Caros amigos olhem só o e-mail que recebi circulando na rede de computadores.
Agora todos querem as Forças armadas no combate ao crime organizado. Não sabem que as nossa forças armadas estão sucateadas, vivendo na penúria e família militar abandonada nestes anos que a PeTralha tem dominado a nação.
Paulo Bastos
Segue o e-mail, LEIAM e REFLITAM
TEXTO RECEBIDO:
"Na minha opinião, deve pedir auxilio ao exército. Eles possuem batalhões, pelotão de Guerra na Selva, fora o pelotão em Manaus das Forças Especiais, os gestores devem sair do salto alto e pedir auxílio as Forças Armadas, ALÉM DE SEREM RESPONSABILIZADO PELA TRAGÉDIA."
Para reflexão:
Sabe quanto ganha $$$$ um delegado, um perito criminal, um agente da PF? Remuneração justa, justíssima! Condizente com as funções que exercem.
Agora só falta o governador do Rio pedir ajuda às forças armadas para combater o crime organizado.
Conclusão:
QUANDO A COISA TÁ FICANDO "FEIA", SEM CONTROLE, PEDEM SOCORRO ÀS FFAA.
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LOBO e MATZUNAGA - NARRATIVA DOS FATOS !
Esclarecimento dos Fatos:
Na sexta feira a noite dia 12.11, toda a galera da DRE estava reunida em fazendo um churrasco na ANSEF AM. No churrasco, os colegas já estava falando dos meios que não existia para cumprir a missão que estava na iminência de acontecer. O APF Lobo disse que tinha que conseguir dinheiro para o rancho, além do cozinheiro, fora as embarcações que estavam em péssimas condições. O APF Leonardo tinha acabado de chegar de Tabatinga/AM para ficar em missão em Manaus/AM, devido a DRE ter uma defasagem muito grande de policiais. O NO/DRE conta somente com 06 policiais e sempre estamos abarrotados de serviço, e principalmente, sem condições de trabalho.
Cabe ressaltar, que o APF Lobo foi retirado da DRE pelo atual delegado, por colocar tudo no papel, principalmente das péssimas condições que a delegacia se encontra, falta de efetivo, materiais, viaturas, e principalmente, pelo chefe da DRE nao querer nada com o serviço. Conseqüentemente, colocaram o Lobo no corredor, depois para arrumar a sala de armamento, e ele disse: a administração local não sabe o que está fazendo, porque toda irregularidade vou colocar no papel. Depois disso, mandaram ele em Tabatinga, quando retornou dia 07.11 foi lotado no DEPOM - que na verdade na maior bacia hidrográfica do mundo nao existe base do DEPOM, a base do DEPOM está inativa, somente é utilizado a base do CIAPA para guardar as lanchas que estão quebradas, somente 2 funcionando - depois do ocorrido uma. Todavia, existe uma sala com um internet banda larga, ar condicionado para o chefe do DEPOM, que nem é piloto de embarcações e não tem 1,5 ano de polícia.
No sábado dia 13.11, de manhã cedo o agente mais antigo da DRE, que chamamos informalmente como chefe do NO/DRE, porque não existe atualmente no organograma do DPF - chefe do NO/DRE, chegou para auxiliar os colegas, eles iriam subir o rio Solimões para pegar o carregamento de droga que estava descendo. O chefe do NO/DRE ligou para o delegado da DRE que nem atendeu o telefone, melhor estava desligado, ressaltando que leva a VTR para casa, para conseguir dinheiro para comprar o rancho do pessoal, ressaltando, dentro do rio Solimões não existe restaurante ou algo semelhante, então o chefe doNO/DRE ligou para os colegas que estão com suprimento de fundos, logo um agente lotado em outra delegacia conseguiu a verba para o rancho. O agente chefe do NO/DRE, ligou para o DREX para conseguir a lancha, foi utilizado uma lancha que foi apreendida semana passada por traficantes, como nao temos lancha em condições o DREX autorizou sair com a lancha que nem foi autorizada pela justiça - vide as condições que estava tudo sendo emendado. ( sem lancha, sem dinheiro, sem rancho, sem comunicação com a SR que seria o ideal ter o global star)
O agente chefe do NO/DRE conseguiu reunir 07 policiais para a missão e duas lanchas. sendo 03 do NO\DRE, 01 em missão ( Leonardo) e 03 do DEPOM. Quando fomos levar o pessoal no flutuante, o APF Lobo levou muita munição de 5,56, pois ja sabiam que poderiam ter um confronto, foi levado também o Sofie.
