Agência Brasil
Oito mil escolas públicas de ensino médio de todo o país irão receber do governo federal um CD-ROM com a história de 394 mortos e desaparecidos durante a ditadura militar (1964-1985). O trabalho, feito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com apoio do Ministério da Educação (MEC) e sob a encomenda da Secretaria de Direitos Humanos (SDH) da Presidência da República, foi apresentado nesta sexta-feira (10) em Brasília.
O CD-ROM foi elaborado a partir dos arquivos do projeto Direito à Memória e à Verdade da SDH e outros documentos. Além da biografia dos perseguidos políticos, o CD vai permitir aos professores e estudantes conhecer o contexto histórico e cultural do período com acesso à cerca de 4 mil fotografias e ilustrações, 300 vídeos e mais 300 canções que fizeram parte dos protestos e da resistência à ditadura.
O CD-ROM foi elaborado a partir dos arquivos do projeto Direito à Memória e à Verdade da SDH e outros documentos. Além da biografia dos perseguidos políticos, o CD vai permitir aos professores e estudantes conhecer o contexto histórico e cultural do período com acesso à cerca de 4 mil fotografias e ilustrações, 300 vídeos e mais 300 canções que fizeram parte dos protestos e da resistência à ditadura.
“Essa juventude hoje não conhece os anos difíceis que o país passou”, disse o ministro da Educação, Fernando Haddad, no lançamento. Segundo ele, o CD-ROM “será festejado como um instrumento de transformação”. Para Haddad, há um efeito pedagógico e cívico na iniciativa. “Democracia se apropria com a cultura. Não é nata do ser humano”, disse ao enfatizar que os valores democráticos precisam ser ensinados.
O ministro Paulo Vannuchi enfatizou que o CD ROM é uma experiência “absolutamente pioneira” em projetos de memória. “Não lembro de ter ouvido falar em outro país”, disse. SDH e MEC também são parceiros na elaboração das diretrizes curriculares nacionais para direitos humanos.
O CD-ROM deverá virar um site a ser desenvolvido pela UFMG. O trabalho foi coordenado pela professora Heloisa Maria Murgel Starling do departamento de história da UFMG e contou com a participação de 15 estudantes de várias áreas, entre elas, história, direito e comunicação.
Para a professora, o projeto é uma “batalha ganha” na recuperação da memória da época da ditadura. “Ao abordar a cultura, o CD-ROM traz uma dimensão de esperança e dimensão lúdica. O conhecimento da história se dá não apenas pela fase dura e dramática, mas também pela enorme criatividade que existia no período.”
O ministro Paulo Vannuchi enfatizou que o CD ROM é uma experiência “absolutamente pioneira” em projetos de memória. “Não lembro de ter ouvido falar em outro país”, disse. SDH e MEC também são parceiros na elaboração das diretrizes curriculares nacionais para direitos humanos.
O CD-ROM deverá virar um site a ser desenvolvido pela UFMG. O trabalho foi coordenado pela professora Heloisa Maria Murgel Starling do departamento de história da UFMG e contou com a participação de 15 estudantes de várias áreas, entre elas, história, direito e comunicação.
Para a professora, o projeto é uma “batalha ganha” na recuperação da memória da época da ditadura. “Ao abordar a cultura, o CD-ROM traz uma dimensão de esperança e dimensão lúdica. O conhecimento da história se dá não apenas pela fase dura e dramática, mas também pela enorme criatividade que existia no período.”
Fonte: Correio Braziliense
Comentários de Carlos Mauricio- Recife - PE
COMENTO: duvido que o tal projeto revele que os "mortos e desaparecidos" lutavam pela transformação do Brasil em uma imensa Cuba, com todos os atrativos que só o comunismo possui. E nem me venham contar que 'o muro de Berlim caiu há mais de 20 anos'. Vão dizer isso para esses canalhas que ainda sonham implantar o 'centralismo democrático' onde puderem, e que - infelizmente - estão tendo sucesso como "nuncantesneçepaíz". Certamente, o 'projeto' intensificará na memória de jovens e crianças a desavergonhada mentira de que aqueles "jovens românticos, gentis e sonhadores" nunca roubaram ninguém. Assaltos e roubos a bancos e estabelecimentos comerciais nunca existiram, só houve "justas expropriações para financiar a luta popular". Assassinatos também só ocorreram por parte das forças governamentais. Os revolucionários só justiçaram a tiros e bombas aqueles que não concordavam com eles e queriam impedir a libertação do país. A política teimosa e burra de "não querer mexer em feridas", levada a efeito por quem combateu e ganhou a luta pelas armas pela manutenção da democracia brasileira, terminou permitindo que esses patifes consolidassem na memória da população mais jovem as suas mentiras. Hoje, de nada adianta o esforço de alguns em querer mostrar a "verdade sufocada" pela enorme pressão midiática sobre os 'corações e mentes' da população. Há que se concordar com a professora mineira. Ganharam mais uma batalha contra os que só souberam manejar as armas mas foram incompetentes com a caneta!
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