Vergonha Professor!
Nossos amigos do “emdireitabrasil” — a voz sensata da direita em contraposição
a insanidade da esquerda brasileira— participa
do esforço nacional de levar esclarecimento a população brasileira que é
enganada pela pequena porem influente mídia esquerdista deste pais. Senão
vejamos:
(Paulo Bastos)
Nas próximas
eleições escolha candidatos que dão importância à educação. O Brasil não pode
continuar subdesenvolvido porque o governo não acha tão relevante o assunto.
Jovens não chegam à universidade por falta de educação de base. Operários são
menos preparados pelo mesmo motivo. Priorize esse assunto e melhore o Brasil.
Colabore repassando esta mensagem.
Vergonha de professor
Nós, professores da rede Pública de Ensino do Estado da Bahia, estamos
em greve há quarenta e seis dias. O que queremos: que o Exmo. Sr. Governador
cumpra um acordo de reajuste nos nossos salários, assumido com a categoria, no
fim do ano de 2011. O percentual requerido é o mesmo que a Exma. Sra. “Presidenta”
da República apresentou à Nação (e que lhe valeu significativos pontos na pesquisa
de aprovação do seu governo), para reajuste do Piso Nacional do salário dos
professores, demonstrando o quanto a política do seu governo “valoriza a
educação”.
Nosso Governador,
incansável defensor da política de valorização dos professores em épocas
próximas passadas, e correligionário da “Presidenta”, juntamente com
outros “colegas e partidários”, não concorda com o percentual decretado, apesar
de receber da União os recursos necessários para que tal percentual seja pago
(se não recebe tem que dizer que a nossa “Presidenta” mente). Resultado:
GREVE NA REDE PÚBLICA ESTADUAL DE ENSINO.
Ao longo desse
período observamos:
1. Pouca
importância por parte dos Gestores da educação do nosso Estado e do nosso Exmo.
Sr, Governador para o fato de cerca de 1.500.000 estudantes estarem sem aula.
2. Omissão dos “incansáveis
defensores da Bahia”, Senadores Lídice da Mata, Walter Pinheiro – há, tem
também o Sr. João Durval –, os deputados Federais Alice Portugal, Pelegrino,
Rui Costa, Zézeu, e estaduais Álvaro Gomes, Zé Neto, Luiza Maia e outros.
3. Omissão dos
representantes de nossa cultura e “grandes representantes artísticos” da Bahia,
os cantores de Axé, do “Pagode Baiano”, a exemplo da Sra. Daniela Mercury que
defendeu com tanta ênfase a política de valorização dos funcionários públicos
do Exmo. Sr. Wagner, manifestando-se contrária a greve da Polícia Militar – em
plena avenida, durante o carnaval.
4. Omissão dos
pseudo-apresentadores de TV e pseudo-radialistas que outrora sempre empunharam
a bandeira da educação, e que hoje se intitulam representantes do povo, levando
para nossas casas, nos “horários nobres” a pornografia, sangue, “deseducação”
sexo explicito, falta de ética, amoralidade, desrespeito, cinismo.
5. Omissão do Poder
Eclesiástico.
6. Omissão do Poder
Legislativo.
7. Omissão do
Ministério Público.
8. Omissão da
Sociedade, principalmente dos pais e alunos.
Saliente-se o tempo
de greve de algumas categorias – dentre os diversos movimentos grevistas
existentes no Brasil -, para discussão dos acordos e finalização do movimento:
Metroviários e
Ferroviários em São Paulo: 1 dia
Rodoviários na
Bahia: 3 dias.
Percebe-se,
claramente, que educação e professores em nosso País e em especial no Estado
da Bahia são desnecessários. Afinal, qual é verdadeiramente a formação do
nosso Governador?
Que tipo de
formação acadêmica qualifica um cidadão ao exercício da Presidência da
República, de Governador, de Prefeito?
Qual deve ser a
formação escolar mínima necessária para que um cidadão no Brasil possa se
eleger representante do povo nos poderes Executivo e Legislativo?
Se “Tiririca” pode
legislar no Brasil, principalmente na área educacional, qual a função do
Professor na nossa Sociedade?
Para que frequentar
a escola?
Se tivermos
respostas para estas perguntas por certo entenderemos a razão pela qual nosso
Governador não consegue “enxergar nem entender” a diferença entre graduação,
especialização, mestrado e doutorado.
De quem é a culpa
pela degradação ética e moral do Brasil? Escândalos políticos envolvendo
membros de todos os poderes constituídos, índices de criminalidade e homicídios
que superam os verificados nos países em guerra. Saúde pública que humilha,
deprime e mata brasileiros em todo território nacional.
Sistema judiciário
que envergonha os cidadãos honrados; que ao julgar as manifestações dos
“excluídos” (“excluídos” que decidem quem serão os dirigentes do país) que
buscavam melhores condições de trabalho e salários mais dignos durante o
período de repressão política, determinava que a categoria deveria
disponibilizar 30% do efetivo para atendimento à população, para os serviços
essenciais. Hoje, a mesma justiça, em período de plena democracia, determina que
as categorias disponibilizem 70% do seu efetivo.
Alguns alegam que
as categorias profissionais não estão cumprindo com as decisões judiciais. O
nosso Governador cumpre com as decisões judiciais em que o Estado é condenado?
Está servindo de exemplo.
O Poder Judiciário
da Bahia, entendendo legitima a reinvindicação pelo pagamento da URV, já
contemplou todos os seus servidores. O Exmo. Sr. Governador Wagner,
contrariando esse entendimento se recusa a pagar a URV dos professores e de
outras categorias do funcionalismo público, apesar de seguidas derrotas nos
Tribunais.
Apesar de todos os
investimentos sociais dos últimos tempos, o Brasil não consegue encontrar um
caminho de desenvolvimento com dignidade e respeito. Somos campeões em
desrespeito às leis de trânsito, em desvios das verbas públicas ou da sonegação
aberta de impostos, impostos que estão entre os mais altos do mundo, ao lado
dos juros cobrados pelos bancos e validados pelo governo. O desvio de caráter
está se tornando um traço cultural cada vez mais aceitável de nossa sociedade.
O Poder Judiciário apenas assiste a tudo... A fila dos “assistidos sociais”
cresce exponencialmente; em sentido inverso cresce a fila dos habilitados para
o trabalho qualificado. É imensa a multidão dos amparados a receber o peixe –
pescado, temperado, cozido e já colocado no prato – o único trabalho a realizar
é: votar. Afinal, de quem é a culpa por tanto caos? Será da ESCOLA? Será do
PROFESSOR?
A
Bahia, que durante décadas foi o carro chefe de desenvolvimento do Nordeste
(não estou aqui afirmando que viviamos num estado de maravilhas), hoje, tem um
PIB metade que o de Pernambuco. Perdemos investimentos para todos os estados
Nordestinos e do Norte do País; estamos fragilizados por falta desses
investimentos em diversos setores da economia, principalmente no turismo; somos
um dos piores sistemas educacionais, entretanto, possuimos os maiores indices
de violência; estamos entre os estados de mais baixo aproveitamento educacional
e assim por diante.
Passou
da hora de todos abrirmos os olhos e fazermos algo para evitar uma calamidade
em nosso País e, principalmente, em nosso Estado.
OS
PROFESSORES NÃO SÃO CULPADOS DE UMA SOCIEDADE “INCIVILIZADA E DE BANDITISMO”.
27.05.2012
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