segunda-feira, 31 de outubro de 2011

"A FARSA IANOMÂMI- uma criação alienigena

Por Roberto Gama e Silva
Nos tempos da infância e da adolescência que passei em Manaus, minha cidade natal, nunca ouvi a mais leve referência ao grupamento indígena denominado "IANOMÂMI", nem mesmo nas excursões que fiz ao território, acompanhando o meu avô materno, botânico de formação, na sua incessante busca por novas espécies de orquídeas. Tinha eu absoluta convicção sobre a inexistência desse grupo indígena, principalmente depois que aprendi que a palavra "ianomâmi" era um nome genérico aplicado ao "ser humano".
Recentemente, caiu-me nas mãos o livro "A FARSA IANOMÂMI", escrito por um oficial de Exército brasileiro, de família ilustre, o Coronel Carlos Alberto Lima Menna Barreto, Credenciava o autor do livro a experiência adquirida em duas passagens demoradas por Roraima, a primeira, entre 69 e 71, como Comandante da Fronteira de Roraima/ 2º Batalhão Especial de Fronteira, a segunda, quatorze anos depois, como Secretário de Segurança do antigo Território Federal.
Menna Barreto procurou provar que os "ianomâmis" haviam sido criados por alienígenas, com o intuito claro de configurar a existência de uma "nação" indígena espalhada ao longo da fronteira com a Venezuela. Para tanto citou trechos de obras publicadas por cientistas estrangeiros que pesquisaram a região na década iniciada em 1910, notadamente o alemão Theodor Koch-Grünberg, autor do livro "Von Roraima zum Orinoco, reisen in Nord Brazilien und Venezuela in den jahren 1911-1913.
Embora convencido pelos argumentos apresentados no livro, ainda assim continuei minha busca atrás de uma personalidade brasileira que tivesse cruzado a região, em missão oficial do nosso governo, e que tivesse deixado documentos arquivados na repartição pública de origem. Aí, então, não haveria mais motivo para dúvidas.
Definido o que deveria procurar, foi muito fácil selecionar o nome de um dos "Gigantes da Nacionalidade", embora pouco conhecido pelos compatriotas de curta memória: Almirante Braz Dias de Aguiar, o "Bandeirante das Fronteiras Remotas"
Braz de Aguiar, falecido em 17 de setembro de 1947, ainda no cargo de "Chefe da Comissão Demarcadora de Limites – Primeira Divisão", prestou serviços relevantes ao país durante 40 anos corridos, sendo que destes, 30 anos dedicados à Amazônia, por ele demarcada por inteiro. Se, nos dias correntes, o Brasil já solucionou todas as pendências que recaiam sobre os 10.948 quilômetros que separam a nossa maior região natural dos países vizinhos, tudo se deve ao trabalho incansável e competente de Braz de Aguiar, pois de suas observações astronômicas e da precisão dos seus cálculos resultaram mais de 500 pontos astronômicos que definem, juntamente com acidentes naturais, essa longa divisória.
Todas as campanhas de Braz de Aguiar foram registradas em detalhados relatórios despachados para o Ministério das Relações Exteriores, a quem a Comissão Demarcadora era subordinada.
Além desses relatórios específicos, Braz de Aguiar ainda fez publicar trabalhos detalhados sobre determinadas áreas, que muito contribuíram para desvendar os segredos da Amazônia.
Um desses trabalhos denominado "O VALE DO RIO NEGRO", classificado pelo Chefe da "Comissão Demarcadora de Limites – Primeira Divisão" como um subsídio para "a geografia física e humana da Amazônia", foi encaminhado ao Ministério das Relações Exteriores no mês de janeiro de 1944, trazendo no seu bojo a resposta definitiva à indagação "IANOMÂMI! QUEM?.
No tocante às tribos indígenas do Vale do Rio Negro, incluindo as do tributário Rio Branco, afirma o trabalho que "são todas pertencentes às famílias ARUAQUE e CARIBE, sem aludir à existência de alguns povos cujas línguas se diferenciam profundamente das faladas pelas duas coletividades citadas". Prossegue o autor: "Tais povos formam as chamadas tribos independentes, que devem ser consideradas como restos de antigas populações cuja liberdade foi grandemente prejudicada pela ação opressora de vizinhos poderosos". Também os índios "TUCANOS" constituem uma família a parte, complementa o trabalho.
Dito isto, a obra cita os nomes e as localizações das tribos aruaques no Vale do Rio Negro, em número de treze, sem que da relação conste a pretensa tribo "IANOMÂMI".
Em seguida, foram listadas as tribos caribes, bem como a sua localização: ao todo são sete as tribos, também ausente da relação o nome "IANOMÂMI". Dentre as chamadas tribos independentes do Rio Negro, em número de cinco, também não aparece qualquer citação aos "IANOMÂMIS".
Para completar o quadro, a obra elaborada por Braz de Aguiar ainda faz menção especial ao grupo "TUCANO", pelo simples fato de compreender quinze famílias, divididas em três ramos: o oriental, que abrange as bacias dos rios UAUPÉS e CURICURIARI; a ocidental, ocupando as bacias do NAPO, PUTUMAIO e alto CAQUETÁ, e o setentrional, localizado nas nascentes do rio MAMACAUA. Os "IANOMÂMIS" também não apareceram entre os "TUCANOS".
Para completar a listagem dos povos da bacia do RIO NEGRO, a obra ainda faz menção a uma publicação de 1926, composta pelas "MISSÕES INDÍGENAS SALESIANAS DO AMAZONAS", que descreve todas as tribos da bacia do RIO NEGRO sem mencionar a existência dos "IANOMÂMIS".
Assim sendo, pode-se afirmar, sem medo de errar, que esse povo "não existiu e não existe" senão nas mentes aedilosas dos inimigos do Brasil.
Menna Barreto e outras fontes fidedignas afirmam que coube a uma jornalista romena, CLAUDIA ANDUJAR, mencionar, pela primeira vez, em 1973, a existência do grupo indígena por ela denominado "IANOMÂMI", localizado em prolongada faixa vizinha à fronteira com a VENEZUELA.
Interessante ressaltar que a jornalista que "inventou" os "IANOMÂMIS" não agiu por conta própria, mas inspirada pela organização denominada "CHRISTIAN CHURCH WORLD COUNCIL" sediada na SUIÇA, que, por seu turno, é dirigida por um Conselho Coordenador instruído por seis entidades internacionais: "Comitê International de la Defense de l´Amazon"; "Inter-American Indian Institute"; "The International Ethnical Survival"; "The International Cultural Survival"; "Workgroup for Indigenous Affairs" e "The Berna-Geneve Ethnical Institute".
Releva, ainda, destacar o texto integral do item I, das "Diretrizes" da organização referentes ao BRASIL: "É nosso dever garantir a preservação do território da Amazônia e de seus habitantes aborígines, para o seu desfrute pelas grandes civilizações européias, cujas áreas naturais estejam reduzidas a um limite crítico".
Ficam assim bem caracterizadas as intenções colonialistas dos membros do "CHRISTIAN CHURCH WORLD COUNCIL", ao incentivarem a "invenção" dos ianomâmis e a sua localização ao longo da faixa de fronteiras.
Trata-se de iniciativa de fé púnica, como soe ser a artificiosa invenção de um grupo étnico para permitir que estrangeiros venham a se apropriar de vasta região do Escudo das Guianas, pertencente ao Brasil e, provavelmente, rica em minérios. O ato se reveste de ilegitimidade passiva e de impossibilidade jurídica. Sendo, pois, um ato criminoso, a criação de "Reserva Ianomâmi" deve ser anulada e, em seguida, novo estudo da área deverá ser conduzido para o possível estabelecimento de novas reservas, agora descontínuas, para abrigar os grupos indígenas instalados na mesma zona, todos eles afastados entre si, por força do tradicional estado de beligerância entre os grupos étnicos "aruaques" e 'caribes'.
Outras providências legais devem ser adotadas, todavia, para enquadrar os "zelosos" funcionários da FUNAI que se deixaram enganar e os "competentes" servidores do Ministério da Justiça que induziram o Ministro da Pasta e o próprio Presidente da República a aprovarem a decretação de reserva para um grupo indígena inexistente. Sobre estes últimos poderia ser aplicada a "Lei de Segurança Nacional", artigos 9 e 11, por terem eles contribuído para um futuro seccionamento do território nacional e um possível desmembramento do mesmo para entrega a outro ou outros Estados.


