domingo, 26 de dezembro de 2010

Desagravo da Professora ao Nelson Jobim

Meus amigos, sempre que nós, os militares da reserva, saímos em defesa das Forças Armadas Brasileira logo vem aquelas considerações de estamos sendo corporativista, defendendo o nosso “peixe”, ou que queremos ser melhores do que os civis. O que não é verdade. Respeitamos e muito a sociedade civil organizada, não só hoje mas desde o tempo do inesquecível Caxias, indiscutivelmente o maior soldado Latino-americano que não encontra paralelo  algum, sob qualquer ângulo que se lhe estude a vida com os festejados caudilhos San Matin ou Simon Bolivar pela esquerda, que eram na verdade mais políticos populista do que Chefe Militares, mas isto é assunto para outro artigo.

Quando vemos uma renomada acadêmica civil — Prof.ª Aileda de Mattos Oliveira —, vir a publico defender as suas forças Armadas, o seu Exército, acreditamos que o sonho de sermos uma grande nação ainda é possível. Imaginava que somente nos, os militares, ainda acreditássemos nisto. O Exército Brasileiro nascido nos combates contra o invasor estrangeiro, nos idos de 1640, nos Montes Guararapes, mantém a sua vocação de serviço ao seu povo, pois deles é constituído. Seus generais, oficiais e praças são provenientes de todas as camadas sociais— filhos de industriais, intelectuais, fazendeiros, operários—, descendentes de escravos, de índios e de imigrantes de todos os quadrantes do globo. Somos o povo em arma na sua mais alta concepção.

Cara professora Aileda de Mattos Oliveira, como Oficial Superior do Exercito brasileiro na reserva renumerada, da turma de infantaria formada em 1981 na gloriosa Academia Militar da Agulhas Negras, me solidarizo com a senhora na defesa de nosso exército (meu, seu e de todos os brasileiros patriotas que não pegaram em armas para destruir a nossa nação e nosso modo de vida democrático, construída com suor, sangue e ferro por nossos bravos antepassados).

A professora Aileda, que usa da inteligência, do conhecimento de nossos passado histórico e glorioso, e da caneta como arma de defesa das instituições nacionais contra este estado de coisa que ai está, é uma verdadeira guerreira e com certeza estaria mais qualificada para vestir o nosso “rajado (camuflado de selva)” do que a maioria destes politicozinhos que nos foram imposto graças a balburdia que se instalou neste pais pós 1988 com a assunção da petralhada.

Não espere reconhecimento nem medalhas deste governo que ai vem. Prepare-se para o chumbo grosso que por certo sofrerá, pois esta é a política de governo: perseguir os que discordam ou não acreditam na propaganda populista deste e do governo que virá, usam a patrulha ideológica para desacreditam os que verdadeiramente se preocupam com os destinos deste pais.

A tropa com certeza guardará seu nome com carinho. O seu Exército sempre será o braço forte e a mão amiga (Morro do Alemão que o diga). Não servimos a governos, servimos a nação e ao povo brasileiro.
Muito obrigado.
A tropa morre, mas não se rende.
SELVA!
Paulo Bastos  TC R1 Inf 81


Abaixo  transcrevemos o texto da Prof.ª Aileda de Mattos Oliveira que é Membro da Academia Brasileira de Defesa

A comparação que se faz entre as pessoas públicas não se restringe ao campo da competência e da ação, estende-se ao do comportamento e ao da ética profissional. Levando-se em conta tais parâmetros comparativos, sequer se pode pôr na mesma linha avaliativa um presidente do Governo Militar e os de outros governos que o sucederam, principalmente este disrítmico e inconseqüente Lula.
Não se poderia esperar que um rústico na presidência tivesse a visão de incorporar ao seu bando (porque ‘equipe’ não é condizente com o seu perfil) pessoas de gabaritada competência e de esmerada educação. Não são os estudos acadêmicos que transformam um ignorante em sábio. Não é o conhecimento das leis que faz de um jurista um justo. Daí, estarmos a exigir comedimento e respeito às normas hierárquicas, que regem um povo, até mesmo medianamente civilizado, a destemperados espécimes, inflados da vaidade que lhe concede o poder. A fatuidade desses membros das altas esferas governamentais tenta encobrir a incompetência gerencial que é comum num conjunto de eleitos a cargos públicos, de acordo com o maior ou menor grau de sabujice, em detrimento da capacidade administrativa.

Daí, surge a inveja aos militares. Foi justamente o Presidente Médici, um presidente militar de ontem que deixou a marca do desenvolvimento sobre o qual sapateia como dono do terreno o incompetente presidente de hoje. Por esta razão, o cabeça-chave do MD, não conseguindo entender esta, para ele estranha, fidelidade da Força Terrestre aos ideais de Caxias, autopromoveu-se a general, quem sabe, para entendê-la melhor. Esqueceu-se de que não é a farda e a patente que faz o militar, mas a sua relação de anos de estudo da História do Pais, das realizações de seus antepassados e da análise de seus feitos, da consolidação de objetivos em prol do bem maior que é a Nação, com a qual se identifica e se liga por um elo de efetivo e afetivo comprometimento com a sua soberania. Tudo isso ignora o petulante ministro. Por esta razão, nas efemérides tão caras aos militares, penetra na cena como histrião a fim de empanar o brilho das solenidades, cuja disciplina e ritual custa-lhe aceitar.
Ao clamar, na AMAN, aos Aspirantes-a-Oficial, que o “Exército deve esquecer o passado”, por terem elegido o Presidente Emílio Garrastazu Médici a patrono da Turma, tinha por objetivo inundar o ambiente com a sua irascível e desajustada atitude e, principalmente, levar ao esquecimento de que ele, ministro, fraudou a Constituição numa outra fase de sua não tão límpida trajetória política.

Para deixar mais atordoado o ministro, que nada entende das lides da caserna, mesmo enfurnado num uniforme camuflado quatro estrelas, é bom que saiba que o Pres. Médici foi homenageado três vezes neste ano de 2010, justamente por servir ao Brasil, desenvolvendo-o em todas as áreas da vida pública, e pasme, senhor ministro, sem corrupção.

Isso é incompreensível a um membro do governo mais corrupto, e aqui sem alusão, da história deste país





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