sábado, 15 de outubro de 2011

ARRASEM COM A CLASSE "MERDIA" BRASILEIRA


Impressionante como o governo trata os brasileiros. Basta a classe média, que é quem sustenta este pais, começar a sonhar um pouco mais alto e lá vem o governo para abiscoitar seu sonho. Serei claro sobre esta premissa.
Quando digo que é classe média quem sustenta este país, quero dizer que como a classe média não pode se proteger, pois é assalariada e tem os seus tributos diretos descontados em folha de pagamento (o IR Pessoa Física por exemplo).  É a única, ou melhor, é a classe sócio-econômica que mais contribui com a tributação, pois os pobres não têm renda suficiente nem para fazer três refeições diárias como vão pagar impostos diretos. Os ricos se utilizam de artifícios contábeis para não pagar impostos, por exemplo descarregando as suas despesas (escola, saúde, gasolina, viagens, condomínio, despesas com amantes e outras)  na conta da empresa, ganhando duas vezes: como pessoa física e como sócios-proprietários destas empresas que tem “um custo” insuflado por estas  despesas pagando por conseguinte menos impostos ( inclusive o IR, pessoa jurídica).
Com a chegada dos carros importados, que modificaram o cenário automobilístico nacional, dando razão ao velho profeta Collor de Melo que as chamava de carroças, e elas realmente eram e continuam sendo, é só olhar os WVs, os FIATs, os Fords, os Chevorlets, e tantas outras porcarias que aqui nos chamamos aqui de automóveis, e os comparamos com a tecnologia, designe  e beleza dos carros importados, e principalmente preços baixos (o que irrita a esquerda burra no Brasil: onde já se viu burguês poder comprar carro bom e barato).
Atendendo ao lobbie das montadoras nacionais (montadoras, pois elas não fabricam nada de nadica) o Governo Brasileiro resolveu aumentar a carga tributaria destes importados que estão prejudicando essas montadoras de ganharem muito dinheiro—, não é só ganhar é ganhar muito sem fazer força e sem concorrência.
Então, dane-se a classe média que mais uma vez é chamada a fazer sacrifico para que estes capitalistas estrangeiros (VW, FIAT, Chevrolet e Ford—o quarteto fantástico do atraso tecnológico nacional) continue a faturar e o nosso sonho de consumo vai por água a abaixo. Mas, desde quando a “classe mérdia” merece sonhar.
Por isto somos solidário ao movimento de boicote destas marcas pseudo-nacionais.

QUE VENHAM OS COREANOS, OS CHINESES OS PORTUGUESES OU QUEM QUE SEJA DESDE QUE O PRODUTO SEJA BOM, BARATO E DE TECNOLOGIA DE PONTA.



FIQUEMOS AGORA COM A REPORTAGEM ABAIXO QUE CONFIRMA O QUE ACIMA APONTAMOS.
 




Brasil é questionado na OMC por alta do IPI

Por AE | Agência Estado – 1 hora 22 minutos atrás

Os maiores exportadores mundiais de carros acionam a Organização Mundial do Comércio (OMC) contra a elevação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) pelo Brasil para carros importados. Eles acusam o governo de Dilma Rousseff de usar o real valorizado para justificar medidas protecionistas e violar compromissos assumidos por chefes de governo no G-20.
Há um mês, o governo anunciou a elevação de 30 pontos porcentuais nas alíquotas de IPI para veículos com menos de 65% de conteúdo nacional. Antes, o tributo variava de 7% a 25%; com a medida, passou para 37% a 55%.
Ontem, conforme havia noticiado o jornal Valor Econômico, o primeiro país a lançar o questionamento foi o Japão. Mas a Coreia do Sul também aderiu à iniciativa e governos como o dos EUA, Europa e Austrália se uniram à ofensiva contra a medida. Para esses países, a nova regra pode ser consideradas uma violações das leis internacionais e seriam "discriminatórias". Elas ferem acordos que regulam investimentos e ainda as regras de que um país deve tratar um produto importado da mesma forma que um nacional.
Por enquanto, não se trata de uma disputa nos tribunais da OMC. Os países usaram um comitê técnico dedicado a assuntos de acesso a mercados para fazer o questionamento. Mas experientes negociadores em Genebra dizem que a decisão de levar o caso à OMC é um "sinal político" que o Brasil será pressionado a rever suas leis e, num segundo momento, o caso poderia parar nos tribunais.
O Japão deixou quer negociar uma revisão da medida e tratará do assunto com o Brasil de forma bilateral e em fóruns multilaterais. "Estamos profundamente preocupados com a inconsistência da medida e com seu impacto no comércio", declarou a delegação japonesa na OMC. "As medidas ferem as regras comerciais internacionais", afirmou a diplomacia coreana.
A avaliação dos governos da UE e dos EUA foi também de que compartilhavam a preocupação do Japão e prometeram continuar monitorando a atitude brasileira. Em declarações ao Estado, diplomatas de Bruxelas e Washington admitiram temer que a medida brasileira seja repetida por outros grandes mercados emergentes. "Esse é um exemplo que não queremos ver repetido em outras partes", afirmou um diplomata americano.
Em Bruxelas, negociadores europeus admitiram que estão estudando a medida brasileira e não descartam um questionamento legal. Porém, montadoras que têm origem na Europa estão entre as que serão beneficiadas pela medida.
Para Brasília, o Japão e a Coreia podem apenas ter dado um sinal, já que estariam sob pressão das indústrias nacionais. Tanto é que escolheram o comitê de mais baixo perfil para o questionamento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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