Nunca esqueça:
Quem ama não vê defeitos. Quem odeia não vê qualidades. Quem é amigo vê as duas coisas e ainda assim continua amigo.
"Embora ninguém possa voltar atrás e  fazer um novo começo, qualquer um pode  começar agora e fazer um novo fim".

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Da guerrilha ao poder e as suspeitas de corrupção‏

Por Maria Lima e Luiza Damé
O mais ideológico dos partidos no passado, PCdoB teria abandonado a própria história, dizem especialistas
BRASILIA. Que partido é esse, que fez história na Guerrilha do Araguaia e agora surge como parceiro dos ruralistas na elaboração do Código Florestal e está envolvido em denúncias de corrupção, em pelo menos, dois setores do governo: Ministério do Esporte e Agência Nacional de Petróleo (ANP)?
Tido como o partido mais ideológico desde que nasceu da dissidência do PCB, em 1960, o PCdoB ainda tem como marca a foice e o martelo cruzados simbolizando a aliança de operários e camponeses. Mas vive uma crise de identidade com suas bandeiras e ideologias marxistas-leninistas desde que se impôs uma perestróika à brasileira, quando chegou ao poder pelos braços do PT.
Do antigo Partidão (PCB), o deputado Roberto Freire (SP), presidente do PPS, diz que os comunistas (do PCB) no Brasil já foram acusados de tudo, menos de corrupção. Até o PCdoB chegar ao Governo. Há alguns meses, a revista "Época" teve acesso a vídeos, cheques e documentos, que, segundo a reportagem, fazem parte de uma investigação do Ministério Público Federal no Rio, sobre o esquema de corrupção montado na ANP, presidida pelo ex-deputado Haroldo Lima (PCdoB-BA), envolvendo a autorização para funcionamento de distribuidoras de combustível. O dinheiro da propina iria reforçar o caixa do PcdoB.
- Depois que o PT chegou ao poder, amplos setores da esquerda brasileira vêm num processo de degradação perigosíssimo. No governo, o PCdoB aparelhou o Ministério do Esporte e a ANP, e deu no que deu. Os comunistas, na história brasileira, sempre foram muito criticados. Mas nunca acusados de corrupção - diz Freire.
- O PcdoB não arriou suas bandeiras do comunismo. Tivemos uma aproximação gigante com os pequenos proprietários de terras. Onde chegamos, as pessoas vêm nos cumprimentar - afirma Haroldo Lima, negando o desvirtuamento das bandeiras do PcdoB.
A principal base política do partido, além de sindicatos, é a União Nacional dos Estudantes (UNE), que teve entre seus presidentes Orlando Silva e a deputada Manuela Dávila (PCdoB-RS), e que também é acusada de ter sido cooptada pelo dinheiro público, abandonado a independência dos movimentos estudantis.
Para o historiador Marco Antônio Villa, professor da Universidade Federal de São Carlos, o PCdoB abandonou a sua própria história, abriu as portas para celebridades, que conquistam votos, mas não dão consistência ideológica, e passou a se envolver em situações nebulosas. Essa guinada, diz, se dá a partir da eleição de Lula à presidência da República, quando o PCdoB conquista espaço no poder.
O historiador lembra que o PCdoB nasceu em 1962, de um racha do PCB, e seguiu o modelo chinês de Mao Tse Tung. Depois veio o golpe militar de 1964, a Guerrilha do Araguaia, e o partido passou apoiar o PMDB. Após a redemocratização, o PCdoB ressurge como um partido "pequeno, mas ideológico".
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A divisão territorial do Pará é vontade de ladrões.

A divisão territorial do Pará é vontade de ladrões. A denúncia, do Padre Antônio Vieira, foi feita em carta a Dom João IV, rei de Portugal. Sabe quando, leitor? Em abril de 1654. Não deixe de ler.
 
josémariaLealpaes
 
  
TAPAJÓS E CARAJÁS: FURTO, FURTEI, FURTAREI José Ribamar Bessa Freire (*)  -  09/10/2011 - Diário do Amazonas 
   Essa foi a vaia mais estrondosa e demorada de toda a história da Amazônia. Começou no dia 4 de abril de 1654, em São Luís do Maranhão, com a conjugação do verbo furtar, e continuou ressoando em Belém, num auditório da Universidade Federal do Pará, na última quinta-feira, 6 de outubro, quando estudantes hostilizaram dois deputados federais que defendiam a criação dos Estados de Tapajós e Carajás. 
 A vaia, que atravessou os séculos, só será interrompida no dia 11 de dezembro próximo, quando quase 5 milhões de eleitores paraenses irão às urnas para votar, num plebiscito, se querem ou não a criação dos dois Estados desmembrados do Pará, que ficará reduzido a apenas 17% de seu atual território caso a resposta dos eleitores seja afirmativa.
 A proposta de divisão territorial não é nova. Embora o fato não seja ensinado nas escolas, o certo é que Portugal manteve dois estados na América: o Estado do Brasil e o Estado do Maranhão e Grão-Pará, cada um com governador próprio, leis próprias e seu corpo de funcionários. Somente um ano depois da Independência do Brasil, em agosto de 1823, é que o Grão-Pará aderiu ao estado independente, com ele se unificando.
 Pois bem, no século XVII, a proposta era criar mais estados. Os colonos começaram a pressionar o rei de Portugal, D. João IV, para que as capitanias da região norte fossem transformadas em entidades autônomas. O padre Antônio Vieira, conselheiro do rei de Portugal, D. João IV, convenceu o monarca a fazer exatamente o contrário, criando um governo único do Estado do Maranhão e Grão-Pará sediado inicialmente em São Luís e depois em Belém. Para isso, o missionário jesuíta usou um argumento singular. Ele alegava que se o rei criasse outros estados na Amazônia, teria que nomear mais governadores, o que dificultaria o controle sobre eles. É mais fácil vigiar um ladrão do que dois, escreveu Vieira em carta ao rei, de 4 de abril de 1654: “Digo, senhor, que menos mal será um ladrão que dois, e que mais dificultoso será de achar dois homens de bem que um só”.
         Num sermão que pregou na sexta-feira santa, já em Lisboa, perante um auditório onde estavam membros da corte, juízes, ministros e conselheiros da Coroa, o padre Vieira, recém-chegado do Maranhão, acusou os governadores, nomeados por três anos, de enriquecerem durante o triênio, juntamente com seus amigos e apaniguados, dizendo que eles conjugavam o verbo furtar em todos os tempos, modos e pessoas. Vale a pena transcrever um trecho do seu sermão:´ - “Furtam pelo modo infinitivo, porque não tem fim o furtar com o fim do governo, e sempre lá deixam raízes em que se vão continuando os
furtos. Esses mesmos modos conjugam por todas as pessoas: porque a primeira pessoa do verbo é a sua, as segundas os seus criados, e as terceiras quantos para isso têm indústria e consciência”.
         Segundo Vieira, os governadores ”furtam juntamente por todos os tempos”. Roubam no tempo presente , “que é o seu tempo” durante o triênio em que governam, e roubam ainda ”no pretérito e no futuro”. Roubam no passado perdoando dívidas antigas com o Estado em troca de propinas, “ vendendo perdões” e roubam no futuro quando “empenham as rendas e antecipam os contrato, com que tudo, o caído e não caído, lhe
vem a cair nas mãos”.
         O missionário jesuíta, conselheiro e confessor do rei, prosseguiu: “Finalmente, nos mesmos tempos não lhe escapam os imperfeitos, perfeitos, mais-que-perfeitos, e quaisquer outros, porque furtam, furtavam, furtaram, furtariam e haveriam de furtar mais se mais houvesse. Em suma, que o resumo de toda esta rapante conjugação vem a ser o supino do mesmo verbo: a furtar, para furtar. E quando eles têm  conjugado assim toda a voz ativa, e as miseráveis províncias suportado toda a passiva, eles como se tiveram feito grandes serviços tornam carregados de despojos e ricos; e elas ficam roubadas e consumidas”.
     Numa atitude audaciosa, padre Vieira chama o próprio rei às suas responsabilidades, concluindo: “Em qualquer parte do mundo se pode verificar o que Isaías diz dos príncipes de Jerusalém: os teus príncipes são companheiros dos ladrões. E por quê? São companheiros dos ladrões, porque os dissimulam; são companheiros dos ladrões, porque os consentem; são
companheiros dos ladrões, porque lhes dão os postos e os poderes; são companheiros dos ladrões, porque talvez os defendem; e são finalmente, seus companheiros, porque os acompanham e hão de acompanhar ao inferno, onde os mesmos ladrões os levam consigo”.
 Os dois novos Estados – Carajás e Tapajós – se criados, significam mais governadores, mais deputados, mais juizes, mais tribunais de contas, mais mordomias, mais assaltos aos cofres públicos. Por isso, o Conselho Indígena dos rios Tapajós e Arapiuns, sediado em Santarém, representando 13 povos de 52 aldeias, se pronunciou criticamente em relação à proposta. Em nota oficial, esclarece: “Os indígenas, os quilombolas e os trabalhadores da região nunca estiveram na frente do movimento pela criação do Estado do Tapajós, porque essa não era sua reivindicação e também porque não eram convidados. Esse movimento foi iniciado e liderado nos últimos anos por políticos. E nós temos aprendido que o que é bom para essa gente dificilmente é bom para nós”. 
  