A Abordagem:
Na madrugada do dia 17.11, os policiais fazendo fiscalização róximo ao município de Anamã, em uma madrugada bem escura, com duas lanchas. Uma lancha estavam os APF´s Charles, Décio, Leonardo e Lobo e outra com os APF´s Roberval, Andrade e Ivon. Em certo momento, o APF Charlesobservou duas lanchas descendo o Rio, logo a equipe se dividiu.Conversando com o APF Charles, ele disse que nao conseguiu ver os peruanos na embarcação pelo Sofie, porque estavam deitado, conseguiu ver o piloto e a droga embaixo de um toldo. Quando estavam chegando para a abordagem os APF Charles e Leonardo disseram Polícia Federal, os vagabundos focaram com a luz da embarcação e já começaram mandar tiros - Fuzis 5.56, munição perfurante. O Décio disse que foi muito tiro, muito mesmo, só escutava o barulho da embarcação sendo furada pelos tiros e os vagabundos estavam em um canoão de madeira, sendo muito mais fácil o abrigo..
O APF Leonardo foi o primeiro a cair, com um tiro na cabeça. O APF Lobo que estava pilotando a embarcação diante do fato começou a atirar com sua pistola, sabendo que Lobo é campeão de tiro prático no Amazonas, sua pistola parou aberta, então pegou o fuzil do Leonardo que já estava morto, no momento que ele pegou o fuzil do Leonardo já trocou o carregador e continuou atirando. O APF Charles já tinha sido atingido e foi para a polpa da embarcação. O APF Décio estava com o XM15 em um dado momento o XM15 parou de funcionar e ele pegou a pistola e continuou atirando - o XM15 salvou a vida do APF Décio pois um dos projéteis dos traficantes acertou o fuzil e ele parou de funcionar, ele percebeu isso quando somente quando chegou a Manaus/AM. Em um dado momento o APF Décio percebeu que estava atirando sozinho, logo parou de atirar e observou os colegas mortos e o APF Charles ferido.
Os outros integrantes que estavam abordando uma outra embarcação no rio a noite, voltaram para auxiliar o pessoal mas o confronto já tinha terminado, os APFs ainda atiraram para saturar toda área e a embarcação, mas os vagabundos tinham pulado da embarcação. Os colegas da outra embarcação encostaram e rapidamente colocou os colegas mortos para serem levados ao município de Codajás, do local do confronto até Codajás são aproximadamente 2 horas, e foi uma dificuldade para os colegas porque o APF Charles estava ferido, dizendo palavras para serem passadas a família, pensando que ele iria falecer também. Os colegas passaram uma situação de terror.
Fatos a posteriori:
Vários colegas foram para o local, nao existe um plano de gerenciamento de crise - esta tudo no "BARATA VOA", mas até o momento o SR não chamou auxilio ao exercito, em Manaus tem o CENTRO DE INSTRUÇÃO DE GUERRA NA SELVA - CIGS, então os militares conhecem muito bem a SELVA. Na embarcação dos traficantes tinham 04 peruanos das FARCs e dois brasileiros, os peruanos estavam fortemente armados. Na missão, não existia nem dinheiro para o rancho, depois da merda, foi conseguido dinheiro pelo DG para tudo, foi repassado nas comunidades locais recompensas para os posssiveis assassinos, então através de informantes conseguiu achar o brasileiro piloto da canoa, que estava na mata próximo a uma comunidade, ele nao sabe onde esta o irmão dele que é brasileiro e nem os peruanos, mas ele informou que eles estão ainda armados. Uma família que alojou os traficantes, próximo ao local do confronto também foi presa.
Observando o problema atual, o SR esta pedindo ajuda para policiais de Brasília, COT, etc., pelo conhecimento de todos, sabemos que se jogar policiais que não são da região, vai acontecer um outro desastre. Além de que, muitos policiais novos da ultima não tem curso de fuzil, pois foi retirado da grade horária da ANP.
Em minha opinião, deve pedir auxilio ao exercito, eles possuem batalhões, pelotão de Guerra na Selva, fora o pelotão em Manaus das Forças Especiais, os gestores devem sair do salto alto e pedir auxílio às Forças Armadas, ALÉM DE SEREM RESPONSABILIZADAS PELA TRAGÉDIA.
REDWOLF.
Postagem do REDWOLF