) que buscavam melhores condições de trabalho e salários mais dignos durante o período de repressão política, determinava que a categoria deveria disponibilizar 30% do efetivo para atendimento à população, para os serviços essenciais. Hoje, a mesma justiça, em período de plena democracia, determina que as categorias disponibilizem 70% do seu efetivo.
Alguns alegam que as categorias profissionais não estão cumprindo com as decisões judiciais. O nosso Governador cumpre com as decisões judiciais em que o Estado é condenado? Está servindo de exemplo.
O Poder Judiciário da Bahia, entendendo legitima a reinvindicação pelo pagamento da URV, já contemplou todos os seus servidores. O Exmo. Sr. Governador Wagner, contrariando esse entendimento se recusa a pagar a URV dos professores e de outras categorias do funcionalismo público, apesar de seguidas derrotas nos Tribunais.
Apesar de todos os investimentos sociais dos últimos tempos, o Brasil não consegue encontrar um caminho de desenvolvimento com dignidade e respeito. Somos campeões em desrespeito às leis de trânsito, em desvios das verbas públicas ou da sonegação aberta de impostos, impostos que estão entre os mais altos do mundo, ao lado dos juros cobrados pelos bancos e validados pelo governo. O desvio de caráter está se tornando um traço cultural cada vez mais aceitável de nossa sociedade. O Poder Judiciário apenas assiste a tudo... A fila dos “assistidos sociais” cresce exponencialmente; em sentido inverso cresce a fila dos habilitados para o trabalho qualificado. É imensa a multidão dos amparados a receber o peixe – pescado, temperado, cozido e já colocado no prato – o único trabalho a realizar é: votar. Afinal, de quem é a culpa por tanto caos? Será da ESCOLA? Será do PROFESSOR?
A Bahia, que durante décadas foi o carro chefe de desenvolvimento do Nordeste (não estou aqui afirmando que viviamos num estado de maravilhas), hoje, tem um PIB metade que o de Pernambuco. Perdemos investimentos para todos os estados Nordestinos e do Norte do País; estamos fragilizados por falta desses investimentos em diversos setores da economia, principalmente no turismo; somos um dos piores sistemas educacionais, entretanto, possuimos os maiores indices de violência; estamos entre os estados de mais baixo aproveitamento educacional e assim por diante.
Passou da hora de todos abrirmos os olhos e fazermos algo para evitar uma calamidade em nosso País e, principalmente, em nosso Estado.

OS PROFESSORES NÃO SÃO CULPADOS DE UMA SOCIEDADE “INCIVILIZADA E DE BANDITISMO”.
27.05.2012

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