((*)  O professor José Ribamar Bessa Freire coordena o Programa de Estudos dos Povos Indígenas (UERJ), pesquisa no Programa de Pós-Graduação em Memória Social (UNIRIO). 

Que tal pedir o manual de terrorismo?

PARECE ATÉ BRINCADEIRA PORÉM ACONTECEU.E NAO FOI O TIRIRICA O AUTOR NÃO.
[
 
COMISSÕES / DEFESA NACIONAL
27/10/2011 - 17h07
Aloysio Nunes pede informações sobre suposto manual de espionagem do Exército 
[Senador Aloysio Nunes (PSDB-SP)     ]
A Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) aprovou nesta quinta-feira (27) requerimento do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) para envio de pedido de informação ao ministro da Defesa, Celso Amorim, sobre a existência do Manual de Campanha - Contra-Inteligência, elaborado pelo Exército, com normas e instruções para ações de espionagem interna que poderia atingir qualquer cidadão.
A informação sobre o manual foi publicada pela revista semanal Carta Capital, na edição de 19 de outubro, em reportagem intitulada "Paranóia verde-oliva". Aloysio Nunes (PSDB-SP) quer que o ministro confirme, ou não, a existência do manual. Em caso de resposta afirmativa, quer ainda que ministro diga se pretende manter em vigor as orientações. Por último, pede que Celso Amorim informe se a Marinha e a Aeronáutica possuem manuais do mesmo gênero.
O requerimento terá que passar ainda pelo exame da Mesa do Senado e, se aprovado, será então encaminhado ao Ministério da Defesa.
Documento reservado
De acordo com a revista, o manual foi produzido em 2009, ainda no governo Lula e com apoio do então ministro da Defesa, Nelson Jobim.Com 162 páginas, o texto foi classificado internamente como "reservado" e ainda não teria chegado ao conhecimento, até o momento da reportagem, de Celso Amorim, o sucessor de Jobim.
Conforme a reportagem, assinada pelo jornalista Leandro Fortes, "trata-se de um conjunto de normas e orientações técnicas que reúne, em um só universo, todas as paranóias de segurança herdadas da Guerra Fria e mantidas intocadas, décadas depois da queda do muro de Berlim, do fim da ditadura e nove anos após a chegada do 'temido' PT ao poder".
Ainda na linha do texto, o documento elaborado pelo Estado Maior do Exército "tem de tudo", a começar pelo fato de "os generais ainda não terem se despido da prática de espionar a vida dos cidadãos comuns". Diz a reportagem que o manual lista como potenciais inimigos - definidos como "forças/elementos adversos" - praticamente toda a população não fardada do país e os estrangeiros. Haveriam citações genéricas a movimentos sociais, ONGs e demais órgãos governamentais, de "cunho ideológico ou não".
Gorette Brandão / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

O que é terrorismo?

O que é terrorismo?

Mentes doentes e não religiões produzem terrorismo. Um economista político paquistanês debate o conceito de terrorismo
Desde 11 de Setembro de 2001, terrorismo é uma palavra que não sai dos noticiários. O conceito não era novo, mas ganhou popularidade após a catástrofe das Torres Gêmeas. Hoje, com os olhos voltados para o Oriente Médio – em virtude dos últimos acontecimentos relacionados à Primavera Árabe e à questão conflituosa entre Israel e Palestina – a mídia ocidental se mostra acostumada a relacionar o tema a esta parte do mundo (e ao Sul da Ásia) e suas populações islâmicas.
Mas, afinal, o que define terrorismo? Em um texto de Niaz Murtaza, publicado no periódico paquistanês Dawn, o economista político da Universidade de Berkeley (Califórnia) tece importantes comentários e faz algumas perguntas, que permanecem sem respostas.
Ainda que não exista consenso na comunidade internacional sobre uma definição legal apropriada, pode-se, no entanto, afirmar que terrorismo significa, literalmente, usar o terror como estratégia. Mas, Murtaza sustenta que a definição é muito ampla para ser útil. Sustenta, ainda, a existência de sub-tipos de terrorismo, entre os quais o mais controverso seria o terrorismo político.
O economista entende que, apesar da controvérsia, o terrorismo político teria uma essência inequívoca: “deliberadamente atacar fisicamente não-combatentes ao perseguir objetivos políticos, mesmo que estes objetivos sejam justos”.
Sendo assim, Murtaza questiona e analisa:
1 – Quem luta pela liberdade não pode ser considerado terrorista?
Lutadores pela liberdade encarando fortes exércitos geralmente começam a alvejar não-combatentes e justificam seus meios repugnantes, argumentando a justiça de seus objetivos. Se considerados terroristas, isso significa que os fins não justificam os meios e muitos movimentos de resistência global, por exemplo, no Afeganistão, na Índia, no Paquistão e Colômbia estão engajados em terrorismo.
2 – Estados cometem terrorismo?
Estados que, inadvertidamente, matam não-combatentes durante combate, não cometem terrorismo, mas podem ser responsabilizados por crimes de guerra (ofensa igualmente séria, se eles não seguirem as lei internacionais de proteção a não-combatentes durante guerras).
O terrorismo de Estado somente se configuraria quando oficiais de alta-patente dessem apoio material a terroristas ou soldados para deliberadamente alvejar não-combatentes. Assim, teoricamente, as perdas civis causadas inadvertidamente pelos americanos no Iraque durante combate não podem ser consideradas terrorismo, apesar de algumas delas poderem consituir crimes de guerra. Entretanto, a tortura de prisioneiros, devidamente aprovada pelos oficiais da era-Bush, certamente configura terrorismo de Estado, bem como o ataque à bomba em Hiroshima, provavelmente o mais destrutivo ataque terrorista de todos os tempos.
3 – Quem é o responsável pelas milhares de pessoas mortas em atentados terroristas no Paquistão?
Alguma pessoas culpam os governos paquistanês e americano, argumentando que suas políticas provocaram militantes ao terrorismo. ‘Provocação’ é um termo jurídico que pode ser usado para mitigar alguns crimes. Mulheres britânicas que matam maridos altamente abusivos enquanto em estado de trauma, podem alegar provocação em suas defesas, mas meramente para requerer uma sentença mais leve. Além disso, não lhes é dado direito de matar qualquer um em retaliação, nem seus parentes podem invocar ‘provocação’ para matar seus maridos. Devido a esses severos requerimentos, pode alguém do FATA (Áreas Tribais Administradas pela Federação), mesmo que ele ou ela infelizmente perca um familiar não-combatente para a ação militar dos Estados Unidos ou do Paquistão justificadamente invocar ‘provocação’ se ele ou ela viajar até Islamabad ou Karachi (cidades paquistanesas) para se vingar exatamente em não-combatentes, ao invés de se decidir pela curta jornada aos perpetradores ou aos tribunais?
Ao olhar a situação sob o ponto de vista da responsabilidade política, é verdade que ambos os governos tem contribuído indiretamente para o terrorismo na região; No entanto, essa culpabilidade política não pode diminuir a culpabilidade jurídica de terroristas. Existem outras maneiras mais razoáveis de protestar contra más políticas de governo, tais como protestos pacíficos e ações em tribunais. Existem respostas apropriadas para atos inapropriados. Aqueles que agem inapropriadamente em resposta merecem apropriada punição tais quais aqueles que praticaram o ato inapropriado original.
4 – Por fim, o terrorismo está ligado a alguma religião em particular?
Analistas tendenciosos alegam que, apesar de não todos os muçulmanos serem terroristas, quase todos os terroristas seriam muçulmanos. Fatos facilmente desmentem essa distorção. Enquanto a Al Qaeda tem atraído a maior atenção desde que atacou o Ocidente, terrorismo altamente clamoroso tem sido cometido mais frequentemente por outros, na História recente. Alguns mesmo cometidos em nome da religião, por exemplo, o Exército de Resistência do Senhor, na África, rotineiramente ataca vilarejos, decepando membros de homens, matando milhares, estuprando mulheres na frente de suas famílias e as tomando como amante (escravas sexuais). Outros foram cometidos em nome de nacionalismo e ideologia, por exemplo, os massacres civis na Ruanda, na ex-Iugoslávia, no Camboja. Porém, esses barbarismos não refletem as lições originais dessas religiões ou ideologias, assim como o barbarismo da Al Qaeda não reflete os ensinamentos islâmicos. No Islã, quem quer que mate uma pessoa inocente é como se tivesse matado toda a humanidade. Mentes doentes e não religiões produzem terrorismo.
Assim, uma análise objetiva do terrorismo demanda uma definição clara, a qual pode não agradar a poderes maiores (durante o governo Bush, a definição americana de terrorista degenerou em “qualquer pessoa que nós consideremos um”), e precisa ser baseada em fatos imparciais. Por fim, demanda diferenciação entre causas imediatas e indiretas. Até agora, esses requerimentos simples tem desconcertado governos do mundo inteiro.

Greve de servidores do Judiciário atinge mais da metade do país

Agência Brasil
Publicação: 29/10/2011 13:25 Atualização:
Brasília – A greve dos servidores da Justiça da União, que incluem funcionários da Justiça Federal e do Trabalho, já atinge 15 estados e deve crescer nos próximos dias. Na segunda-feira (31), os servidores de Minas Gerais prometem cruzar os braços, unindo-se aos de São Paulo, do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, da Bahia, de Mato Grosso, do Amazonas, Maranhão, da Paraíba, de Pernambuco, Mato Grosso do Sul, do Piauí, de Alagoas, do Ceará, de Rondônia e do Acre.

Os servidores dos estados de Goiás e do Espírito Santo decidiram aderir ao movimento no dia 7 de novembro.

Ainda não há números consolidados de servidores parados ou dos efeitos para o andamento de processos. O movimento grevista começou em junho, mas a adesão da maioria dos estados ocorreu em outubro. Os servidores pedem a aprovação do Plano de Cargos e Salários (PCS), detalhado no Projeto de Lei (PL) 6613/2009, que prevê aumento de 56% e impacto anual de R$ 7,4 bilhões. O Supremo Tribunal Federal (STF) alega que o aumento real é de apenas 31%, pois o índice de 56% não atinge toda a folha de pagamento. O último reajuste, de até 50%, foi concedido em 2006, pago em seis parcelas semestrais.

O Judiciário inseriu os gastos extras com o reajuste dos servidores no projeto orçamentário de 2012 enviado ao Executivo. A principal justificativa é que a demora em estruturar a carreira de seus servidores está motivando baixas de funcionários interessados em carreiras mais promissoras. No entanto, o Executivo cortou a proposta no documento entregue ao Congresso Nacional, alegando que não haveria dinheiro em caixa para pagar o aumento pleiteado.

Para tentar avançar nas negociações, os servidores aceitaram parcelar o reajuste em até seis vezes semestrais, o que reduziria o impacto anual para cerca de R$ 1,4 bilhão. Mas, de acordo com representantes da Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União (Fenajufe), o governo está irredutível sobre a possibilidade de aumento.

Na última semana, o PCS do Judiciário entrou na pauta da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados, mas o projeto foi retirado da lista de votação e não há previsão de volta. Ao relatar o episódio em um comunicado publicado em seu site, a Fenajufe incita os servidores a ampliar as paralisações nas próximas semanas como resposta.

Apesar do crescimento do movimento grevista, a Justiça da União continua funcionando em um dos locais onde é mais forte, o Distrito Federal. De acordo com o coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário e do Ministério Público da União no Distrito Federal (Sindjus-DF), Berilo Leão, a ideia é esperar o desenrolar das negociações no Executivo e no Legislativo para definir que posição tomar.

“Em um primeiro momento, estamos apenas fazendo atos de protesto, como o que ocorreu no Congresso recentemente, mas, caso as negociações não avancem, nada impede que também entremos em greve”, diz o representante do Sindjus-DF, que tem cerca de 10 mil filiados.

ALGUEM SABE O MOTIVO DA GREVE DO JUDICARIO?

ALGUEM SABE O MOTIVO DA GREVE DO JUDICIARIO?
Sinceramente é muito difícil entender que a classe de servidores mais bem remunerada da administração publica direta faça greve, parece ser até um desrespeito com a classe trabalhadora, os vis mortais que trabalham mais de 8 horas diárias de segunda a segunda e que come o pão que o diabo amassou neste pais.
O pior é o feriado Forense que estamos vivendo. Só porque na quarta- feira (dia 02 de novembro) será feriado (alias tem muito feriado neste pais) os caras resolveram enforcar a segunda e terça.
Pergunta-se o que o administrado tem a ver com isto? Como a justiça pode sair de férias em plena semana? Como pode entrar em uma greve?  Será que é por melhores salários, ou por diminuição da sua carga horaria exaustivatrabalham (será?) 6 horas por semana.
É uma piada de mau gosto esta greve e muito mais ainda este feriadão descarado no inicio da semana. É muita cara de pau. Tenho certeza que tem servidores da justiça que discordam do posicionamento irresponsável desta greve e inconsequente deste feriadão. Depois vêm com aquele papo furado de META 1, Meta 2, Meta sei lá o que. E o cidadão que se exploda.
Precisamos ver empenho e sacrifico também do judiciário.

domingo, 30 de outubro de 2011

MILITAR É INCOMPETENTE DEMAIS

MILITAR É INCOMPETENTE DEMAIS

Millôr Fernandes
Militar é incompetente demais!!!
Militares, nunca mais!
Ainda bem que hoje tudo é diferente, temos um PT sério, honesto e progressista.
Cresce o grupo que não quer mais ver militares no poder, pelas razões abaixo.
Militar no poder, nunca mais. Só fizeram lambanças. Tiraram o cenário bucólico que havia na Via Dutra de uma só pista, que foi duplicada e recebeu melhorias; acabaram aí com as emoções das curvas mal construídas e os solavancos estimulantes provocados pelos buracos na pista.
Não satisfeitos, fizeram o mesmo com a rodovia Rio-Juiz de Fora.
Com a construção da ponte Rio-Niterói, acabaram com o sonho de crescimento da pequena Magé, cidade nos fundos da Baía de Guanabara, que era caminho obrigatório dos que iam de um lado ao outro e não queriam sofrer na espera da barcaça que levava meia dúzia de carros.
Criaram esse maldito do Proálcool, com o medo infundado de que o petróleo vai acabar um dia.
Para apressar logo o fim do chamado "ouro negro", deram um impulso gigantesco à Petrobras, que passou a extrair petróleo 10 vezes mais (de 75 mil barris diários, passou a produzir 750 mil); sem contar o fedor de bêbado que os carros passaram a ter com o uso do álcool.
Enfiaram o Brasil numa disputa estressante, levando-o da posição de 45ª economia do mundo para a posição de 8ª, trazendo com isso uma nociva onda de inveja mundial.
Tiraram o sossego da vida ociosa de 13 milhões de brasileiros, que, com a gigantesca oferta de emprego, ficaram sem a desculpa do "estou desempregado".
Em 1971, no governo militar, o Brasil alcançou a posição de segundo maior construtor de navios no mundo. Uma desgraça completa.
Com gigantesca oferta de empregos, baixaram consideravelmente os índices de roubos e assaltos.
Sem aquela emoção de estar na iminência de sofrer um assalto, os nossos passeios perderem completamente a graça.
Alteraram profundamente a topografia do território brasileiro com a construção de hidrelétricas gigantescas  (Tucuruí, Ilha Solteira, Jupiá e Itaipu),o que obrigou as nossas crianças a aprenderem sobre essas bobagens de nomes esquisitos.
O Brasil, que antes vivia o romantismo do jantar à luz de velas ou de lamparinas, teve que tolerar a instalação de milhares de torres de alta tensão espalhadas pelo seu território, para levar energia elétrica a quem nunca precisou disso.
Implementaram os metrôs de São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Recife e Fortaleza, deixando tudo pronto para atazanar a vida dos cidadãos e o trânsito nestas cidades.
Esses militares baniram do Brasil pessoas bem intencionadas, que queriam implantar aqui um regime político que fazia a felicidade dos russos, cubanos e chineses, em cujos países as pessoas se reuniam em fila nas ruas apenas para bater-papo, e ninguém pensava em sair a passeio para nenhum outro país.
Foram demasiadamente rigorosos com os simpatizantes daqueles regimes, só porque soltaram uma "bombinha de São João" no aeroporto de Guararapes, onde alguns inocentes morreram de susto apenas.
Os militares são muito estressados. Fazem tempestade em copo d'água só por causa de alguns assaltos a bancos, seqüestros de diplomatas... ninharias que qualquer delegado de polícia resolve.
Tiraram-nos o interesse pela Política, vez que os deputados e senadores daquela época não nos brindavam com esses deliciosos escândalos que fazem a alegria da gente hoje.
Os de hoje é que são bons e honestos.
 Cadê os Impostos de hoje, isto eles não fizeram!Para piorar a coisa, ainda criaram o MOBRAL, que ensinou milhões a ler e escrever, aumentando mais ainda o poder desses empregados contra os seus patrões.
Nem o homem do campo escapou, porque criaram para ele o FUNRURAL, tirando do pobre coitado a doce preocupação que ele tinha com o seu futuro. Era tão bom imaginar-se velhinho, pedindo esmolas para sobreviver.
Outras desgraças criadas pelos militares: Trouxeram a TV a cores para as nossas casas, pelas mãos e burrice de um Oficial do Exército, formado pelo Instituto Militar de Engenharia, que inventou o sistema PAL-M.
Criaram ainda a EMBRATEL; TELEBRÁS; ANGRA I e II; INPS, IAPAS, DATAPREV, LBA, FUNABEM.
Tudo isso e muito mais os militares fizeram em 22 anos de governo.
Pensa!!
Depois que entregaram o governo aos civis, estes, nos vinte anos seguintes, não fizeram nem 10% dos estragos que os militares fizeram.
Graças a Deus!
Ainda bem que os militares não continuaram no poder!!
Tem muito mais coisas horrorosas que eles, os militares, criaram, mas o que está escrito acima é o bastante para dizermos:"Militar no poder, nunca mais!!!", exceto os domesticados.
Ainda bem que hoje estão assumindo o poder pessoas compromissadas com os interesses do Povo.
Militares jamais!
Os políticos de hoje pensam apenas em ajudar as pessoas e foram injustamente prejudicadas quando enfrentavam os militares com armas às escondidas com bandeiras de socialismo.
Os países socialistas são exemplos a todos.
ALÉM DISSO, NENHUM DESSES MILITARES CONSEGUIU FICAR RICO.

      ÊTA INCOMPETÊNCIA!!!
Millôr Fernandes
(Eu, particularmente,morro se saudades do governo militar)

Quem espera sempre alcança

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*
*
*Polícia Federal:** 60%, sendo 1/3 em outubro de 2011, 1/3 em abril de 2012
e 1/3 restante em outubro de 2012.*

*Polícia Rodoviária Federal:** 54%, sendo 1/3 em outubro de 2011, 1/3 em
abril de 2012 e 1/3 restante em outubro de 2012.*

*Receita Federal:** 72%, sendo 1/3 em outubro de 2011, 1/3 em abril de 2012
e 1/3 restante em outubro de 2012.*

*Forças Armadas:** 1/3 e 1/4, da seguinte forma: pegue um terço e vá
rezando, rezando, rezando, rezando... até chegar a um quarto... aí deite e durma.*

Cazuza, um mau exemplo à juventude

Olha só o que recebi via e-mail....desde muito ja sabia e diovulgava isto sobre este "rapaz"vo  

 

 “Cazuza um idiota morto”
GENTE!  
PARABÉNS PARA QUEM ESCREVEU ISTO COM MUITA CORAGEM.
LEIAM, É IMPORTANTE DIVULGAR.

Esse cidadão dizia "todos os meus heróis morreram de overdose". E era aplaudido.
É .. DEVIAM COLOCAR o texto abaixo NUM OUTDOOR LÁ NA PRAÇA CAZUZA, NO LEBLON...
                   Psicóloga x Cazuza!

Esta mensagem precisa ser retransmitida para todas as FAMÍLIAS!
Uma psicóloga que escreveu, corajosamente algumas verdades.

Uma psicóloga que assistiu ao filme escreveu o seguinte texto:
'Fui ver o filme Cazuza há alguns dias e me deparei com uma coisa estarrecedora.. As pessoas estão cultivando ídolos errados..
Como podemos cultivar um ídolo como Cazuza?

Concordo que suas letras são muito tocantes, mas reverenciar um marginal como ele, é, no mínimo, inadmissível.
Marginal, sim, pois Cazuza foi uma pessoa que viveu à margem da sociedade, pelo menos uma sociedade que tentamos construir (ao menos eu) com conceitos de certo e errado..              
No filme, vi um rapaz mimado, filhinho de papai que nunca precisou trabalhar para conseguir nada, já tinha tudo nas mãos. A mãe vivia para satisfazer as suas vontades e loucuras. O pai preferiu se afastar das suas responsabilidades e deixou a vida correr solta.
São esses pais que devemos ter como exemplo?
Cazuza só começou a gravar porque o pai era diretor de uma grande gravadora..
Existem vários talentos que não são revelados por falta de oportunidade ou por não terem algum conhecido importante.
Cazuza era um traficante, como sua mãe revela no livro, admitiu que ele trouxe drogas da Inglaterra, um verdadeiro criminoso. Concordo com o juiz Siro Darlan quando ele diz que a única diferença entre Cazuza e Fernandinho Beira-Mar é que um nasceu na zona sul e outro não.
Fiquei horrorizada com o culto que fizeram a esse rapaz, principalmente por minha filha adolescente ter visto o filme.Precisei conversar muito para que ela não começasse a pensar que usar drogas, participar de bacanais, beber até cair e outras coisas, fossem certas, já que foi isso que o filme mostrou.
Por que não são feitos filmes de pessoas realmente importantes que tenham algo de bom para essa juventude já tão transviada? Será que ser correto não dá Ibope, não rende bilheteria?
Como ensina o comercial da Fiat, precisamos rever nossos conceitos, só assim teremos um mundo melhor.
Devo lembrar aos pais que a morte de Cazuza foi consequência da educação errônea a que foi submetido. Será que Cazuza teria morrido do mesmo jeito se tivesse tido pais que dissesem NÃO quando necessário?
Lembrem-se, dizer NÃO é a prova mais difícil de amor.
Não deixem seus filhos à revelia para que não precisem se arrepender mais tarde. A principal função dos pais é educar..
Não se preocupem em ser 'amigo' de seus filhos.                
Eduque-os e mais tarde eles verão que você foi à pessoa que mais os amou e foi, é, e sempre será, o seu melhor amigo, pois amigo não diz SIM sempre.'

                    Karla Christine
                  Psicóloga Clínica
  CORAJOSA ... muito  corajosa !!!
                             Leu ?
          Concorda com a psicóloga?
Cazuza, um mau exemplo à juventude.
Parabéns à psicóloga corajosa.
Precisamos proteger nossos jovens, nossa família de "ídolos"como Cazuza.
CiraRosa murcha


 

 “Cazuza um idiota morto”
GENTE!  
PARABÉNS PARA QUEM ESCREVEU ISTO COM MUITA CORAGEM.
LEIAM, É IMPORTANTE DIVULGAR.

Esse cidadão dizia "todos os meus heróis morreram de overdose". E era aplaudido.
É .. DEVIAM COLOCAR o texto abaixo NUM OUTDOOR LÁ NA PRAÇA CAZUZA, NO LEBLON...
                   Psicóloga x Cazuza!

Esta mensagem precisa ser retransmitida para todas as FAMÍLIAS!
Uma psicóloga que escreveu, corajosamente algumas verdades.

Uma psicóloga que assistiu ao filme escreveu o seguinte texto:
'Fui ver o filme Cazuza há alguns dias e me deparei com uma coisa estarrecedora.. As pessoas estão cultivando ídolos errados..
Como podemos cultivar um ídolo como Cazuza?

Concordo que suas letras são muito tocantes, mas reverenciar um marginal como ele, é, no mínimo, inadmissível.
Marginal, sim, pois Cazuza foi uma pessoa que viveu à margem da sociedade, pelo menos uma sociedade que tentamos construir (ao menos eu) com conceitos de certo e errado..              
No filme, vi um rapaz mimado, filhinho de papai que nunca precisou trabalhar para conseguir nada, já tinha tudo nas mãos. A mãe vivia para satisfazer as suas vontades e loucuras. O pai preferiu se afastar das suas responsabilidades e deixou a vida correr solta.
São esses pais que devemos ter como exemplo?
Cazuza só começou a gravar porque o pai era diretor de uma grande gravadora..
Existem vários talentos que não são revelados por falta de oportunidade ou por não terem algum conhecido importante.
Cazuza era um traficante, como sua mãe revela no livro, admitiu que ele trouxe drogas da Inglaterra, um verdadeiro criminoso. Concordo com o juiz Siro Darlan quando ele diz que a única diferença entre Cazuza e Fernandinho Beira-Mar é que um nasceu na zona sul e outro não.
Fiquei horrorizada com o culto que fizeram a esse rapaz, principalmente por minha filha adolescente ter visto o filme.Precisei conversar muito para que ela não começasse a pensar que usar drogas, participar de bacanais, beber até cair e outras coisas, fossem certas, já que foi isso que o filme mostrou.
Por que não são feitos filmes de pessoas realmente importantes que tenham algo de bom para essa juventude já tão transviada? Será que ser correto não dá Ibope, não rende bilheteria?
Como ensina o comercial da Fiat, precisamos rever nossos conceitos, só assim teremos um mundo melhor.
Devo lembrar aos pais que a morte de Cazuza foi consequência da educação errônea a que foi submetido. Será que Cazuza teria morrido do mesmo jeito se tivesse tido pais que dissesem NÃO quando necessário?
Lembrem-se, dizer NÃO é a prova mais difícil de amor.
Não deixem seus filhos à revelia para que não precisem se arrepender mais tarde. A principal função dos pais é educar..
Não se preocupem em ser 'amigo' de seus filhos.                
Eduque-os e mais tarde eles verão que você foi à pessoa que mais os amou e foi, é, e sempre será, o seu melhor amigo, pois amigo não diz SIM sempre.'

                    Karla Christine
                  Psicóloga Clínica
  CORAJOSA ... muito  corajosa !!!
                             Leu ?
          Concorda com a psicóloga?

 

Comandante alerta para risco de produção de cocaína no Brasil

Alerta dado pelo  Comandante Militar da Amazonia, o general Villas Boas ( O VB - nosso ex-comandante de Companhia na Academia Militar).



COMISSÕES / RELAÇÕES EXTERIORES E DEFESA NACIONAL
24/10/2011 - 20h59
Comandante alerta para risco de produção de cocaína no Brasil 
[CRE]
A plantação de coca no Peru já chegou a áreas baixas e úmidas da Amazônia e poderá em breve chegar ao Brasil. O alerta foi feito nesta segunda-feira (24) pelo comandante militar da Amazônia, general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, durante audiência pública promovida pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), a respeito do tema "Vigilância de Fronteiras - organização, distribuição espacial na Amazônia e no sul do país".
Na abertura da audiência, que foi presidida pelo senador Fernando Collor (PTB-AL), o general informou que uma grande área da plantação de coca foi descoberta em ação conjunta das polícias do Brasil e do Peru. A plantação foi feita em áreas de índios ticunas, que vivem na região de fronteira entre os dois países. E, caso se estenda até o lado brasileiro, levará o país a deixar de ser apenas um corredor de passagem para a cocaína produzida nos países vizinhos.
- Se a coca for plantada no Brasil, o grau de complexidade será muito maior. Temos indícios da presença na região de cartéis mexicanos, que têm um modus operandi mais violento. Temos de estar muito atentos - afirmou Villas Bôas, após observar que algumas regiões de fronteira podem vir a experimentar, se não forem tomadas providências, problemas semelhantes aos do México. 
Farc
A presença de guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) na região de fronteira foi indicada como um fator de risco de insegurança, devido à sua participação no tráfico de armas e de drogas, pelo coordenador do Centro de Pesquisas Estratégicas da Universidade Federal de Juiz de Fora, Ricardo Vélez Rodrigues.
Entre outras ameaças potenciais à segurança do país, a seu ver, estão o aumento da produção de cocaína na Bolívia e a criação do "maior centro de contrabando da América do Sul" na região da Tríplice Fronteira, entre Brasil, Paraguai e Argentina.
Ainda a respeito da fronteira brasileira com a Colômbia, o jornalista Marcelo Rech, editor do site de notícias Inforel, relatou o papel exercido por soldados do Exército Brasileiro na região de Tabatinga (AM) e Letícia, do lado colombiano. Em primeiro lugar, observou, existe uma integração dos dois exércitos "além dos acordos formais", que, a seu ver, ajuda a construir confiança mútua. Em seguida, ele relatou a importância do Exército Brasileiro para a população civil dos dois lados da fronteira.
- Alguns colombianos com quem conversei me disseram como consideravam importante a presença na região dos militares brasileiros, até, por exemplo, pelo atendimento odontológico a crianças colombianas. Um soldado brasileiro me disse que ali não há distinção de idioma, bandeira ou nacionalidade, pois todos estão na Amazônia, distantes dos dois governos - relatou Rech. 
Focem
Como estímulo ao desenvolvimento das regiões de fronteira localizadas ao norte do Brasil, o chefe do Departamento da América do Sul 2 do Ministério das Relações Exteriores, ministro Clemente de Lima Baena Soares, defendeu a extensão para essas áreas de uma experiência já realizada no Mercosul - o Fundo de Convergência Estrutural (Focem). Composto por dotações anuais de US$ 100 milhões, o fundo é destinado a investimentos principalmente nos dois menores países do bloco, Paraguai e Uruguai.
- Por que não se estabelecer um Focem para a Região Norte? Com investimentos em educação, saúde, cooperação técnica e controle integrado de fronteiras, o fundo seria de fundamental importância e beneficiaria todos nossos países vizinhos - sustentou Baena.
Ao comentar os pronunciamentos dos convidados para a audiência, Collor lembrou que, apesar dos problemas existentes nas fronteiras, o Brasil vive em paz com seus vizinhos, busca o consenso e, nos últimos anos, "vem demonstrando a capacidade de promover amplo desenvolvimento, com ascensão de 30 milhões de pessoas que viviam na linha da pobreza". O senador agradeceu ainda a presença, na audiência, de representantes diplomáticos de 11 países, entre os quais os embaixadores de Rússia, Filipinas e Cuba.
Por sua vez, o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) ressaltou a importância da presença da população na segurança das fronteiras. Ele defendeu ainda a construção de uma "forte unidade" entre a universidade, o governo e as Forças Armadas, para defender o que chamou de um "grande projeto de nação".
Marcos Magalhães / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado

isto é BraZZiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiil II

   BBC Brasil
Atualizado em  27 de outubro, 2011 - 10:28 (Brasília) 12:28 GMT.

Comentário:  Algo mais para tirar o gosto pelo futebol da Copa de 2014...

Sindicato global mira obras da Copa 2014 e defende possível greve geral


João Fellet
Da BBC Brasil em Brasília
Um sindicato global que coordenou uma série de greves e mobilizações em obras da última Copa do Mundo, na África do Sul, agora tenta articular sindicatos brasileiros para exigir maiores salários e melhores condições de trabalho na construção e reforma dos estádios nacionais que vão sediar o próximo evento, em 2014.

Maracanã. AFP
Até agora, greve mais longa ocorreu no Maracanã: foram 19 dias
Segundo um representante da ICM (Internacional de Trabalhadores da Construção e Madeira), grupo que representa 12 milhões de trabalhadores mundo afora, a pressão para acelerar as obras da Copa no Brasil e condições inadequadas de trabalho estão sobrecarregando os operários, que em resposta poderão organizar uma greve geral no ano que vem, a exemplo do que ocorreu na véspera do Mundial na África do Sul.
"Se não houver uma negociação à altura de uma Copa do Mundo, que garanta aos trabalhadores condições dignas de trabalho, registro em carteira, uniformidade entre o que é pago numa cidade e em outra, é bem possível que ocorra (uma greve geral em 2012)", diz à BBC Brasil Maurício Rombaldi, membro da ICM e coordenador da Campanha por Trabalho Decente na Copa 2014.
Na África do Sul, uma campanha semelhante orquestrada pela ICM provocou 26 mobilizações e uma greve geral, que durou oito dias e paralisou 70 mil operários.
As ações geraram temores de que as obras não seriam concluídas a tempo, o que não ocorreu, e resultaram em aumento salarial de 12% para os trabalhadores sul-africanos, além de vários benefícios.
"Essa experiência gerou uma linha de atuação para grandes eventos esportivos e pode se estender também às Olimpíadas de 2016", diz Rombaldi.

Ano-chave


"Se não houver uma negociação à altura de uma Copa do Mundo, que garanta aos trabalhadores condições dignas de trabalho, registro em carteira, uniformidade entre o que é pago numa cidade e em outra, é bem  possível  que ocorra (uma greve geral em 2012) ".
Maurício Rombaldi, membro da ICM e coordenador da Campanha por Trabalho Decente na Copa 2014

Segundo Rombaldi, 2012 será um ano-chave para as negociações entre sindicatos brasileiros e as empreiteiras com obras da Copa, já que muitas construções que mal começaram têm como prazo o fim daquele ano. Isso, diz ele, resultará numa "tremenda pressão sobre os trabalhadores".
"A Copa deve deixar um legado social, deve servir de exemplo. Lutamos para que os trabalhadores atuem em boas condições, estejam mais capacitados, tenham bons salários e capacidade de emprego após a Copa."
Para José Roberto Bernasconi, presidente do Sinaenco (sindicato que representa as empresas de arquitetura e engenharia consultiva), a escassez de mão de obra na construção civil deixa os operários em posição vantajosa na negociação com as empreiteiras. "Isso pode até nos incomodar, mas no fim das contas é justo e correto que seja assim."
Ele afirma, no entanto, que eventuais greves podem atrasar obras que estão com o cronograma apertado. "Quando o cronograma tem mais folga, fica mais fácil lidar com fatores imponderáveis [como problemas climáticos ou reivindicações trabalhistas]. Mas como não temos essa folga, o problema é muito maior."

Mobilizações

Maracanã em obras. Reuters
Entre a reivindicações dos operários do Maracanã estavam maior segurança e plano de saúde individual
No Brasil, a ICM já se aproximou da maioria dos sindicatos envolvidos nas obras da Copa e apoiou dez greves e mobilizações ocorridas neste ano nos estádios Mané Garrincha (Brasília), Maracanã (Rio), Fonte Nova (Salvador), Castelão (Fortaleza), Arena Pantanal (Cuiabá) e Mineirão (Belo Horizonte).
A paralisação mais longa, no Maracanã, durou 19 dias. Os operários reivindicavam aumento do valor da cesta básica, plano de saúde individual, abono dos dias parados, segurança e melhoria da qualidade da comida.
Rombaldi diz que ainda que essas dez ações tenham resultado em ganhos para os trabalhadores, a pauta de demandas se renova constantemente, à medida que, por exemplo, ocorrem acidentes ou operários de algumas obras obtenham ganhos que outros não possuem.
Ele diz que há grande disparidade entre os benefícios concedidos nas obras de estádios em cidades grandes, como São Paulo, e em cidades menores, como Cuiabá.
Segundo Rombaldi, uma das principais atribuições da ICM é servir como fonte de dados aos sindicatos, deixando-os a par de outras negociações. "Difundimos informações para que os sindicatos trabalhem conjuntamente, para que saibam qual o limite que podem exigir".
Ele afirma que todos os sindicatos das cidades sede da Copa, além de outras organizações afiliadas da ICM, se reunirão em 17 e 18 de novembro para que atuem juntos nas negociações no ano que vem.
O encontro servirá para que os trabalhadores deliberem não só sobre a construção e reforma dos estádios, mas também sobre todas as obras de infraestrutura (como em aeroportos e corredores de ônibus) ligadas à Copa.

Salários

De acordo com Rombaldi, as construtoras estão pagando salários abaixo do mercado nas obras da Copa e há grande cobrança quanto à velocidade das construções. Ele ainda afirma que alguns alojamentos estão em péssimas condições.
"Os estádios são o grande chamariz da Copa e têm que ser exemplo de como se dão relações de trabalho. Se a situação é assim na Copa, quando há algum acompanhamento, imagine em obras menores de construção civil ou em hidrelétricas de difícil acesso."
Rombaldi afirma que a campanha pretende ir além da articulação com sindicatos e apoiar movimentos sociais em iniciativas contra remoções forçadas para obras da Copa.
Ele diz não temer as ameaças de que, caso as obras não avancem no ritmo previsto, o Brasil poderá perder o direito de sediar o evento.
"Existe pressão, a Fifa diz que pode tirar a Copa do Brasil, mas estamos falando de dignidade, de trabalho decente. Sem isso, não há justificativa para realizar uma Copa do Mundo."

Diálogo

Responsável ou corresponsável por obras em quatro estádios da Copa, a Odebrecht afirmou que mantém constante diálogo com sindicatos e que todas as condições de trabalho, incluindo os salários e situação de alojamentos, são objeto de acordos homologados pela Justiça Trabalhista.
"A intensificação do ritmo das obras, quando necessária, é feita em comum acordo com os sindicatos, mediante a contratação de mais trabalhadores, podendo chegar até a abertura de novos turnos de trabalho", diz a empresa.
A Andrade Gutierrez, que atua em quatro estádios, disse respeitar todas as determinações da legislação para contratação da mão de obra e os acordos sindicais.
A empresa diz ainda priorizar a qualificação e segurança dos trabalhadores, o respeito ao meio ambiente e o atendimento às leis vigentes.
A BBC Brasil também procurou a OAS e a Santa Bárbara (construtoras envolvidas na construção ou reforma de outros três estádios), mas elas não se manifestaram sobre as críticas.

Colaborou Paulo Cabral, da BBC em São Paulo

Veja o tamanho do escândalo


VAPT VUPT Notícias Apimentadas - quarta-feira - 26 de outubro de 2011.
A CONSTATAÇÃO...

No livro "O Chefe", de Ivo Patarra, ele escreveu o que agora vem ao conhecimento geral (vide trechos do capítulo 13). Observe que o autor cita Orlando Silva e Agnelo Queiroz como envolvidos nos fatos que ocupam a imprensa atualmente. Das várias hipóteses levantadas, parece que essa seja a grande preocupação da Presidente da República em preservar a "presunção de inocência" do seu ministro do Esporte, Orlando Silva. É que  se ele deixar de ser ministro perderá a prerrogativa de foro e a possibilidade de se tornar um novo Durval Barbosa (delator do mensalão do DEM) é grande. Caso isso aconteça, a casa vai cair...Com bastante atraso, mas vai...
Essa roubalheira  não pode terminar em PIZZA como aconteceu com o mensalão dos 40 + 1.


"Capítulo 13
Em 5 anos, Lula repassou R$ 12,6 bilhões para ONGs. Dinheiro para amigos, mal fiscalizado
A administração Lula repassou R$ 12,6 bilhões a 7.700 ONGs (Organizações Não-Governamentais) por meio de 20 mil convênios entre 2003 e 2007. Apesar dos valores expressivos, não havia mecanismos para selecionar adequadamente as entidades escolhidas como prestadoras de serviço. Quase não existiu controle na aplicação dos recursos federais, nem rigor na hora de acertar as contas. Suspeitou-se de desvios. Parte do dinheiro poderia ter sido embolsada por gente amiga. A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) encarregada de apurar irregularidades quase não avançou. Os governistas travaram as investigações. Não houve quebra de sigilos bancários e fiscais para identificar responsáveis pela eventual roubalheira.
A proposta para criar a CPI surgiu após a identificação de Jorge Lorenzetti, o amigo e churrasqueiro de Lula, como protagonista do escândalo do dossiê, no final de 2006. Na época Jorge Lorenzetti fora apontado pela Polícia Federal como o responsável pela articulação da compra do tal dossiê. Ele também era colaborador de uma ONG, a rede Unitrabalho, suspeita de desvios. A Unitrabalho recebeu R$ 5,4 milhões da Fundação Banco do Brasil.
As denúncias respingaram em Ideli Salvatti (PT-SC), então líder do partido do presidente da República no Senado. Ela teria ligações com a ONG Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar da Região Sul, que recebeu R$ 5,2 milhões do Governo Federal entre os anos de 2003 e 2007. Suspeitava-se que parte do dinheiro destinado à formação e qualificação de mão-de-obra rural teria sido usada em campanhas do PT. A filha de Jorge Lorenzetti, Natália, aliás, trabalhava no gabinete da senadora Ideli Salvatti.
Associou-se ainda o nome de Jorge Lorenzetti ao de outra ONG de Santa Catarina, a Rede 13. Entre os fundadores da entidade estava Lurian Cordeiro Lula da Silva, filha do presidente Lula. A ONG funcionaria como um braço do programa Fome Zero e teria recebido R$ 7,5 milhões do Governo Federal até ser extinta. A oposição suspeitou da Rede 13, que também serviria para repassar dinheiro público a integrantes do PT.
(...)
Enquanto Agnelo Queiroz foi ministro do Esporte, beneficiou sua base eleitoral em Brasília. As ONGs Associação João Dias de Kung Fu, Federação Brasiliense de Kung Fu, Associação dos Funcionários do Ceub e Associação Gomes de Matos receberam R$ 4,7 milhões. Houve acusações sobre a existência de listas de assinaturas simuladas para forjar frequências em cursos e de notas fiscais frias para justificar despesas a dirigentes do PC do B.
Quando Agnelo Queiroz foi substituído por Orlando Silva (PC do B-SP), o Ministério do Esporte continuou a priorizar a distribuição de recursos em favor de ONGs. Mas priorizou São Paulo, base eleitoral do novo ministro. Dos R$ 14,1 milhões distribuídos a entidades não-governamentais por Orlando Silva no início de seu mandato, a maior beneficiária foi a Confederação Nacional das Associações de Moradores, com sede na capital paulista. Recebeu R$ 5,2 milhões. A presidente da entidade era filiada ao PC do B, da mesma forma que os dirigentes de outras quatro ONGs agraciadas por Orlando Silva. Juntas, as entidades paparam outros R$ 8,9 milhões.
A ONG Bola Pra Frente, com sede em Jaguariúna (SP), recebeu R$ 8,5 milhões em 2008. Foi o terceiro maior repasse a uma entidade privada sem fins lucrativos feito pelo Ministério do Esporte naquele ano. O problema é que a presidente da ONG, vereadora Karina Valéria Rodrigues, era filiada ao mesmo PC do B do qual fazia parte Orlando Silva. Karina Valéria Rodrigues, por sua vez, escolheu a RNC Comércio de Produtos Alimentícios e Artigos Esportivos para fornecer alimentos por dois anos à sua ONG. Valor do contrato: R$ 4,4 milhões. A RNC foi a maior doadora da campanha de Karina."